A pandemia do novo coronavírus impactou as economias do mundo todo desde o início de 2020. A pergunta que muita gente tem se feito: como será o mundo quando tudo isso acabar? Vamos nos recuperar economicamente?

Quem tem imóveis e quer se planejar sobre investimentos se questiona ainda quais serão as principais tendências do setor imobiliário pós-pandemia do novo coronavírus. Vamos listar as principais previsões do setor e apresentar pontos relativos à valorização de imóveis e ao processo de compra e venda.

Para a diretora da Renel Empreendimentos, Isabella Melo, compreender a situação é essencial no momento de tomar uma decisão mais criteriosa. Mesmo que agora o processo precise de mais tempo e reflexão, investir em imóveis ainda é uma maneira estável de atingir melhorias para as famílias que estão construindo um patrimônio.

Situação Atual

A ABECIP (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) divulgou, no fim de julho, um boletim animador para o mercado imobiliário. O estudo apontou que os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 9,27 bilhões em junho de 2020, com crescimento de 29,9% em relação ao mês anterior e alta de 52,8% comparativamente a igual mês do ano passado.

Ou seja, mesmo com a pandemia, a procura por financiamentos continuou crescendo. De acordo com a associação, o volume financiado em junho, terceiro mês completo sob distanciamento social, indicou o melhor resultado desde janeiro de 2015.

Crise: uma oportunidade para fazer um bom negócio

“Para um bom investidor a crise pode ser vista como uma oportunidade, principalmente para aqueles que têm dinheiro para aplicar. No mercado imobiliário atual é possível encontrar negócios por preços mais baixos do que a média. Além disso, com a aquisição de um imóvel é possível gerar renda com o aluguel para terceiros, o que torna a opção ainda mais atrativa nesta época. Detalha Isabella.

“O fato de a taxa Selic alcançar um dos níveis mais baixos da história – caindo de 2,25% para 2% ao ano – mostra também que esse é um bom momento para investir em imóveis, já que o dinheiro parado na poupança rende pouco e os investimentos em títulos públicos e renda fixa também perderam valor. Detalha a diretora da Renel Empreendimentos.

Os números confirmam essa tendência. Somente no primeiro semestre do ano, os financiamentos de imóveis feitos com recursos da poupança cresceram quase 30%. Com a queda nos juros, houve aumento em mais de 20% dos financiamentos imobiliários feitos pela Caixa Econômica Federal.

Outra coisa que é importante considerar neste momento é a segurança dos investimentos. Com empresas falindo e perdendo força fica mais arriscado investir na bolsa de valores e a compra de um imóvel pode ser a melhor forma de preservar o dinheiro e garantir a rentabilidade.

Fonte: Via Assessoria de Imprensa