Projeto Gerações Musicais chega à 40ª edição com o blues feito pelo Duo

Sem ‘amarras’ musicais, surgiu no Recife, há quatro anos, o Duo, grupo que uniu o talento do gaitista/vocalista Guto Santana e o guitarrista Phillippi Oliveira. A proposta inovadora de usar o blues como referência, mas apostando na ausência de limites para a arte, será apresentada na edição de outubro do projeto Gerações Musicais, da Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140), na quarta-feira (31), a partir das 19h. O evento é gratuito.

Além do pocket show com os artistas, ainda está previsto espaço para bate-papo descontraído do público com a dupla. Uma oportunidade de os artistas compartilharem a trajetória profissional, os processos criativos e a forma como dialogam com a cena cultural pernambucana.  A 40ª edição do Gerações Musicais é mediada por Marcos Rosati, curador e coordenador do projeto.

Desde criança, o paraibano Guto Santana demonstrou aptidão musical, imitando cantores que ouvia pelo rádio e pela televisão. No caminho natural, seguiu estudando violão, posteriormente, explorando os vários tipos de gaita:  a diatônica, mais conhecida como gaita blues, e a cromática, enveredando também pelo saxofone tenor. É licenciando em música pela Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), tendo dividido, ao longa da trajetória, palco com grandes nomes do blues nacional e internacional, como os gaitistas Peter Madcat Ruth e Benevides Jr. da Banda “Mister Jack”, e os guitarristas Nuno Mindelis e Kenny Brown.

Estudante no curso de Licenciatura em Música pela UFPE, o mineiro Phillippi Oliveira adotou o Recife como casa, há mais de 20 anos. Foi iniciado na música pelo guitarrista Cauê Cury, em aulas particulares de técnica, harmonia e improvisação voltadas ao instrumento. Entre os projetos em que atua estão a Latíbula, banda instrumental progressiva; a Sierva Maria, trabalho autoral voltado ao rock com letras em inglês e também a Código Babel, que tem Guto Santana como um dos fundadores.