O Lançamento da publicação “Botar Fé” que reúne as obras, reflexões e registros do trabalho dos 16 artistas da última edição do Bolsa Pampulha acontece no dia 19 de junho no Museu da Moda de Belo Horizonte
Investigar a produção artística atual, fomentar, estimular e difundir pesquisas e obras contemporâneas no campo das Artes Visuais. Com esse propósito, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Viaduto das Artes, realiza edição especial do projeto “Diálogos MAP” com o lançamento do Catálogo “Botar Fé”, resultado da 8ª edição do Programa “Bolsa Pampulha”. O Catálogo da exposição “Botar Fé”, que dá visibilidade ao trabalho dos 16 artistas e coletivos da última edição, será apresentado ao público no dia 19 de junho, às 19h, no Museu da Moda de Belo Horizonte. O catálogo será distribuído, gratuitamente, aos presentes.
Com iniciativa do Museu de Arte da Pampulha (MAP), o “Diálogos MAP” faz parte da programação de atividades presenciais e abertas ao público do Bolsa Pampulha. Na ocasião haverá uma roda de conversa com a presença dos curadores da última edição, Amanda Carneiro e Raphael Fonseca; de Janaína Melo e Rafael Perpétuo, que durante o período da exposição eram, respectivamente, Diretora de Museus da Fundação Municipal de Cultura e Coordenador do Museu de Arte da Pampulha; do artista plástico e gestor do Viaduto das Artes, Leandro Gabriel, e Froiid, artista bolsista da 8ª edição, e que, atualmente, compõe a equipe de tutoria da 9ª edição.
O objetivo do catálogo é criar um espaço de referência artística, pela variedade e qualidade das mostras e como fonte preciosa para a pesquisa em arte contemporânea, além de perenizar as obras e divulgar a produção dos artistas para o público em geral, colecionadores e demais mediadores de arte, incentivando também a emergência de novos talentos em Belo Horizonte.
Sobre a publicação – A publicação “Botar Fé” é resultado da exposição de mesmo nome com as mais de 100 obras expostas, de novembro de 2022 a fevereiro de 2023, simultaneamente no SESI Museu de Artes e Ofícios – na Praça da Estação, e no Viaduto das Artes – no Barreiro. “Botar fé” colocou em jogo um estado que, diante da dúvida, encontrou certezas fluídas e transformou o processo em caminhos de significados a serem inventados ou aprendidos tanto por quem cria, como por quem acompanha e observa. A publicação conta com análises das linhas de pesquisa de cada residente, os perfis de cada artista, registros de seus processos criativos, imagens das obras e outros textos que refletem a curadoria proposta na residência, assinada por Amanda Carneiro e Raphael Fonseca.
Sobre a 8ª edição – A edição passada do Bolsa Pampulha ampliou o número de bolsistas e de campos de pesquisa, recebendo também propostas de arquitetura, arte-educação e design, com 16 artistas participantes. Marcaram a edição a pulsão criativa, a pluralidade de abordagens e o estímulo à cena artística de Belo Horizonte. Como resultado dessa inovadora política pública a exposição “Botar Fé” teve obras expostas simultaneamente no SESI Museu de Artes e Ofícios – na Praça da Estação, e no Viaduto das Artes – no Barreiro, descentralizando as atividades na cidade. São instituições parceiras que abrigaram as exposições e seus programas educativos, enquanto o edifício sede do Museu de Arte da Pampulha (MAP) encontra-se em processo de restauração. Com “Botar Fé” a Prefeitura de Belo Horizonte reafirma seu compromisso com o fortalecimento e apoio às artes visuais, especialmente à efervescente cena artística local, e com a democratização do acesso à arte e à cultura na cidade.
O Viaduto das Artes, entidade cultural (ONG) que coordenou as atividades da 8ª edição do Bolsa Pampulha, recebeu os artistas participantes durante um período de seis meses em 2022, quando foi estabelecido o ateliê coletivo para desenvolvimento das obras da exposição “Botar Fé”. A parceria para o uso da instituição como ateliê foi inédita. “Na 8ª edição, com o objetivo de descentralizar a produção da arte contemporânea na cidade, fizemos uma parceria com Fundação Municipal de Cultura e o Museu de Arte da Pampulha para realizar atividades da residência no Viaduto das Artes, no Barreiro, para ele assim levar o olhar da produção de arte da cidade para uma região periférica. Parceria de sucesso que desagua para a edição atual – 2023/2024”, conta Leandro Gabriel, artista e gestor do Viaduto das Artes.
A descentralização das atividades contribuiu para fomentar novos recortes geográficos para essa edição da residência. A identidade periférica está presente em quase todos os trabalhos, também marcados por reflexões que surgem a partir de consciências não-brancas. Além do objetivo de descentralizar o circuito de produção da arte na cidade, o Bolsa Pampulha abrangeu novos suportes e áreas além das artes visuais, trazendo arquitetura, design e arte-educação no escopo de diversidade de trabalhos.
Sobre Viaduto das Artes
O Viaduto das Artes é uma ONG com foco em atividades artísticas e culturais. Ao longo de uma década, a organização se consolidou como uma instituição referência em projetos culturais, que buscam a acessibilidade e a inclusão social. A visitação ao espaço é gratuita, aberta ao público e atende os requisitos de acessibilidade. O ambiente é estruturado para receber diversas manifestações culturais, que vão de residências artísticas, passando por exposições de arte, teatro e shows. Por meio de recursos próprios, de parcerias e patrocínios há o constante desejo de atender o público com conforto, segurança e qualidade. Como fruto deste reconhecimento, o Viaduto das Artes foi a instituição selecionada responsável por gerir e coordenar a oitava edição do programa de residência artística “Bolsa Pampulha” nas 8ª e 9ª edições
Sobre o Museu de Arte da Pampulha
O Museu de Arte da Pampulha (MAP), instituição responsável pelo programa de residência artística Bolsa Pampulha, integra o Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Seu edifício foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, no início da década de 1940, para ser um cassino aberto ao público em 1943. O espaço foi posteriormente adaptado para ser sede do Museu de Arte, inaugurado em 1957. Como reconhecimento de sua importância para a identidade cultural do país, a edificação mereceu o tombamento nas três esferas: federal, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/IPHAN (1994); estadual, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais/IEPHA-MG (1984) e municipal, pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte/CDPCM/BH (1994). Em 2016 o Conjunto Moderno da Pampulha, do qual o MAP faz parte, foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. O Museu possui um acervo com aproximadamente 1.400 obras em reserva técnica e abriga exposições e diversas ações artísticas, educativas e culturais. Possui um auditório com capacidade para 170 pessoas. Fazem parte do MAP os setores de Artes Visuais, Conservação e Restauro, Centro de Documentação e Pesquisa, Biblioteca e Educativo.
SERVIÇO:
Lançamento do catálogo da exposição Botar Fé, da 8 ª Bolsa Pampulha
Data: 19 de junho, às 19h.
Local: Museu da Moda (MUMO): Rua da Bahia, 1.149, Centro, Belo Horizonte
Entrada gratuita
Mais informações:pbh.gov.br/bolsapampulha