Checar se a porta de casa está fechada várias vezes, lavar as mãos de forma repetitiva ou ter pensamentos não reais sobre uma crença podem ser características do Transtorno Obsessivo Compulsivo ( TOC). Uma condição psiquiátrica que atinge cerca de 8 milhões de brasileiros.  

Trata-se de um quadro de difícil manejo, marcado por pensamentos inconvenientes que invadem a cabeça sem aviso prévio. Eles podem ou não serem seguidos por um rito ou um comportamento repetido, que serve de escape para aliviar a ansiedade e os sintomas. “Apesar de afetar tanta gente, pouco se sabe sobre as origens do problema. Acreditamos que ele seja o resultado da interação de um fator genético com fatores ambientais”, explica o psiquiatra do Instituto Real Neuro, Dr. Adriano Menezes, acrescentando que é possível ter qualidade de vida com TOC.  

Um paciente se beneficia significativamente quando encontra um tratamento e acompanhamento correto.  Os acompanhamentos psiquiátrico e psicológico são de fundamental importância para garantir a saúde mental e qualidade de vida. Pois, os ensaios clínicos nos últimos anos têm demonstrado que as drogas que afetam os neurotransmissores, principalmente a serotonina e noradrenalina, podem diminuir significativamente os sintomas do TOC .  

Mais de três quartos dos pacientes são ajudados por estes medicamentos, e em mais de metade dos pacientes, os medicamentos aliviam os sintomas pois diminuem a frequência e intensidade das obsessões e compulsões. Ainda de acordo com Dr. Adriano, a intervenção psiquiátrica favorece os pacientes, havendo diminuição dos sintomas em um prazo mínimo de três semanas ou mais. “Se um paciente não responde bem a um medicamento específico ou tem efeitos colaterais inaceitáveis, a combinação ou substituição por outro psicofármaco poderia apresentar uma melhor resposta terapêutica”, conclui. 

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