A oxigenoterapia hiperbárica auxília em tratamento de pacientes que possuem lesões causadas por cirurgias, diabetes e radioterapia, por exemplo

Caracterizada como uma modalidade terapêutica de alta tecnologia, a oxigenoterapia hiperbárica (OHB) é indicada em casos de complicações em lesões cirúrgicas, úlceras varicosas, problemas decorrentes do diabetes, lesões causadas por tratamento de radioterapia, entre outras situações. Com o objetivo de transformar os cuidados com a saúde por meio do auxílio tecnológico, o Hospital Santa Joana Recife, da rede Americas, inaugura, no dia 03 de agosto, a primeira Clínica Hiperbárica, em parceria com a Clínica Regenere. 

Dr. Carlos Romeiro, médico responsável pela nova Clínica Hiperbárica do hospital e Presidente do Grupo Brasileiro de Estudo da Coluna Vertebral, explica: “Existem dois tipos de clínicas de medicina hiperbárica, o externo e o intra-hospitalar. Dentro de Pernambuco, ainda não existe esse serviço intra-hospitalar. A grande vantagem dessa transferência temporária de pacientes por profissionais de saúde dentro do ambiente hospitalar, é que é possível tratar um paciente internado na UTI, que foi submetido a uma cirurgia e está com uma ferida aberta, por exemplo, de forma mais prática e rápida, o que faz toda diferença”.

O recurso terapêutico na câmara hiperbárica fornece um oxigênio 100% puro ao paciente, ocasionando, dessa forma, o aumento na quantidade de oxigênio transportado no sangue. “Nessas circunstâncias, o oxigênio é capaz de produzir diversos efeitos terapêuticos benéficos, como neutralizar substâncias tóxicas e toxinas, compensar a deficiência de oxigênio que decorre de entupimento ou destruição dos vasos sanguíneos, ativar células ligadas à cicatrização de feridas graves e potencializar a atuação de alguns antibióticos”, destaca o especialista.

Ainda de acordo com o médico, o tratamento consiste em sessões e a quantidade necessária pode variar dependendo do local, tamanho e da gravidade da lesão, porém, em média 10 são feitas em cada paciente, cada uma durando cerca de 1 hora e 30 minutos. “Existem dois tipos de câmaras, as multiplaces, que entram de três a 11 pacientes de uma única vez, e as monoplaces, que são individuais. A Regenere, dentro do Hospital Santa Joana Recife, da rede Americas, vai trabalhar, exclusivamente, com as monoplaces, que é muito melhor para os pacientes devido a individualização do tratamento e por permitir a utilização do sistema de entretenimento, onde o paciente tem acesso à uma TV com filme, séries, etc”, reforça.

Estudos da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH) apontam que 15% dos pacientes internados em UTI necessitam de utilização de oxigenoterapia hiperbárica. “Com mais de 50 anos, sendo mais de 40 no Brasil, e ser completamente regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Anvisa, a oxigenoterapia hiperbárica tem embasamento científico amplo, aqui, em Pernambuco, há um certo desconhecimento”, afirma o médico.

“Apenas 21% do ar ambiente que respiramos é oxigênio, enquanto dentro da máquina, temos 100% de oxigênio em um ambiente pressurizado, por isso, chamamos de câmara hiperbárica. A cápsula é de acrílico aeronáutico e transparente para minimizar efeitos adversos, como a claustrofobia, por exemplo”, informa o especialista. “Com essa pressurização e com o fornecimento de oxigênio, começa a chegar oxigênio viável em regiões do corpo que não chegaria ao ar ambiente, por isso, é possível acelerar processos de cicatrização e de cura de diversas outras doenças”, finaliza Dr. Romeiro. 

Sobre a rede Americas:

Referência no atendimento de alta complexidade e qualidade, a rede Americas, do UnitedHealth Group Brasil, está presente em cinco estados brasileiros – São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal. Atualmente, a rede conta com total de 12 hospitais, 30 centros médicos e clínicas especializadas, 7 centros de excelência, mais de 60 especialidades, além de mais de 2,6 mil leitos.  Para mais informações acesse: www.americasmed.com.br.