Na contramão da crise econômica brasileira, a rede hoteleira vem apresentando resultados positivos e está em pleno crescimento e expansão. O motivo? Visão visionária e o modelo inovador de negócios que criou.

O Brasil é um país de garra. E que ninguém duvide disso. Caso contrário, como explicar o sucesso de algumas pessoas, empresários e empreendimentos em quadros às vezes extremamente desfavoráveis? Criatividade? Sim, mas também muito suor, trabalho e uma boa dose de ousadia aliada a uma percepção visionária do futuro. Poucos se enquadram nesse perfil. Porém, este não é o caso da Summit Hotels.

A rede nasceu no dia 1º de outubro de 2018, quando começou a operar seis hotéis na região paulista do Vale do Paraíba, onde assumiu a gestão deles. Em 2019, já possuía dez unidades hoteleiras em operação nas principais cidades da região. Em 2020, quando o mundo ficou totalmente paralisado devido ao surgimento da pandemia de Covid-19, a Summit “inaugurou” as empresas anorgânicas, com a criação de três tipos de operação.

O primeiro deles está baseado no arrendamento hoteleiro, no qual a rede paga aluguel para o hotel e assume todos os custos e riscos da operação. O segundo é a administração hoteleira, em que a Summit assume a gestão completa do empreendimento e cobra taxas de administração sobre o resultado. Há, ainda, o modelo de franquia hoteleira, no qual a rede disponibiliza a gestão das vendas, marketing, distribuição on-line, marca e demais serviços sem assumir a administração do hotel.

A estratégia de implantar os três modelos de gestão rapidamente trouxe resultados positivos, apesar dos difíceis tempos de total isolamento e desaceleração da economia. Hoje, o portfólio da Summit inclui a administração de 1.300 apartamentos em 16 hotéis que a rede opera direta ou indiretamente, incluindo as franquias. Os empreendimentos estão localizados em importantes cidades brasileiras, sobretudo no Estado de São Paulo e de Minas Gerais.

Em São Paulo, os hotéis “comandados” pela rede ficam nas cidades de Guarulhos, São José dos Campos, Jundiaí (onde estão dois empreendimentos), Aparecida do Norte (dois hotéis), Lorena, Caçapava, Taubaté, Pindamonhangaba, Campos do Jordão, Cachoeira Paulista, Cesário Lange e São Sebastião. Já nas Gerais estão em Pouso Alegre e em Lambari. “Hoje, estamos entre as 30 maiores redes hoteleiras do Brasil, mas nossa meta é, em cinco anos, estarmos entre as cinco maiores delas, com a gestão de 80 hotéis”, diz Rui Uchôa, CEO e fundador da Summit Hotels.

Para este ano, os planos de crescimento da rede são positivos e incluem o desenvolvimento de mais dez hotéis, especialmente na modalidade de arrendamento hoteleiro. “Pretendemos chegar ao final de 2022 operando 25 ou 26 hotéis”, adianta Uchôa. Quanto às metas futuras, o objetivo é tornar a Summit Hotels em uma empresa global, expandindo a marca na América Latina e no mundo. “Essa etapa ocorrerá logo após o estabelecimento da rede nas principais cidades brasileiras”, afirma o CEO.

Solidez e sucesso – Segundo o empresário, a rede faturou R$ 31 milhões em 2021. E, para este ano, a estimativa é continuar crescendo, apresentando um faturamento de R$ 42 milhões. Atualmente, é responsável pela geração de 325 empregos diretos, além dos indiretos, movimentando a economia e gerando renda para as cidades brasileiras onde administra hotéis, indo na contramão do desacelerado quadro econômico do País.

Nos últimos anos, o Brasil vem registrando quedas brutais no PIB (Produto Interno Bruto), com taxas de crescimento em pleno recuo. Em 2020, com a pandemia do coronavírus, o Brasil registrou queda de 4,1% no PIB, em comparação a 2019. Foi o maior recuo anual da série iniciada em 1996. Essa queda interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB nacional acumulou alta de 4,6%.

Resultados negativos da economia brasileira à parte, a Summit Hotels não pretende parar de trabalhar e de investir. Nem tampouco pretende se aliar a bandeiras internacionais para sobreviver à crise, a exemplo do que fazem alguns empreendimentos tupiniquins e mundiais. Ao contrário, Uchôa assegura que a associação a outros empreendimentos não faz parte dos planos da rede, que já tem as suas próprias bandeiras em operação. “Hoje, a Summit possui oito bandeiras e queremos estar entre os grandes players da hotelaria em curto prazo”, antecipa o CEO.

Atrás das conquistas e dos sonhos promissores, mentes visionárias e inquietas. E também uma filosofia diferenciada de trabalho. Uchôa conta que o crescimento da Summit tem se dado especialmente em função do modelo ganha/ganha dos contratos adotados pela empresa, segundo o qual a rede se recusa a ter receitas sem que os investidores não obtenham uma remuneração superior à dela.

“Temos enormes oportunidades e estamos crescendo muito rapidamente também, porque os nossos investidores são também as nossas referências para novas captações devido à altíssima satisfação que eles têm em nossa parceria”, explica Uchôa. “Nossa filosofia se baseia em ter uma nova forma de se fazer hotelaria tanto para o hóspede como para o investidor. E também para os nossos colaboradores. Nossa missão, visão e valores se baseiam nesses diferenciais competitivos”, resume o empresário.

Mais informações: www.summithotels.com.br