A 6º edição do Recifest começa nesta terça-feira (4) em Nazaré da Mata. Depois de levar mais de 40 filmes à capital do estado, entre longas e curtas, o festival leva a cultura LGBT do cinema para a Zona da Mata pernambucana. Na noite de estreia, no Auditório da UPE, no campus da Mata Norte, às 18h, é exibida a sessão “Se fere minha existência, serei resistência”, com os filmes “Lilith” (GO), de Edem Ortegal, “Renan” (BA), de Heloísa Bastos e Renan Santos, “Não é só isso” (BA), de Yasmin Rocha, “Afronte” (DF), de Bruno Victor e Marcus Azevedo, “Dessyêrre” (PE), com direção coletiva, “Tesão de Vaca” (PE), de Núbia La Nena Callejera e “Latifúndio” (SP), de Érica Sarmet trazem toda a potência que os corpos e as vidas marginalizadas pela norma sexual e de gênero.
“Dessyrrê” tem destaque na noite por ter sido um dos filmes ganhadores de prêmios do festival em Recife. Com direção coletiva executada na oficina Documentando, em Triunfo, o curta ganhou os prêmios de melhor curta pernambucano do júri popular e do júri oficial, além da menção honrosa concedida pela FEPEC. Após a exibição da mostra, a curadora Anthony Ribeiro conduz debate sobre os filmes da sessão.
Na programação da tarde, como parte do desejo do festival em fortalecer a voz e as ações voltadas para o público LGBT, acontece a roda de diálogo “Políticas e direitos da comunidade LGBTQ+”, com a advogada e deputada eleita Robeyoncé Lima.