Aos amantes da astronomia de plantão, o céu hoje vem trazer boas novas: o Observatório Astronômico da Torre Malakoff está de volta. A partir deste domingo (21), os encontros gratuitos frutos da parceria com o Grupo de Pesquisa Desvendando o Céu Austral, vinculado ao Departamento de Física da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), são retomados semanalmente. Sempre aos domingos, das 16h às 19h.
“A retomada do Observatório vai trazer de volta os aficionados por astronomia e os curiosos que querem dar vazão à sua vontade de explorar os cosmos e os corpos celestiais visíveis. Estamos nos preparando e, para nós, é uma grande felicidade voltar com as atividades. Todos os domingos, podem vir que serão muito bem recebidos pela equipe do professor Miranda e os alunos de física e astrofísica ”, celebra a gestora da Torre Malakoff, Conceição Santos.
Para o professor Antônio Carlos Miranda, da UFRPE, que conduz o projeto, esta parceria é um entrelaçamento de conhecimento científico e histórico.
“Todos os domingos estamos na Torre com lunetas, telescópios e cartas celestes, fazendo observação astronômica gratuitamente. Com esse projeto queremos estimular o gosto pela astronomia, fazer um tipo de alfabetização científica. E também partilhar a história deste belo equipamento cultural que tem uma história cívica com a população do Recife e Pernambuco. Com o apoio da Fundarpe e da Secult-PE conseguimos fazer essa prestação de serviço à população”, destaca o pesquisador.
Para participar da programação, basta se inscrever no local a partir das 15h40 do dia da visita. O acesso ao observatório acontece em grupos de 20 pessoas, para garantir que todos terão acesso aos equipamentos e às explicações dos orientadores. As visitas duram 30 minutos, por grupo.
TORRE MALAKOFF – A Torre Malakoff é um importante monumento localizado no Bairro do Recife, área tombada pelo Iphan. Construído no século XIX (com materiais provenientes da demolição do Forte do Bom Jesus) para servir como observatório astronômico e portão monumental do Arsenal da Marinha. O caráter militar da obra está presente em sua fachada e na simetria de sua planta, lembrando também, mesquitas do Oriente.
No ano de 2000, a Torre foi transformada em espaço cultural pela Fundarpe com destaque para a música e a fotografia. São oito salas de exposição, além de salas educativas e administrativas. Na área externa, um anfiteatro serve como espaço para diversos eventos.