Rumos da educação no Brasil são debatidos no 13º Congresso ICLOC de práticas na sala de aula, que acontece de 22 a 24 de setembro

Com a retomada das aulas presenciais este ano depois de um longo hiato provocado pela pandemia, os desafios para a educação são grandes. Já não é mais possível falar em metodologia de ensino sem pensar em tecnologia. Novas tendências do aprendizado apontam para o uso inevitável de recursos tecnológicos. No entanto, 25% das escolas públicas não possuem acesso à internet, 39% não dispõem de banda larga e 70% dos professores têm dificuldades para utilizar a tecnologia devido à baixa velocidade da conexão, conforme o Censo Escolar 2020. 

Mas não é só no ensino público que os desafios se impõem. A educação contemporânea precisa de celulares, computadores, tablets, gamificação, mentoria a distância e conteúdo personalizado. Precisa também de novas dinâmicas e atividades pedagógicas para despertar habilidades e interesses, acompanhamento individual dos alunos, maior integração entre família e escola, mais engajamento e motivação entre os estudantes, incentivo à criatividade, novas formas de interação e aprendizado fora das salas de aula.

Para debater os rumos da educação no Brasil, o Instituto Cultural Lourenço Castanho (ICLOC) promove o 13º Congresso ICLOC de práticas na sala de aula, entre os dias 22 e 24 de setembro, que reúne novos projetos, propostas e educadores. Nos dias 22 e 23 as atividades são online. No dia 24, o evento é presencial, na Escola Lourenço Castanho, na Unidade Alto da Boa Vista, na Rua Comendador Elias Zarzur, 301, em São Paulo. 

Podem participar do evento qualquer pessoa que trabalhe na área de educação, que devem se inscrever no link https://www.sympla.com.br/produtor/congressoicloc até o próximo dia 22 de setembro. O Instituto recebeu este ano a inscrição de 231 projetos, que serão apresentados nos três dias do Congresso por escolas públicas e instituições particulares de ensino. Mais informações podem ser obtidas no site https://icloc.org.br

“O objetivo do encontro é promover um debate saudável, atual e baseado em vivências práticas de como a educação pode avançar para aprimorar a qualidade do ensino no Brasil. Sabemos que as desigualdades do País se refletem na educação, por isso o Congresso apresenta metodologias que podem ser utilizadas por todos”, afirmou Sylvia Figueiredo Gouvêa. 

O ICLOC é um espaço de debates sobre educação para transformar as discussões teóricas e acadêmicas na prática que o professor necessita em sala de aula. Em 2009, o Instituto promoveu um congresso piloto, com o nome de “Práticas na sala de aula” com cerca de 70 trabalhos sobre atividades dos planejamentos escolares. É esperado que o evento conte com a presença de mais de 1.000 congressistas da área da educação.

Nos anos seguintes, o ICLOC cresceu e hoje tem a proposta de ser um foro permanente para debater ideias e projetos de melhoria do ensino no Brasil, compartilhar visões e ações, produzir e difundir conhecimento pedagógico e educacional, promover a inovação educativa, interagir e desenvolver projetos com outras entidades de ensino, e contribuir para a formação de professores através da concessão de subsídios para estudos.

Em maio de 2020, o Congresso recebeu mais de mil trabalhos de escolas públicas e privadas, quando teve que ser cancelado devido à pandemia. No ano passado foram apresentados, de forma remota, 100 trabalhos distribuídos nos três dias de Congresso. 

13º Congresso ICLOC

Tema – Práticas letivas na sala de aula

De 22 a 24 de setembro

Dias 22 e 23 – Atividades são online pela plataforma T4T

Dia 24 – Evento é presencial na Escola Lourenço Castanho, na Unidade Alto da Boa Vista, na Rua Comendador Elias Zarzur, 301, em São Paulo. 

Inscrições para participar no link https://www.sympla.com.br/produtor/congressoicloc

Mais informações no site https://icloc.org.br

Sobre o Instituto Cultural Lourenço Castanho (ICLOC)O Instituto Cultural Lourenço Castanho – ICLOC – é uma associação sem fins lucrativos que tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da educação brasileira. Fundado em 2009 pelas sócias da Escola Lourenço Castanho Jeannette Alicke De Vivo, Marilia de Azevedo Noronha, Maria de Lourdes Pereira Marinho Aidar e Sylvia Figueiredo Gouvêa, se se propõe a concretizar um sonho e a responsabilidade social dos seus fundadores para além do âmbito da Escola, que já contribuiu para a formação de mais de 8 mil alunos. Pretende estender os conhecimentos adquiridos e os valores Excelência, Inovação, Transparência, Abrangência, Democracia, Diversidade e Compartilhamento para toda a educação brasileira.