Cuidados devem ser tomados desde a escolha da escova até a hora de trocá-la

Se tem um objeto que está presente no dia a dia, é a escova de dentes. Mas, qual o modelo ideal? Qual a hora cerca de trocá-la? Tem problema usar a mesma escova por bastante tempo?

A profissional odontóloga Carla Kruger explica que a maioria dos dentistas recomenda a troca de escova a cada três meses. “No entanto, a Associação Dental dos Estados Unidos recomenda que seja a cada três ou quatro meses, ou até antes, se as cerdas estiverem desfiadas”, afirma.

Carla, que também é professora do curso de Odontologia da Estácio, explica também que usar a mesma escova por muito tempo traz riscos. De acordo com a odontóloga, o principal problema é a dificuldade de fazer a higienização bucal, o que pode acarretar problemas como cáries. Com as cerdas desfiadas ou desgastadas, a escova acaba perdendo sua efetividade.

Um estudo da USP (Universidade de São Paulo) analisou 345 modelos de escovas adquiridas em diferentes estabelecimentos comerciais daquele Estado. O levantamento mostrou que mais de 82% das escovas de dente vendidas têm cerdas que não atendem às normas brasileiras para esses produtos.

Afinal, o que deve ser levado em consideração na hora de escolher uma escova? Carla Kruger afirma que a escolha do produto influencia diretamente na efetividade da limpeza bucal. Se a escova tiver a cabeça pequena, é mais fácil atingir as áreas mais difíceis da boca. Já as que têm cerdas retas e macias, realizam uma limpeza suave , não lesionam as gengivas, além de prevenir a retração delas e não agredirem o esmalte dentário.

“Uma escova de dente ideal é aquela que possui uma cabeça pequena, com cerdas densa, retas e macias, haste reta e de tamanho proporcional”, assegura a professora da Estácio.