Dos 213 filmes selecionados esse ano para o Festival do Rio, cerca de 75, entre produções nacionais e internacionais, foram exibidos em festivais internacionais, como Cannes, Berlim, Veneza, Toronto, Locarno, Roterdã, San Sebástian e Sundance Festival.

Veja a lista.

 

‘‘3 Faces’’

Nos papéis de si mesmos, o diretor Jafar Panahi e a popular atriz iraniana Behnaz Jafari viajam de carro até uma região rural no Irã, na tentativa de socorrer uma jovem proibida, pela família e por autoridades locais, de estudar em um conservatório de teatro na capital Teerã. Os dois não demoram a descobrir que a hospitalidade local pode ser ameaçada pela vontade de proteger antigas tradições. A atitude dos habitantes locais no filme é consistente com o que ainda acontece na região. Prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes 2018.

Direção: Jafar Panahi

 

 

‘‘A Pé Ele Não Vai Longe’’

Quando o preguiçoso John Callahan, de Portland, quase perde a vida em um acidente de carro, a última coisa que quer é parar de beber. Mas quando finalmente aceita fazer um tratamento – com a ajuda de sua namorada e um simpático padrinho –, ele descobre o dom de criar irreverentes tirinhas de jornal, que acabam lhe dando fama internacional e uma esperança na vida. Adaptado da autobiografia de John Callahan e dirigido por Gus Van Sant; com Joaquin Phoenix, Jonah Hill e Rooney Mara. Exibido na Competição Oficial do Festival de Berlim 2018.​ Estréia Mundial no Sundance Festival.

Direção: Gus Van Sant

 

 

‘‘Adam’’

Em Neukölln, distrito de Berlim, Adam, jovem surdo, enfrenta uma questão de vida ou morte: sua mãe, ex-artista de música techno, é hospitalizada com uma lesão cerebral permanente, decorrente do alcoolismo. Antes do diagnóstico, ela o havia feito prometer que a ajudaria a morrer caso isso acontecesse. Sem ter a quem recorrer, ele está determinado a dar um fim à miséria da própria mãe. Uma saída para a delicada questão surge de forma improvável, quando Adam encontra, através do Tinder, uma garota romena, grávida de outro relacionamento. Exibido no Festival de Berlim 2018. ​

Direção: Maria Solrun

‘Amanda’’

O filme conta a comovente história de David, um homem que ganha a vida com trabalhos peculiares. Quando ele conhece Lena, jovem que acaba de se mudar para Paris, se apaixona perdidamente. Mas, logo depois, sua vida é brutalmente interrompida quando sua irmã é morta de forma violenta e inesperada. Além de ter que lidar com o choque e a dor, David encontra-se sozinho com a responsabilidade de cuidar de Amanda, sua jovem sobrinha de 7 anos. Exibido no Festival de Veneza.

Direção: Mikhael Hers

 

‘‘Amor Até As Cinzas’’

Qiao está apaixonada por Bin, membro de uma gangue local. Durante uma briga entre dois grupos criminosos rivais, ela chega a usar um revólver para protegê-lo. Acaba condenada a cinco anos na prisão por seu ato de lealdade. Quando é libertada, parte em busca do amado para tentar um recomeço. Uma história de amor ambientada na China contemporânea, sob transformações épicas e dramáticas. Festival de Cannes 2018.​

Direção: Jia Zhangke

‘‘Um Amor Inesperado’’

Esta comédia romântica conta a história de um casal que está prestes a mudar para sempre o rumo de suas vidas. Unidos há mais de vinte e cinco anos, Marcos e Ana se questionam profundamente sobre o amor, a natureza do desejo e a fidelidade. Assim, atravessam uma crise existencial que acaba levando-os à separação. No princípio, o novo cotidiano dos solteiros parece fascinante, mas aos poucos a coisa se torna monótona para Ana, ao mesmo tempo em que Marcos se vê no meio de um verdadeiro pesadelo. Indicado ao Golden Seashell de melhor filme no Festival de San Sebástian 2018. ​

Direção: Juan Vera

 

‘‘O Anjo’’

Buenos Aires, 1971. Carlitos é um jovem que, aos 17 anos, descobre sua vocação – ser ladrão. Quando conhece Ramón em sua nova escola, é imediatamente atraído por ele. Juntos, os dois embarcarão em uma jornada de descobertas, amor e crime, até Carlitos ser preso. Retrato ficcional do verdadeiro Carlos Robledo Puch, serial killer conhecido como “Anjo da Morte” e prisioneiro mais antigo da história da Argentina. Duas indicações no Festival de Cannes 2018: Queer Palm e Un Certain Regard Award.

