Disco reúne dez canções inéditas do artista pernambucano. Além do álbum que chega às lojas e plataformas digitais no dia 10 de dezembro, projeto ainda contempla uma live que será transmitida pelo YouTube. 

Antes de morrer, em 2016, o músico, arranjador, cantor e compositor, Erasto Vasconcelos, fez um pedido a uma amiga: que ela gravasse um disco com seus sambas inéditos. Quase cinco anos após ouvir o desejo do amigo, a cantora e percussionista pernambucana Gangga Barreto tirou o projeto das ideias e lançaram nesta sexta-feira, 19, o single Flores de Sorrisos, nas plataformas digitais de música. O álbum completo será inaugurado no dia 10 de dezembro.

O álbum Gangga Barreto e Rogerman cantam Sambas de Erasto chega com dez faixas inéditas, todas compostas por Erasto Vasconcelos e que nunca foram gravadas ou cedidas a outros músicos, como Obá, Samba de Umbanda, Amigo, Sambista, Clarear, Louvação às Nações, Poeta, Sargento, Seleção Brasileira e Flores de Sorrisos. “Em 2012, após sete anos de jejum dos palcos, Erasto aceitou uma ideia minha. Criamos o projeto Pão ensopado com leite de coco. Erasto fez uma temporada de shows em Olinda e essa amizade cresceu. Em seguida, ele me propôs gravar os sambas. Guardei as músicas e o pedido. Chegou a hora”, conta Gangga. 

O disco nasce a partir de uma parceria entre Gangga e o amigo Rogerman, também músico, compositor e cantor pernambucano. Ambos cresceram e tiveram contato com a música na efervescência cultural e artística de Olinda. Gangga e Roger também entraram no estúdio para gravar os sambas entre janeiro e março de 2021 ao lado de outros músicos parceiros. Na lista estão Pablo Ferraz, Nino Silva, Nelson Brederode, Théo Coutinho e Deco do Trombone. O projeto tem a produção artística de Jadon Bactéria e a produção executiva de Isa Melo e Leonardo Araújo. “Não é exatamente um tributo porque não estamos gravando músicas que já são conhecidas pelo público admirador de Erasto, como o clássico Maranguape, por exemplo. São músicas novas. São sambas. O que estamos fazendo é manter viva a criação artística de Erasto, um brilhante no que fez sempre”, diz Rogerman. 

O projeto foi financiado pelo Funcultura, do Governo de Pernambuco, e recebeu o aporte financeiro de R$ 99.390,00, o que contempla um álbum e uma live. A apresentação foi gravada em Olinda. Já o disco chega às lojas até o final do ano. A proposta foi aprovada em 2019, mas sofreu atrasos no processo de execução devido à pandemia.

Foto: Divulgação

Gangga Barreto

Cantora, compositora e percussionista, Gangga Barreto leva ao palco, junto com sua banda, a experiência de uma carreira com bagagem internacional e muita estrada com artistas das mais variadas linguagens musicais. Seu projeto Clarins, premiado no Pré-AMP 2016, tem conquistado várias plateias, apresentando novas composições inspiradas no carnaval e na cena pop pernambucana, a exemplo de Banda Eddie e Academia da Berlinda. Dona de uma bela voz, Gangga também surpreende por sua performance como percussionista. Acompanhando a cirandeira Lia de Itamaracá há 21 anos, também participou de projetos importantes, ao longo de sua carreira a exemplo do Circo Vivant e da Banda Observatório. Também fez parcerias com Ciel Santos e DJ Dolores, além do projeto musical Think Of One, uma banda belga. Atualmente, em paralelo ao seu trabalho solo, Gangga Barreto. Em outubro de 2019 Gangga abraçou uma parceria com a SOMAX – estúdios de gravação, para gravar o EP Esperançar lançado em 2021, com 04 composições autorais, nos estilos balada, brega romântico e pop dance. 

Rogerman

Rogerman fez escola de música no Centro de Criatividade Musical de Olinda e na Casa Rosa. Com forte talento artístico, ingressou na Banda Eddie em 1994 como vocalista e depois assumiu o contra baixo. Com a banda, participou de várias turnês no Brasil. O grupo Eddie foi o primeiro grupo pernambucana a gravar um disco fora do país, nos EUA.  O álbum SONIC MAMBO teve o selo holandês ROADRUNNER. Já o CD Baião do Viramundo, em homenagem a Luiz Gonzaga, foi listado pelo The New York Times com um dos 100 melhores discos lançados no mundo. Em 2000, Rogerman deixou a Eddie e fundou a Banda Bonsucesso Samba Clube. A turma fez shows pelo estado e gravou o primeiro CD em São Paulo pelo selo YBRAZIL. A música O Samba Chegou virou hit nos shows e nas rádios locais. A banda também fez shows numa turnê na Europa e esteve nos palcos dos principais festivais e eventos de Recife e Pernambuco. Rogerman também gravou três discos solo, um deles é o Pompéia, em homenagem ao bairro que morou em São Paulo. 

FICHA TÉCNICA

Gangga Barreto e Rogerman cantam Sambas de Erasto foi gravado em Olinda/PE, nos estúdios Fruta-Pão entre janeiro e maio de 2021

Produção Musical: Jadson Bactéria

Arranjos: Théo Coutinho

Gravação e Mixagem: Homero

Masterização: Buguinha Dub

Designer Gráfico: Keops

Fotografias: Mateus Ilário 

Assessoria de Imprensa: Marcelo Henrique Andrade 

Mídias Digitais: Rwan Lopes

Produção: 7 Claves e Coco Produções

Coordenação/Produção Executiva: Leonardo Araújo/7 Claves produções e Isa Melo/Coco Produções