Mandale Mecha segue antecipando seu próximo disco com uma sequência de singles onde mostra sua música sem fronteiras, polirrítmica e poliglota. Em “Velociraptores”, o quarteto brasileiro-argentino faz um grito de liberdade para os corpos femininos diante de predadores na noite. O tom combativo da letra ecoa nos arranjos, uma verdadeira rave indie.

Ouça “Velociraptores”: https://links.altafonte.com/vgykzpx

O novo single se une a “Rainfalls”, primeira faixa que antecipa o novo disco de Mandale Mecha. Se antes o grupo formado por Michu Mendez (Petit Mort, Muñoz, Menage), Chico Abreu (Skrotes, Los Desterros, Carolino), Juliano Parreira e Gustavo Koshikumo (ambos do ATR, AQUAmono e Deep Leaks) propôs um pop tropical, com um tempero afrobeat, chillwave e trip-hop, aqui Mandale Mecha assume um tom mais enérgico, com um house latino sexy unido ao rock e à pista de dança. 

Ouça “Rainfalls”: https://links.altafonte.com/pg5abko

Tudo para dar vazão ao discurso da letra, uma faixa empoderada sobre lutar contra o patriarcado e desenvolver o amor próprio sem depender de validação externa. Não por acaso, a canção chega bem a tempo do emblemático dia 08 de março.

“Queria representar o patriarcado como algo que vem da pré história e precisa se extinguir urgentemente. Os velociraptores eram predadores ferozes, agressivos, estratégicos, rápidos, que perseguiam as suas vítimas se tentavam escapar, e sabiam escolhê-las bem. Nós mulheres convivemos com esse medo de ser a próxima presa. Na letra eu traduzo esse medo, mas uso ele pra me fortalecer. É um convite pra se empoderar e saber fugir da zona de risco, porque não tem nada mais inocente do que achar que vai conseguir domesticar um predador”, analisa Michu. “Com este single em espanhol e português a gente traz nosso lado mais eletrônico e combativo do disco”, completa.

Depois do álbum “Ficken und Kiffen”, debut de Mandale Mecha em 2020, a banda planeja os próximos passos, colocando em evidência sua sonoridade de múltiplas cores – passando por tropical new wave, psicodelia, pop latino e eletrônica, tudo cantado em Espanhol, Português e Inglês. Michu, Chico, Juliano e Gustavo são músicos atuantes na cena brasileira há mais de 10 anos e trazem essa experiência para esse projeto plural, todo realizado à distância. Os dois primeiros residem em Florianópolis (SC), enquanto os dois últimos são de São Carlos (SP).

“Fizemos todos os lançamentos na pandemia, gravações à distância e, mesmo com todas as dificuldades do contexto, já superamos o milhão de Streamings, o que nos mantém com vontade de continuar resistindo. Aguardamos ansiosos nosso show de estreia e turnês na Europa”, adianta a vocalista argentina Michu Mendez.

“Velociraptores” e “Rainfalls” se unem a uma série de canções que Mandale Mecha divulgou em 2021 – “El Sol”, com Mulamba; “Día de Suerte”; “Febrero”; “Treme Derrete”; “My Moves”; e “Espinho”. Além disso, conquistou com a música “Papi” um lugar na trilha sonora da série “Valéria”, sucesso mundial da Netflix produzido na Espanha. 

A nova música apresenta a abordagem eclética para a música sem fronteiras de Mandale Mecha. Entre o lado tropical e pop da música latina e uma visão mais urbana, ligada ao trip hop e ao R&B, surge uma sonoridade única que promete surpreender. “Velociraptores” já está disponível nas principais plataformas de streaming através do selo espanhol Raso Estúdio.

Crédito: Renan Casarin

Ficha técnica:

Michelle Mendez (Michu): voz 

Gustavo Koshikumo : guitarra, sintetizadores, programación

Chico Abreu: bajo, sintetizadores, programación

Juliano Parreira: bajo, sintetizadores, programación

Letra: Michelle Méndez 

Musica: Mandale Mecha

Mezclado y masterizado por Deep Leaks en febrero de 2022 en São Carlos (SP), Brasil . 

Distribuido por Raso (Madrid, España)

Letra:

Ella es bella y danza libre como las estrellas 

cómo es que no ves lo que nos trajo hasta aquí? 

son los cuerpos enterrados en la misma herida 

cómo es que no ves lo que nos trajo hasta aquí ?

son las llamas de quien renunció a su vida 

cómo es que no ves lo que nos trajo hasta aquí? 

son los cuerpos enterrados en la misma herida 

cómo es que no ves lo que nos trajo hasta aquí ?

son las llamas de quien renunció a su vida 

Pero, pero el cuerpo es mío y hago lo que quiero, quiero, quiero 

BAJA, BAJA, BAJA Y SE MENEA

SU CUERPO ES LIBRE Y PA TI: SUS REGLAS 

BAJA, BAJA, BAJA Y SE MENEA

SU CUERPO ES LIBRE Y PA TI: SUS REGLAS 

BAJA, BAJA, BAJA Y SE MENEA

SU CUERPO ES LIBRE Y PA TI: SUS REGLAS 

BAJA, BAJA, BAJA Y SE MENEA

SU CUERPO ES LIBRE Y PA TI: SUS REGLAS 

Ainda venho te lembrar quantas vezes tive que voltar pra casa

sozinha nao da pra andar, velociraptores da noite ameaçam

seré como la mina que no besa tus pies 

seré como la mina que es pura dinamita 

seré como la mina que no deja de ser

seré como la mina que te deja si gritas 

seré como la mina que te advierte una vez

seré como la mina que no besa a quien pincha 

seré como la mina que no vuelve a las diez

seré como la mina a quien su paz no le quitan 

Pero, pero el cuerpo es mío y hago lo que quiero, quiero, quiero 

Pero, pero el cuerpo es mío y hago lo que quiero, quiero, quiero

DESCE, DESCE, DESCE E REBOLEA 

MEU CORPO É LIVRE, SEGUE MINHAS REGRAS

DESCE, DESCE, DESCE E REBOLEA 

MEU CORPO É LIVRE, SEGUE MINHAS REGRAS

DESCE, DESCE, DESCE E REBOLEA 

MEU CORPO É LIVRE, SEGUE MINHAS REGRAS

DESCE, DESCE, DESCE E REBOLEA 

MEU CORPO É LIVRE, SEGUE MINHAS REGRAS

que no besa tus pies 

que es pura dinamita 

que no deja de ser

que te deja si gritas 

que te advierte una vez

que no besa a quien pincha 

que no vuelve a las diez

a quien su paz no le quitan 

que no besa tus pies 

que es pura dinamita 

que no deja de ser

que te deja si gritas 

que te advierte una vez

que no besa a quien pincha 

que no vuelve a las diez

a las diez, a las diez, no!

que no vuelve a las diez

a las diez, no!

que no vuelve a las diez, a las diez, a las diez

a las diez, a las diez, a las diez, a las diez

a las diez, a las diez

No vuelvo! No vuelvo!

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