Direção: Luis Ortega

 

‘‘A Árvore’’

Em uma rotina silenciosa, quebrada pelos sons de tiros e explosões que ecoam ao seu redor, um homem, acompanhado apenas de seu cão, dedica-se a coletar água para consumo próprio e de seus vizinhos. Durante uma de suas viagens rio acima, em meio a um forte sentimento de solidão acentuado por longos planos sequência, ele avista um menino entre a neve e a escuridão sob uma árvore na margem. Esse encontro, registrado com fotografia de clima onírico, leva o personagem a rever sua existência marcada por duas guerras. O filme foi lançado no Festival de Berlim 2018.

Direção: André Gil Mata

 

‘‘Asako I & II’’

Asako e Baku vivem um romance intenso e avassalador, porém, certo dia, o temperamental Baku desaparece. Dois anos mais tarde, depois de se mudar de Osaka para Tóquio, Asako encontra o duplo perfeito de Baku. O mesmo diretor que já havia atraído atenção em 2015 com um filme de mais de cinco horas, o aclamado Happy Hour, retorna com esta obra, baseada em um livro da escritora japonesa Tomoka Shibasaki, para traçar a trajetória de um amor, ou, para ser exato, dois amores, encontrados, perdidos, deslocados e recuperados. Indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes.

Direção: Ryusuke Hamaguchi

 

‘‘Be Natural: a História Não Contada Da Cineasta Do Mundo’’

O documentário narrado por Jodie Foster sobre a pioneira do cinema Alice Guy-Blaché (1873-1968) celebra uma mulher que marcou presença no início da história do cinema, no ponto de interseção de inovação, tecnologia e narração que mais tarde viria a se tornar a indústria do entretenimento que nós conhecemos hoje em dia. Para contar essa história, a diretora Pamela B. Green recorreu a imagens de arquivo e entrevistas com, entre outras estrelas, a diretora Agnès Varda, a roteirista Diablo Cody e os atores Geena Davis e Ben Kingsley. Festival de Cannes 2018.

Direção: Pamela B. Green

 

‘‘Belmonte’’

Belmonte, um pintor interessado em retratar o ser humano, prepara uma exposição no Museu de Artes Visuais de Montevidéu. Mas ele está mais preocupado com as mudanças em sua família: sua ex-mulher está grávida de outro homem e ele se dá conta de que sua filha, Celeste, vai passar menos tempo com ele quando o irmão nascer. Belmonte precisa cuidar da filha, preparar-lhe o almoço, leva-la à escola e, acima de tudo, começar a dividir com ela o seu mundo interior, revelando-lhe até mesmo as suas preocupações de um homem adulto. Toronto e San Sebastián 2018.

Direção: Federico Veiroj

 

‘‘Bisbee 17’’

Longa-metragem do premiado diretor Robert Greene, ambientado em Bisbee, excêntrica cidade no Ari- zona, a poucos quilômetros da fronteira mexicana. Uma mistura de documentário colaborativo e faroeste com elementos musicais, o filme acompanha membros de uma comunidade durante o momento mais sombrio de sua cidade. Em 1917, quase 2000 imigrantes mineradores em greve, lutando por melhorias nas condições de trabalho, sofreram uma emboscada de seus vizinhos armados e foram abandonados no deserto para morrer. Este acontecimento ficou conhecido como Bisbee deportation. Sundance 2018.

