Romance finalista do Pulitzer emociona ao narrar o desmoronamento de uma família
Dois irmãos expulsos pela madrasta da casa onde foram criados e forçados a enfrentar inúmeras perdas desenvolvem uma profunda relação de interdependência. A tocante saga desses personagens, estruturada de forma não linear ao longo de cinco décadas, fez de A Casa Holandesa, de Ann Patchett, um sucesso imediato. Aclamado pela crítica, o livro figurou nas principais listas de mais vendidos dos Estados Unidos. Considerada leitura obrigatória pela revista Time, a obra foi lançada em maio com exclusividade para os assinantes do intrínsecos, o clube de livros da Intrínseca, e em agosto chega às livrarias.
Após a Segunda Guerra Mundial, graças à conjugação de sorte e de um investimento fortuito, Cyril Conroy entra no ramo imobiliário. Em pouco tempo seu negócio transforma-se em um império e leva sua família da pobreza para uma vida de opulência. Uma de suas primeiras aquisições é a Casa Holandesa, uma propriedade extravagante e excêntrica no subúrbio da Filadélfia. Mas o que deveria ser uma adorável surpresa para sua esposa na verdade desencadeia o esfacelamento daquela estrutura familiar.
Quem narra essa história é o filho de Cyril, Danny, a partir do momento em que ele e a irmã mais velha — a autoconfiante e franca Maeve — são expulsos da casa onde cresceram pela madrasta. Os irmãos se veem jogados de volta à pobreza e logo descobrem que só podem contar um com o outro. E esse vínculo inabalável, ao mesmo tempo que os salva, é o que bloqueia seu futuro.
Apesar de suas conquistas ao longo da vida, Danny e Maeve só se sentem verdadeiramente confortáveis quando estão juntos. A Casa Holandesa é uma história sobre a dificuldade de superar o passado. Com bom humor e raiva, os dois rememoram inúmeras vezes seu relato de perda e humilhação e a relação entre o irmão indulgente e a irmã superprotetora acaba sendo colocada à prova quando os Conroy se veem forçados a confrontar quem os abandonou.
Uma saga sobre o paraíso perdido, A Casa Holandesa se debruça sobre questões de herança, amor e perdão, sobre como gostaríamos de ser vistos e quem de fato somos. E, embora seja um livro repleto de reviravoltas que farão o leitor devorar a história, seus personagens ficarão marcados por muito tempo na memória.
A Casa Holandesa é considerado pelos leitores e pela crítica especializada um dos melhores livros da extensa obra de Ann Patchett. Segundo a Publisher’s Weekly, “o esplêndido romance de Patchett explora de forma ponderada e compassiva a obsessão e o perdão, o que as pessoas adquirem, mantêm, perdem ou doam e o que deixam para trás”.
ANN PATCHETT é autora de oito romances, entre eles Bel Canto e Estado de Graça, publicados pela Intrínseca, além de três obras de não ficção. Venceu o prêmio PEN/Faulkner, o prêmio England’s Orange e o prêmio de Livro do Ano do Book Sense. A autora foi nomeada pela revista Time uma das 100 Pessoas Mais Influentes do Mundo. Sua obra foi traduzida para mais de 30 idiomas. A escritora colabora para diversos veículos, como New York Times Magazine, Elle, GQ, Financial Times, Paris Review e Vogue. Ela é coproprietária da livraria Parnassus Books, em Nashville, Tennessee, onde vive com o marido, Karl, e o cachorro do casal, Sparky.
A CASA HOLANDESA, de Ann Patchett
Tradução: Alessandra Esteche
Páginas: 352
Editora: Intrínseca
Impresso: R$ 54,90
E-book: R$ 37,90