Olhando a solidão dos dias de quarentena como uma oportunidade para prestar atenção em si mesmo, o cantor, compositor e multi instrumentista carioca Pedro Mann lança “Pela Janela”. A faixa, que chega com um clipe gravado pelo próprio artista, foi inspirada e registrada nestes dias de isolamento social. A música está disponível para streaming.

Veja o clipe: https://youtu.be/tubV7HFSwpo

Ouça “Pela Janela”: https://smarturl.it/PedroMannPelaJanela

“Nesse lançamento quis traduzir um pouco dos meu dias de quarentena. A letra de fala sobre encontrar um lugar de paz dentro da gente, um lugar que não nos deixe desabar diante das notícias do mundo ”, conta Pedro Mann. 

Conhecido por projetos como o Bondesom, Pedro é um baixista requisitado na cena musical, já tendo dividido o palco com Gilberto Gil, Roberta Sá, Forróçacana e Geraldo Azevedo. Seu primeiro disco solo foi lançado em 2013. “O Mundo Mora Logo Ali” trazia canções autobiográficas e tratava questões interiores. 

No seu segundo lançamento, “Cidade Copacabana” (2016), Mann olhava para o entorno em canções urbanas que remontam ao imaginário de um bairro com dimensões de cidade, onde passou a infância e escolheu voltar.  O bairro é uma das inspirações da música.

“É um registro também sobre a vista da minha casa em Copacabana. Vivo cercado de muito prédio, inúmeras vezes me perco olhando as janelinhas amarelas se acendendo ao anoitecer. Escolhi música justamente para tornar públicos alguns afazeres privados”, explica o artista. 

Atualmente Pedro está preparando para seu novo álbum de estúdio. O single “Pela janela” está disponível no YouTube e também para streaming.

Ficha Técnica:

Voz, violão, teclado, guitarra e baixo: Pedro Mann

Produção da faixa: Pedro Mann e Beto Landau

Fotografia e filmagem: Pedro Mann

Edição: Taiana Fonseca (Pomar Cultural)

Letra:

As Ruas vazias

E todo mundo

Olhando o mundo

Pela janela

Tá todo mundo

Olhando o mundo

Pela Janela

Talvez não dê pra encontrar

Tá cada um no seu lugar

Tá tudo quieto por aqui

Já nem me sinto mais estranho

Eu perco tanto tempo

E agora de pernas pro ar

Tanto tempo por tão pouco

Toda fé que tenho

Não me deixa desabar

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