Direção: Robert Greene

 

‘‘Cafarnaum’’

Vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cinema de Cannes, o filme conta a história de Zain, menino libanês que processa os pais pelo “crime” de lhe dar a vida. O menino corajoso e despachado tem rotina dura. Foge de seus pais abusivos e negligentes, sobrevive graças à sua esperteza nas ruas, cuida da refugiada etíope Rahil e seu bebê Yonas, é preso por um crime violento e, finalmente, procura justiça no tribunal. O filme mexe com o coração ao mesmo tempo em que clama por ação. No elenco, não-atores que interpretam vidas parecidas com as suas.

Direção: Nadine Labaki

‘‘O Caravaggio Roubado’’

Valeria, jovem secretária de um produtor de cinema, leva uma vida isolada e escreve scripts anônimos para um roteirista de sucesso, Alessandro Pes. Um dia ela é abordada por um misterioso policial aposentado que conta a história de um crime. Quando vai para casa, usa o que ouviu para escrever o próximo roteiro de Alessandro Pes. A nova trama é perigosa: trata-se, na verdade, do misterioso roubo de uma famosa pintura de Caravaggio, realizado pela máfia siciliana em 1969. Festival de Veneza.

Direção: Roberto Andò

‘‘Carmen & Lola’’

Carmen é uma adolescente cigana que vive na periferia de Madri. Como todas as mulheres de sua comunidade, está destinada a casar-se e criar muitos filhos. Um dia ela conhece Lola, uma jovem cigana incomum, que sonha em entrar na universidade, faz grafite e tem outras ideias próprias. Carmen se aproxima de Lola e descobre um mundo novo que, inevitavelmente, vai levar as duas a serem rejeitadas por suas famílias. No elenco, há apenas um ator profissional – os demais são 150 ciganos sem experiência anterior diante da câmera. Exibido no Festival de Cannes 2018.

Direção: Arantxa Echevarria

 

‘‘Conquistar, Amar e Viver Intensamente’’

Paris, 1993. Jacques é um escritor na casa dos 30 anos que goza de relativa notoriedade. Pai solteiro, ele preserva o bom humor e o romantismo, apesar das incertezas em sua vida e no mundo. Durante uma viagem de trabalho para a Bretanha, conhece Arthur, jovem aspirante a cineasta em meio a um despertar sexual que deseja ardentemente livrar-se de sua vida provinciana. Arthur sente-se instantaneamente atraído pelo experiente recém-chegado. Uma reflexão sobre amor e perda, juventude e maturidade, além da coragem para amar nos tempos de hoje. Cannes 2018.

Direção: Christophe Honoré

 

‘‘A Costureira De Sonhos’’

Ratna trabalha como empregada doméstica na casa de Ashwin, membro de uma família rica. Aparentemente, ele tem tudo o que precisa, mas ela intui que o patrão desistiu de seus sonhos e está um tanto perdido. Ratna, por outro lado, tem origem pobre, parece não ter nada, mas é cheia de esperanças e trabalha com determinação para realizar o sonho de se tornar uma designer de moda. Uma súbita conexão entre eles aproxima dois mundos distintos, mas as barreiras entre ambos parecem cada vez mais intransponíveis. Exibido no Festival de Cannes 2018.

Direção: Rohena Gera

 

‘‘Culpa’’

Um operador de chamadas de emergência, policial aposentado, recebe a ligação de uma mulher sequestrada. Quando a conversa é subitamente interrompida, a busca pela vítima e seu sequestrador se inicia. Com o telefone como sua única ferramenta, o funcionário deflagra uma corrida contra o tempo para salvá-la. Logo ele constata que está diante de um crime muito maior do que imaginava. O filme, rodado em apenas uma locação – uma central de chamadas de emergência em Copenhague –, ganhou o prêmio do público no Festival de Cinema de Sundance 2018.

Direção: Gustav Möller

 

‘‘O Dia Que Resistia’’

Três irmãos, todos com menos de dez anos, sozinhos em uma grande e erma casa de campo, cercada por uma floresta de aparência misteriosa. A mais velha vive presa entre sua imaginação, os jogos típicos da infância, e a realidade e as responsabilidades da vida adulta. Ela batalha silenciosamente para tomar conta dos mais novos, enquanto seus pais estão inexplicavelmente ausentes. Inspirada por sua própria imaginação, ela cria um estranho mundo de espera sem fim e desejos silenciosos baseada nos assustadores contos de fadas que lê em voz alta. Festival de Berlim 2018.

