Tradição, inovação, história, futuro e sustentabilidade. Essas são alguns dos conceitos que norteiam o mais novo empreendimento da LMA: o Aurora 17 – Sítio do Caldeireiro, um projeto de condomínio premium lançado no Poço da Panela, num dos melhores trechos da Avenida 17 de agosto. O empreendimento reúne quatro torres de 11 pavimentos e conta com uma ampla área verde e mais de 30 itens de lazer, como espaço gourmet/pub, dois salões de festas, coworking, pet place, pista de cooper, espaço kids, piscina, minicampo, playground, gazebo, entre outros. O grande destaque do projeto é o casarão do século 19, uma verdadeira relíquia do período, que vai ser completamente restaurado e será o ponto central de todo o empreendimento.
Serão dois apartamentos por andar, cada um com quatro suítes, varanda gourmet (com shaft exclusivo que vai abastecer a área com água, esgoto e gás), tomadas USB e área de 145 a 150 m², além de três vagas de garagem e fechadura eletrônica. Tudo isso cercado por quase 3 mil m² de área verde, paisagismo, ambientação, decoração, wi-fi nas áreas comuns e sistema de segurança completo.
Segundo Breno Albuquerque, diretor de desenvolvimento imobiliário da LMA, a sustentabilidade é um conceito sempre presente nos projetos da empresa e não seria diferente com o Aurora 17 – Sítio do Caldeireiro. “O condomínio conta com geração de energia solar, tomada veicular (para carros elétricos), bicicletário com bikes compartilhadas, horta comunitária, sistema de irrigação para as áreas verdes com reaproveitamento de água e estoque para coleta seletiva de lixo”, conta, destacando ainda que o empreendimento vai realizar o plantio de 34 árvores.
“Esse projeto é muito especial. Antes mesmo da pandemia já tínhamos planejado soluções e ideias para tornar a residência e o condomínio áreas ainda mais confortáveis, imaginando que os moradores querem ter conforto e opções de lazer em suas casas. Com a pandemia e a quarentena, toda essa ideia foi reforçada, percebemos que há uma maior valorização da qualidade de vida por parte das pessoas, e de morar em um lugar que possa proporcionar isso”, afirma o diretor.
Pensando nessa proposta, tudo foi pensado com muito cuidado, otimizando áreas e criando espaços interligados. O casarão em estilo eclético, datado do final do século 19, que estava abandonado vai ser restaurado e será a porta de entrada do empreendimento. Nele, vão funcionar alguns itens de lazer, tais como os dois salões de festas, o pub, o espaço beleza, o coworking, entre outros. “No projeto pensamos nos detalhes. O salão de festa do térreo se comunica com a piscina e com o espaço kids e parque infantil externo, tornando essa área ideal para festa de criança. O salão de festa do primeiro andar é mais amplo, possui uma espécie de palco que já comporta outro tipo de festa. No outro lado, no piso superior, temos um pub/ espaço gourmet, ideal para um happy hour. O coworking com sala de reunião está ao lado. Então, depois de um encontro de trabalho, é possível ter um momento de descontração nesse espaço”, descreve o arquiteto.
Entre os vários itens, chamam a atenção o espaço beleza, um ambiente equipado como um salão com área para os cuidados com a estética, incluindo maquiagem, lavagem e corte de cabelo. Os pets também foram contemplados com um pet place, área de brincadeiras que já se popularizou na cidade, e mais uma novidade: o pet banho e tosa, espaço reservado para os cuidados dos animais.
Segundo Breno Albuquerque, a atenção com o casarão vai muito além de sua ocupação. Todo o projeto foi pensado como uma forma de dar visibilidade ao imóvel e a sua rica história que está na gênese da criação de alguns dos principais bairros da área. “Neste processo de pesquisa histórica, nos deparamos com um Recife de fins do século 19 que começava a se urbanizar, criar seus arrabaldes, conectados com o centro pelo trem Maxabomba. Um Recife de sítios e propriedades que se instalavam às margens do Rio Capibaribe. Uma história fantástica”, conta o diretor.
O sobrado de cerca de 600 m² (construído antes da atual Igreja Matriz de Casa Forte, que data de 1911, e da Praça, projeto do paisagista Burle Marx, de 1934) pertencia a Manoel João da Veiga Seixas, um comerciante de sucesso, com uma visão a frente do seu tempo, que trabalhava com a importação de bacalhau, além de ter fundado fábricas de produtos de higiene, como sabonetes e pastas de dente. Construído em uma área de 7 hectares, atingia o território que hoje pertence aos bairros do Poço, Casa Forte, Monteiro e Apipucos (nomes que vão batizar as quatro torres do empreendimento). O comendador era um homem à frente do seu tempo que soube se adaptar às fortes mudanças do período, quando a alta sociedade deixava os engenhos e passava a viver na cidade em áreas que mesclavam características urbanas e rurais. Foi nesse processo que ele adquiriu o sítio onde vivia um profissional que fazia caldeiras para os engenhos, batizado à época de Sítio do Caldeireiro, e ergueu o sobrado para abrigar sua família no Recife.
O palacete possui vinte cômodos, sete portas de acesso lavradas em madeira fina, mais de vinte janelas, e varandas projetadas sob a proteção de gradis em ferro ornamentado no pavimento superior. O hall de entrada será destinado ao Acervo do Sítio do Caldeireiro que vai contar a história da propriedade e também do comendador. “Achamos fundamental que as pessoas possam se apropriar e viver essa história. O casarão tão importante durante um largo período da história do Recife estava há anos invisibilizado, muita gente nem conseguia vê-lo no terreno abandonado”, ressalta Breno Albuquerque.