O Teste do Pezinho é um exame que permite identificar doenças graves no recém-nascido. Dados do Instituto de Pesquisas, Ensino e Diagnósticos (IPED/APAE) de Campo Grande revelam que a taxa de cobertura do teste não alcança 90% das crianças nascidas no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2018, essa taxa chegou a 85,6%, mas ainda longe do ideal que é 100%. O teste é obrigatório por lei e tem sua coleta assegurada pelo SUS de forma gratuita.

O procedimento é feito a partir de gotas de sangue coletadas no calcanhar do bebê e é essencial para ajudar na identificação de patologias como o hipotireoidismo congênito, quando a glândula tireoide do recém-nascido não é capaz de produzir quantidades adequadas de hormônios; a fenilcetonúria, que é uma doença relacionada ao metabolismo; e as hemoglobinopatias, que são doenças que afetam o sangue, como o traço falcêmico e doença falciforme.

“O exame é fundamental para rastrear algumas enfermidades e iniciar o tratamento com brevidade. A orientação é que o recém-nascido deixe a unidade hospitalar já com teste realizado”, explica o pediatra e professor de Medicina da Unime, Hans Greve. “Caso alguma alteração seja identificada, são feitos exames complementares para a precisão do diagnóstico”, complementa. 

O exame pode ser realizado entre o terceiro e sétimo dia de nascimento. De acordo com Hans, não é recomendada a realização antes das 48 horas de vida. “Esse prazo é o ideal porque algumas alterações ocorrem e podem ser identificadas após dois dias de vida. Antes deste período o corpo do bebê ainda está ordenando suas funções metabólicas. Entretanto, não se deve atrasar o teste para evitar futuras complicações”, avisa. Com o resultado em mãos, o Teste do Pezinho poderá ser apresentado na primeira consulta com o pediatra, geralmente, nos primeiros 15 dias de vida.

Ampliação das doenças rastreadas – Recentemente, foi sancionada a lei nº 14.154, que amplia para 14 o grupo de doenças rastreadas pelo exame, podendo identificar até 53 enfermidades. A implementação será feita em cinco fases, de forma escalonada e será regulada pelo Ministério da Saúde. “Essa decisão é muito benéfica porque conseguirá avaliar doenças raras, geralmente de difícil diagnóstico”, destaca o especialista. 

As etapas vão abranger na primeira fase a detecção de excesso de fenilalanina e de patologias relacionadas à hemoglobina (hemoglobinopatias), além do diagnóstico para toxoplasmose congênita. Doenças como galactosemias, aminoacidopatias, distúrbios do ciclo da ureia e distúrbios da beta oxidação dos ácidos graxos serão analisadas em uma segunda etapa do plano. Exames para doenças lisossômicas, testagem para imunodeficiências primárias e diagnóstico para atrofia muscular espinhal serão contemplados nas etapas seguintes.

UNIME  

Fundada em 2000, a União Metropolitana para o Desenvolvimento da Educação e Cultura (Unime) já transformou a vida de milhares de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo completo ao aluno em seus cursos de graduação, pós-graduação, extensão, presencial ou a distância. 

Presente no estado da Bahia, a Unime presta inúmeros serviços à população por meio dos Núcleos de Prática Jurídica, Hospital Veterinário, Clínicas-Escola de Odontologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia e Nutrição, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Unime oferece formação de qualidade e tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais. 

Em 2010, a Unime passou a integrar a Kroton. Para mais informações, acesse o site.

Sobre a KrotonMed

A KrotonMed é a unidade de negócio da Kroton voltada para a Medicina. Criada em 2021, a KrotonMed possui mais de 3 mil alunos matriculados no curso de Medicina em 6 instituições de ensino superior: Unic, no Mato Grosso; Uniderp, no Mato Grosso do Sul; Unime Lauro de Freitas e Pitágoras Eunápolis, na Bahia; e Pitágoras Codó e Bacabal, no Maranhão. A KrotonMed possui mais de 7 mil alunos em cursos de Saúde Presencial, mais de 18 mil alunos em outros cursos presenciais de alto valor agregado. Os cursos recebem investimentos constantes para aprimoramento da infraestrutura, que inclui laboratórios e ferramentas que utilizam as mais avançadas tecnologias voltadas ao ensino da Medicina. As instituições possuem parceria com clínicas e hospitais que atendem a população, possibilitando ao aluno acesso a um alto nível de educação que reúne teoria e prática e uma preparação eficiente para sua inserção no mercado de trabalho.