Direção: Alessia Chiesa

‘‘Um Elefante Sentado Quieto’’

Em uma pequena cidade no norte da China, vidas de diferentes protagonistas se cruzam. Para proteger um amigo, o jovem Wei Bu empurra o valentão da escola escada abaixo e foge do local após o garoto ser hospitalizado com risco de vida. Wang Jin, vizinho de 60 anos, vive em conflito com seu filho e nora e decide se juntar a Wei. Huang Ling, a melhor amiga de Wei Bu, está atormentada por manter um caso com o vice-diretor da escola. Desesperados, os três decidem fugir juntos, enquanto, do outro lado da cidade, todos procuram por Wei. Premiado no festival de Berlim.

Direção: Hu Bo

 ‘‘Em Chamas’’

O suspense conta a história de Jong-su, um entregador que está trabalhando quando encontra com Hae-mi, garota na vizinhança que pergunta se ele cuidaria de seu gato enquanto ela viaja para a África. Quando retorna, Hae-mi apresenta para Jong-su um jovem enigmático chamado Ben, que conheceu durante sua estadia fora. Um belo dia, Ben conta para Jong-su sobre o seu mais estranho passatempo. Baseado no conto “Queimar celeiros”, do aclamado escritor japonês Haruki Murakami. Vencedor do prêmio da crítica no Festival de Cannes de 2018 com a nota mais alta da história.

Direção: Lee Chang-dong

 

‘‘Entre Tempos’’

O filme aborda uma longa história de amor, do início ao fim, recontada através das memórias de seus dois protagonistas, o jovem casal formado por “Ele” e “Ela”. Trata-se de um fluxo de consciência no qual imagens e sensações se apresentam sem ordem cronológica precisa, misturando pontos de vista e escavando contradições da memória. Ao longo da sessão, o filme apresenta uma jornada emocional intensa pelo interior das mentes de seus personagens e do público, uma vez que é fácil se reconhecer no dia a dia do casal de protagonistas. Festival de Veneza 2018.

 

‘‘Faca No Coração’’

Paris, verão de 1979. Anne produz filmes pornôs gays de segunda categoria. Depois de ser abandonada por Lois, sua montadora e amante, ela tenta reconquistá-la filmando sua produção mais ambiciosa, ao lado de seu ardente parceiro Archibald. Mas um de seus atores é assassinado e Anne se vê tomada por uma estranha investigação. Selecionado para a Competição Oficial do Festival de Cannes 2018. Com Vanessa Paradis.

Direção: Yann Gonzalez

 

‘‘Família Submersa’’

É verão em Buenos Aires e a irmã de Marcela faleceu subitamente. Enquanto passa pelo luto, ela precisa encarar o doloroso processo de esvaziar o apartamento da irmã. Quando Nacho, jovem amigo de sua filha, se oferece para ajudá-la, ela encontra um conforto inesperado à medida que a relação entre eles se desenvolve, em viagens de carro e aventuras. Nestes dias difíceis e confusos, o passado e o presente de Marcela se entrelaçam e ela começa a questionar sua própria natureza. Enquanto isso, a iminência da rotina se aproxima. Locarno 2018. Prêmio Horizontes Latinos San Sebástian.

Direção: María Alché

 

‘‘Fátima’’

Maio de 2016. Um grupo de 11 mulheres parte de Vinhais, Trás-os-Montes, no extremo norte de Portugal, em peregrinação a Fátima. Ao longo de nove dias e 400 quilômetros, atravessam meio país em esforço e sacrifício para cumprir as suas promessas. O cansaço e o sofrimento extremos as levam a momentos de ruptura. Revelam-se então as suas identidades e motivações mais profundas. Chegadas a Fátima, cada uma terá que reencontrar o seu próprio caminho para a redenção. Exibido no Festival de Roterdã 2018.

