Desde 2017, Fabio Porchat organiza o “Prêmio Prio do Humor”, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Destinada a artistas e espetáculos teatrais de comédia que acontecem nas capitais paulista e carioca, a premiação é feita através de um júri especializado, que escolhe nas categorias: texto, performance, direção, espetáculo e especial.
As cerimônias de premiação serão dia 21 de março, em São Paulo, e uma semana depois, dia 28, no Rio de Janeiro. Além disso, todos os anos, o Prêmio homenageia duas grandes personalidades da comédia. Este ano, em São Paulo, será Silvetty Montila e no Rio, Eduardo Dussek.
“É muito difícil a comédia ser homenageada e premiada no mundo. Eu acredito que esse prêmio exalta o humor e o coloca no pedestal que ele merece”, conta Porchat. “O Prêmio do Humor mostra pra todos que o humor precisa ser valorizado e que a classe humorística está fazendo comédia de qualidade”, completa.
Entre os indicados ao prêmio estão nomes como Pedro Cardoso (por O Recém-Nascido), Grace Gianoukas (Nasci Pra Ser Dercy) e Fafy Siqueira (em Kiss Me Kate), todos na categoria performance, em São Paulo. No Rio, concorrem na mesma categoria os atores Otávio Muller (por O Caso), Fernando Caruso (O Jovem Frankenstein) e Eduardo Sterblitch (por Beetlejuice, o Musical). “Esse ano, os jurados assistiram mais de 60 peças no Rio e em São Paulo. Temos nomes de todos os tipos, desde os consagrados até atores que estão começando, e modalidades diferentes, como stand up e monólogo. Isso é a pluralidade do humor, se fez o povo rir, tá dentro do prêmio”, explica.
Veja, abaixo, os indicados em cada categoria:
SÃO PAULO
TEXTO
Pedro Cardoso, por “O Recém Nascido”
Newton Moreno, Alessandro Toller e LaMínima, por “A Divina Farsa”
Neyde Veneziano, Dagoberto Felz, Thelores Drag e Alexia Twister, por “Revista Babadeira”
DIREÇÃO
Neyde Veneziano, por “Revista Babadeira”
Guilherme Weber, por “Gargalhada Selvagem”
Eric Lenate, por “The Money Shot”
Maria Helena Chira, por “A Origem do Mundo”
PERFORMANCE
Maurício de Barros, por “Veraneio”
Grace Gianoukas, por “Nasci Pra Ser Dercy”
George Sauma, por “Alguma Coisa Podre”
Fafy Siqueira, por “Kiss me Kate”
Alexia Twister, por “O Diletante”
Edyelle Brandão, por “A Igreja do Diabo”
Pedro Cardoso, por “O Recém Nascido”
Thiago Ventura, por “Modo Efetivo 2”
Rodrigo Fagundes, por “Gargalhada Selvagem”
ESPETÁCULO
“A Origem do Mundo”
“Gargalhada Selvagem”
“Revista Babadeira”
“The Money Shot”
“Modo Efetivo 2”
ESPECIAL
-“A Igreja do Diabo”, pela qualidade da concepção e realização do musical independente
-Alexia Twister e Thelores, por valorizar a arte drag no teatro em Revista Babadeira, Kambalacho, O Grande Cabaret e Drag Nights
-Clube Barbixas, pelo espaço de constante estímulo à nova cena do Humor
-Circo Grafitti, pelo Cenário e Figurino (Atílio Martins) e Direção Musical (Pedro Paulo Bogosian) do espetáculo “Bossa Nova Cabaret”.
RIO DE JANEIRO
TEXTO
Bia de Queiroz, por “Insucessos de uma vida quase adulta”
Eudes Veloso, por “Pelada —A hora da Gaymada”
Geraldo Carneiro, por “Noel Rosa: Coisa Nossa”
Rafael Souza-Ribeiro, por “Cerca Viva”
DIREÇÃO
Ketrolin Rossetto, por “O doente imaginário”
Orlando Caldeira, por “Pelada —A hora da Gaymada”
Stella Maria Rodrigues, por “Insucessos de uma vida quase adulta”
PERFORMANCE
Angela Rebello, por “Cerca Viva”
Bia de Queiroz, por “Insucessos de uma vida quase adulta”
Eduardo Sterblitch, por “Beetlejuice, o Musical”
Fernando Caruso, por “O Jovem Frankenstein”
Flávia Reis, por “Deixa que eu conto”
Jorge Maya, por “Beetlejuice, o Musical”
Leo de Moraes, por “O doente imaginário”
Otávio Muller, por “O Caso”
Patricia Thomaz, por “Vida Privada”
ESPETÁCULO
“Insucessos de uma vida quase adulta”
“Noel Rosa: Coisa Nossa”
“Pelada —A hora da Gaymada”
“O doente imaginário”
ESPECIAL
-Elenco do espetáculo “Pelada —A hora da Gaymada”, pelo brilho das atuações individuais e sinergia no conjunto
-Orlando Caldeira, pela direção de movimento de “Pelada —A hora da Gaymada”
-Orquestra Ouro Preto pela apresentação gratuita da versão em ópera da comédia “O Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna, na praia de Copacabana, atraindo mais de dez mil pessoas
-“Sentença de Vida”, pela abordagem com humor e leveza do tema socialmente relevante da prevenção contra o HIV