Depois de emendar recentemente dois feats de extremo sucesso nas plataformas digitais – “Resenha Lá Em Casa”, de Kevin O Chris (5.500.000 streamings Spotify) e “Para Não”, do MC WM, com Jerry Smith, (2.800.000views no Youtube em apenas uma semana de lançamento) Pocah estreou nesta sexta-feira, dia 23 de agosto, “Pode Chorar”, a primeira música solo com novo nome artístico e a expectativa não poderia ser mais positiva.
“Pode Chorar” traz discurso feminista e empoderador. Mais uma vez, a cantora mostrará um projeto que fala sobre a liberdade feminina e quebra estigmas e rótulos arcaicos.
Assim, percebemos a preocupação da cantora com as mensagens que a mesma evoca em seu público e nos temas de suma importância que a sociedade debate hoje. Exemplo disso é a repercussão e engajamento de “Não sou obrigada”. Feminista e cheia de atitude, o single e clipe acumulam números grandiosos – são 36 milhões de visualizações no Youtube e mais de 30.400.00 de streamings no Spotify.
Em forte processo de ascensão, Pocah usa sua voz para promover reflexões e mudanças, e traz, assim, a importância social que a música carrega para atingir as pessoas. “Pode Chorar é muito especial para mim por alguns motivos, dentre eles: o fato de ser meu primeiro lançamento solo com novo nome artístico e pela letra evidenciar uma mensagem muito importante de feminismo e servir de inspiração para meus fãs e para todas as mulheres”, comenta a cantora.
Em trecho da letra, produzida pela Hitmaker Produções, — “Eu hoje vou fazer a festa/ Usar o que ele detesta/ Hoje vou me libertar/ Ele pode implorar / Que vai ser muito pior /Vai aprender a viver só — Pocah enaltece o poder de escolha da mulher, de usar as roupas que a fazem se sentir bem consigo mesma, de ser o que ela de fato é, independente da opinião e vontade do homem. Livre, dona de si, não há padrão que possa moldar uma mulher; ela controla os rumos e caminhos de sua vida.
Já o clipe, dirigido por Philippe Noguchi, traz uma estética sofisticada e diferenciada. Ao mesmo tempo em que ressalta grande referência pop, traz um tipo de fotografia novo, pouco usado em produções audiovisuais do gênero funk, retratando alguns aspectos mais surreais e uma paleta geral de cores mais fria e neutra nos ambientes cenográficos.
Com transição de referências no videoclipe, há combate do controle imposto, dos padrões sociais e do machismo enraizado evidenciando, dessa maneira, a liberdade que a mulher traz com sua vida. Isso pode ser exemplificado através de uma das colocações de cena do clipe: diversos quadros na parede com homens nas molduras, formando uma “coleção” de namorados, o que é comumente enxergado por ser uma prática masculina e não feita pelas mulheres.
Importante dizer que Pocah, um dos maiores nomes do funk feminino no país, possui todos seus shows previamente esgotados e agenda lotada até fim desse ano. Fora isso, são mais de 2,9M de ouvintes mensais no Spotify, 1,78M inscritos no Youtube e mais de 12 milhões de seguidores no somatório de suas redes sociais. Com personalidade marcante, Pocah só está começando. O público pode esperar muita coisa boa por vir!