Direção: João Canijo

 

‘‘Friedkin Uncut’’

Uma visão íntima da vida e da jornada artística de William Friedkin, o extraordinário e excêntrico diretor de filmes cult como O exorcista, Operação França, Parceiros da noite e O comboio do medo. Pela primeira vez, Friedkin se revela, guiando os espectadores por uma viagem fascinante pelos temas e histórias que influenciaram sua vida e sua carreira. Graças à participação de grandes amigos e colaboradores (como Francis Ford Coppola, Ellen Burstyn, Quentin Tarantino, Willem Dafoe, entre outros), é possível descobrir curiosidades e debater sobre o que realmente significa ser um artista. Festival de Veneza 2018.

Direção: Francesco Zippel

 

‘‘Futebol Infinito’’

Para Laurenti Ginghina, o futebol precisa mudar, se libertar de suas amarras; cantos têm que ser arredondados, zonas designadas para jogadores, regras revisadas. Em retrospecto, ele entendeu que as regras estavam erradas quando fraturou a fíbula em um jogo ainda novo. Agora um burocrata, prefere conversar com Porumboiu, seu amigo e cineasta. Todos os caminhos levam ao futebol, mas também para longe dele – para posse de terra, fazendas de laranja na Flórida, utopia política e os vestígios deixados pela vida – até o infinito. Berlim 2018.

Direção: Corneliu Porumboiu

 

‘‘Game Girls’’

Teri e sua namorada, Tiahna, levam seu relacionamento pelos caminhos caóticos de Skid Row, Los Angeles, a “capital dos sem-teto dos EUA”. Um dilema aumenta a tensão entre as duas mulheres: enquanto Tiahna está confortável vivendo no submundo econômico de Skid Row, Teri é tomada por um forte desejo de cair fora. Juntas, elas frequentam um workshop semanal de arte expressiva, onde refletem, sonham e cicatrizam suas feridas. Será que o amor entre elas sobreviverá à violência de seu passado e do lugar aonde vivem? Mostra Panorama, Festival de Berlim 2018.

Direção: Alina Skrzeszewska

‘‘Grass’’

Em um beco onde não se esperaria encontrar um lugar como esse, há um café onde as pessoas se sentam espalhadas e conversam entre si. Em frente, o proprietário de uma pequena mercearia cultiva várias plantas em grandes bacias de borracha. Com o passar do tempo, as pessoas sentadas em diferentes mesas se familiarizam umas com as outras e começam a se misturar. Uma mulher observa as outras e anota seus pensamentos. Mesmo quando a noite chega e fica tarde, todos permanecem no café. Do mesmo diretor de O hotel às margens do rio. Exibido no Festival de Berlim.

Direção: Hong Sangsoo

 

‘‘Guerra Fria’’

Esse drama polonês conta uma história apaixonada e improvável entre duas pessoas que se encontram em uma época dividida. Durante a Guerra Fria, entre a Polônia stalinista e a Paris boêmia dos anos 50, um músico amante da liberdade e uma jovem cantora com histórias e temperamentos distintos vivem um amor impossível em um tempo impossível. Do mesmo diretor de Ida (2013), vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro, o filme foi indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes, onde ganhou o prêmio de melhor diretor. Indicado ao People’s Choice Award no Festival de Toronto.

Direção: Pawel Pawlikowski

 

‘‘Hal Ashby’’

Vida e obra de Hal Ashby (1929-1988), o gênio único que produziu uma sucessão de vencedores do Oscar nos anos 70, são evocadas em entrevistas com os atores Jane Fonda, Jon Voight e Jeff Bridges, além dos diretores Alexander Payne e Norman Jewison, entre outros. Ashby foi o realizador de clássicos como Ensina-me a viver (1971), Shampoo (1975) e Amargo regresso (1978). Enquanto, para o consumo externo, o diretor encarnava uma paz fundamental, em seu íntimo lidava com questões profundas que depois transformaria nos temas principais de seu trabalho. Sundance 2018.

