Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher e dando início à campanha do Março Amarelo, o Centro de Endometriose e Histeroscopia de Pernambuco (CEHP) reúne profissionais para debater sobre os cuidados com a endometriose
Chegou o Mês de Conscientização da Endometriose, o Março Amarelo. O que a população precisa saber sobre a doença? O Centro de Endometriose e Histeroscopia de Pernambuco – CEHP, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher e dando início à campanha do Março Amarelo, promove uma mesa com profissionais de diversas áreas para debater sobre os cuidados com a endometriose, dos sintomas ao tratamento da doença, passando pela prevenção. O Encontro acontece na sexta-feira (8), às 19h, no Empresarial RioMar Trade Center, Zona Sul do Recife. Pernambuco ganhou seu primeiro Centro de Endometriose e Histeroscopia no dia 29 de janeiro deste ano sob o comando do ginecologista Dr. Neidson Menezes.
O CEHP tem como proposta o atendimento e acolhimento diferenciado com equipe multidisciplinar para uma patologia complexa e de grande relevância para toda mulher portadora da Endometriose. A endometriose é definida pela presença de glândulas e estroma endometrial fora da cavidade endometrial e na musculatura uterina. Pode se manifestar incidentalmente em pacientes assintomáticas, ou mais comumente em mulheres em idade reprodutiva que se queixam de dor pélvica crônica e/ou subfertilidade.
O Centro representa um caráter pioneiro no Estado de Pernambuco por enfrentar a doença com acompanhamento personalizado, desde o diagnostico até o tratamento clínico, cirúrgico, pós-cirúrgico e com terapias complementares. O centro disponibiliza serviços de ultrassonografia para mapeamento da endometriose profunda, além de um quadro composto de profissionais, entre eles ginecologistas, coloproctologistas, anestesistas, fisioterapeuta pélvico, nutricionista funcional, psicólogo especialista em dor, além de serviço de Nurse Care, com enfermagem personalizada. Todos esses profissionais estarão presentes no encontro.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva, No Brasil, cerca de 6 milhões de mulheres têm a doença, cujo diagnóstico pode demorar até sete anos, entre o início dos sintomas e o diagnóstico. O cuidado individualizado para pacientes com dor na pelve deve incluir avaliação e plano de tratamentos multidisciplinares que se concentrem na limitação do risco da recorrência e na melhoria da qualidade de vida.