Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE mostra que o Estado registrou média de 111,5, o mesmo do realizado na média de janeiro a abril em 2019. Dado é bem acima da média nacional, que ficou em 89,6
A Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo IBGE nesta terça-feira (14), aponta que Pernambuco já apresenta a recuperação total do volume das atividades turísticas no primeiro quadrimestre de 2022. A média do índice de atividades do período de janeiro a abril deste ano totaliza 111.5, o mesmo resultado realizado no primeiro quadrimestre de 2019. O desempenho do Estado surpreende ao se levar em conta que a média de recuperação nacional segue negativa: -2%.
Observando-se apenas o índice nacional neste ano, também na média de janeiro a abril, Pernambuco ocupa a vice-liderança no ranking, ficando atrás somente de Goiás, com 121,2. A análise desconsidera o calendário cultural de eventos, observando a atividade turística regular. No mesmo período, a média nacional, que foi de 89,6.
“É muito bom ver, mês a mês, que o Estado segue crescendo, que o nosso turismo está aquecido e que recebemos cada vez mais visitantes. Ter esta confirmação do IBGE é ainda mais importante, porque se trata de um instituto tradicional, que estuda todas as principais capitais do País. Esses dados nos animam a promover ainda mais ações e projetos que possam ajudar a trazer mais turistas a Pernambuco, e que isso possa despertar também o trade local para que novos negócios sejam gerados e mais empregos também”, pontua a secretária de Turismo e Lazer, Milu Megale.
Em termos comparativos, para se ter uma ideia dos excelentes indicadores, os quatro primeiros meses de 2022 superam em 41,7% o mesmo período em 2021, à época da pandemia. Comparando apenas a variação de março para abril deste ano, o crescimento foi de 2,3%.
As boas notícias se estendem também ao índice da Receita Nominal com ajuste sazonal, também estudado pelo IBGE. Na média de janeiro a abril, o Estado ocupou o segundo lugar no ranking do Nordeste. Pernambuco acumula 139,9 de média, atrás apenas da Bahia (148,3). O Ceará fecha o ranking com 136,9. Em comparação ao mesmo período, em 2021, o índice de Receita cresceu em 55,5%.