Direção: Amy Scott

 ‘‘O Hotel Às Margens Do Rio’’

Um velho poeta que se hospeda de graça em um hotel à beira do rio convoca seus dois filhos separados. Ele pressente, sem razão aparente, que vai morrer. Depois de ser traída pelo homem com quem estava vivendo, uma jovem se hospeda num quarto no hotel. Buscando apoio, ela convoca uma amiga. O poeta passa o dia com seus filhos, tentando amarrar as pontas soltas de sua vida. Mas não é tão fácil assim fazer isso em um dia. Ele então encontra a jovem e sua amiga, depois de uma nevasca súbita e incrivelmente pesada. Do mesmo diretor de Grass. Prêmio de melhor ator no Festival de Locarno.

Direção: Hong Sangsoo

 

‘‘Infiltrado Na Klan’’

A história real de um herói americano. Nos anos 70, Ron Stallworth é o primeiro detetive afro-americano a servir no Departamento de Polícia de Colorado Springs. Determinado a se destacar, ele parte em uma missão perigosa: se infiltrar e expor a Ku Klux Klan. O jovem detetive logo recruta um colega mais experiente, Flip Zimmerman. Juntos, eles pretendem derrubar a organização que espalha o discurso de ódio pelo país. Produzido pela equipe de Corra!, vencedor do Oscar de melhor roteiro original em 2018. Vencedor do Grand Prix do Festival de Cannes.

Direção: Spike Lee

‘‘Kusama – Infinito’’

A artista feminina mais vendida do mundo, Yayoi Kusama superou muitos obstáculos para levar sua visão artística à cena mundial. O trauma de crescer no Japão durante a II Guerra Mundial, a vida em uma família que dificultava suas ambições criativas, o machismo e o racismo do meio, a doença mental e, por fim, envelhecer e seguir se dedicando à sua arte. Por décadas, o seu trabalho afastou fronteiras que a isolavam de seus pares e dos que estavam no poder no mundo da arte. A artista resistiu e criou seu legado. Indicado ao Grande Prêmio do Júri no Festival de Sundance.

Direção: Heather Lenz

 

‘‘Longa Jornada Noite Adentro 3-D’’

Sinopse:

Este drama com um quê de filme noir conta a história de Luo Hongwu, um homem que retorna a Kaili, sua cidade natal na China, de onde havia fugido. Começa, então, sua busca pela mulher amada e nunca esquecida. Através de uma narrativa muito sensorial, ele relembra o verão que passou com ela há vinte anos. Ela disse que se chamava Wan Quiwen. Exibido no Festival de Toronto e na Mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes, em 2018.

Direção: Bi Gan

 

‘‘Matangi / Maya / M.I.A’’

Documentário sobre a vida da cantora e ícone pop M.I.A. Nascida no Sri Lanka, durante o movimento de independência Tamil, Mathangi Maya Arulpragasam – M.I.A. – fugiu para Londres com a mãe e os irmãos aos nove anos de idade. Com o plano de se tornar documentarista, ela retornou ao Sri Lanka e começou a filmar seus familiares. Usando material de arquivo dos últimos 22 anos, o filme revela como a artista usa a música pop como ferramenta política. Vencedor do prêmio especial do júri no Sundance Film Festival 2018.

Direção: Stephen Loveridge

 

‘‘O Mau Exemplo De Cameron Post’’

Cameron Post parece uma aluna perfeita do ensino médio. Mas, depois de ser pega com outra garota no banco de trás de um carro na noite do baile da escola, ela é logo enviada a um centro de conversão para jovens com “impulsos homossexuais”. No local, Cameron é submetida a uma disciplina rígida, estranhos métodos de “desgayzação” e doces canções de rock cristão. Mas, nesse cenário incomum, ela conhece uma inesperada comunidade gay. Pela primeira vez, Cameron vai se conectar com gente igual a ela e encontrar o seu lugar. Grande Prêmio do Júri, Sundance 2018.

Direção: Desiree Akhavan

 

‘‘Meu Próprio Bem’’

Elia, o último habitante de Provvidenza, cidade italiana destruída por um terremoto, recusa-se a se mudar, junto com o resto da comunidade local, para a “Nova Provvidenza”. Tentam expulsá-lo e até o prefeito determina sua saída. Para ele, no entanto, aquele lugar continua vivo. Elia está a ponto de erguer uma barricada quando, de repente, começa a sentir uma nova presença na cidade. O filme foi exibido no Festival de Veneza 2018.

Direção: Pippo Mezzapesa

 

‘‘Meu Querido Filho’’

Riadh está perto de se aposentar no trabalho como operador de empilhadeira no porto de Túnis, capital da Tunísia. A vida que divide com a mulher Nazli gira em torno do filho único do casal, Sami, que está se preparando para os exames do ensino médio. O jovem é vítima de constantes crises de enxaqueca, o que preocupa bastante seus pais. Quando começa a dar sinais de que está se sentindo melhor, Sami desaparece de repente. Sua intenção, logo se descobre, é juntar-se a militantes terroristas do ISIS na Síria. Exibido no Festival de Cannes 2018.

Direção: Mohamed Bem Attia

 

 ‘‘Minha Obra Prima’’

Arturo é um marchand de arte encantador e sofisticado, ainda que meio inescrupuloso. Tem sua própria galeria de arte no centro de Buenos Aires, cidade que o fascina. Renzo é um artista plástico melancólico, um pouco selvagem, e que está em franca decadência. Detesta qualquer contato social e vive quase na pobreza. Ainda que o marchand e o pintor sejam unidos por uma velha amizade, não concordam em quase nada. Seus universos e ideias são opostos, o que gera tensão e briga entre eles. No entanto, eles seguem grande amigos, apesar das diferenças. Esta comédia é sobre essa amizade. Veneza 2018.

Direção: Gastón Duprat

 

‘‘O Momento Plutão’’

O cineasta Zhun Wang viaja de Xangai até as profundezas de uma montanha para a pré-produção de um filme, a fim de coletar canções folclóricas. Ele leva consigo sua equipe: Hongmin Ding, o produtor, Bai, um jovem ator, e Chun Du, diretora de fotografia. Com o passar dos dias, a dinâmica entre eles começa a mudar, resultando em uma jornada sem sentido. O diretor se apaixona por Chun Du, mas ela não corresponde. Presos na montanha, eles precisam encarar desafios e a escuridão do lado de fora e de dentro. Até a magnífica cerimônia final. Quinzena dos Realizadores, Cannes 2018.

Direção: Ming Zhang

 

‘‘Monrovia, Indiana’’

Monrovia, Indiana (população: 1.063), cidadezinha localizada no meio dos Estados Unidos, foi fundada em 1834 e é uma comunidade agrícola. O filme mostra as experiências de vida e trabalho no dia a dia de Monrovia, com foco nas instituições e organizações comunitárias e religiosas da cidade. Um olhar complexo e sutil da rotina da cidade, o filme fornece uma compreensão do modo de vida da América rural, que sempre foi importante, mas cuja força e influência nem sempre foram reconhecidas. Exibido no Festival de Veneza.

Direção: Frederick Wiseman

 

‘‘Museu’’

A história de Juan Nuñez e Benjamin Wilson, que, na noite da véspera de Natal de 1985, roubam o Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México. A magnitude do crime é imensa e leva esses jovens indolentes a um caminho descontrolado, que testará sua amizade. Vencedor do Prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Berlim 2018 e exibido nos festivais de Toronto e Karlovy Vary. Estrelado por Gael García Bernal, o longa é baseado em uma história real.

Direção: Alonso Ruizpalacios

 ‘‘Não Me Toque’’

Juntos, uma cineasta e seus personagens aventuram-se por uma pesquisa pessoal sobre a intimidade. Entre realidade e ficção, o filme acompanha a jornada emocional de Laura, Tomas e Christian, oferecendo um olhar íntimo e profundo sobre suas vidas. Demandando intimidade e ao mesmo tempo com medo de aceitá-la, eles trabalham para superar velhos padrões, mecanismos de defesa e tabus, para cortar o cordão e finalmente serem livres. Reflete também sobre como podemos encontrar intimidade nas formas mais inesperadas e como pode-se amar outra pessoa sem se perder. Urso de Ouro, Berlim 2018.

Direção: Adina Pintilie

 

‘‘No Portal Da Eternidade’’

Nas aldeias de Arles e Auvers-sur-Oise, onde se refugiou para escapar das pressões de Paris, o pintor Vincent van Gogh é tratado gentilmente por alguns e brutalmente por outros. Madame Ginoux, proprietária do restaurante local, tem pena de sua pobreza e lhe dá um livro de contabilidade, que ele preenche com desenhos. Seu amigo e artista Paul Gauguin, após uma convivência intensa, se afasta. Seu amado irmão e negociante de arte, Theo, é inabalável em seu apoio, mas nunca consegue vender uma única pintura de Vincent. Premiado no Festival de Veneza.

Direção: Julian Shanabel

 

‘‘Nunca Deixe De Lembrar’’

Inspirado por eventos reais e abrangendo três eras da história alemã, o filme conta a história de um jovem estudante de Arte, Kurt, que se apaixona por outra aluna, Ellie. O pai de Ellie, o professor Seeband, um médico famoso, está consternado com a escolha de namorado da filha e jura destruir o relacionamento. O que nenhum deles sabe é que suas vidas já estão conectadas através de um crime terrível que Seeband cometeu décadas atrás. Vencedor de dois prêmios no Festival de Veneza.

Direção: Florian Henckel

 “O Órfão”

Jonathas foi adotado, mas é devolvido ao abrigo devido ao seu “jeito diferente”. Inspirado em uma história real, o filme venceu o Queer Palm – prêmio para produções de temática LGBT – no Festival de Cannes 2018.​

Direção: Carolina Markowicz

 

‘‘El Pepe, Uma Vida Suprema’’

Aos 80 anos, José Mujica, ex-presidente do Uruguai, guerrilheiro urbano e preso político, é hoje um líder global. Talvez ele seja o último revolucionário do mundo. Sua vida parece um filme, e ele escolheu o aclamado diretor sérvio Emir Kusturica para contar sua jornada de vida. Juntos eles traçam um diálogo íntimo que explora o significado da existência enquanto comprometimento político e aventura poética. As filmagens começaram em 2014, durante os últimos dias de Mujica como presidente. Kusturica captura seu ponto de vista único sobre o mundo em que vivemos. Festival de Veneza 2018.

Direção: Emir Kusturica

 

‘‘Peterloo’’

Um retrato épico dos eventos ligados ao infame Massacre de Peterloo, de 1819, em que protestos pacíficos pró-democracia em St Peter’s Field, Manchester, resultaram em um dos episódios mais sangrentos da história da Inglaterra. No massacre, o governo britânico atacou uma multidão de mais de 60 mil que havia se juntado para pedir reforma política e protestar contra os altos níveis de pobreza. Muitos dos manifestantes foram mortos e centenas saíram feridos. O massacre foi um momento definidor da democracia britânica e teve papel importante na fundação do jornal The Guardian. Veneza 2018.

Direção: Mike Leigh

 

‘‘A Prece’’

Este drama francês conta a história de Thomas, um jovem de 22 anos viciado em drogas. Em um esforço para conseguir largar o hábito, ele se junta a uma comunidade de ex-adictos que vivem isolados nas montanhas e usam a oração como forma de superação. No começo Thomas fica relutante, mas gradualmente aceita submeter-se a uma vida corajosa de disciplina, abstinência, trabalho duro e orações frequentes. Lá ele descobre a fé e o amor. Mas também um novo tipo de tormento. Indicado ao Urso de Ouro e vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim.

Direção: Cédric Kahn

 

‘‘O Preço de Tudo’’

Será que estamos em meio a uma crise artística? O valor da arte pode mesmo ser medido em moeda? Como esses valores são estabelecidos e quem os estabelece? O mercado da arte tem efeito inibidor nos grandes museus e na dedicação de seu público? E o mais importante: o que essa nova abordagem de consumo significa para os artistas? O documentário explora estas questões e desmistifica o mundo da arte contemporânea. Conversas com artistas, comerciantes e colecionadores revelam um mundo oculto onde nada é o que parece. Indicado ao Grande Prêmio do Júri no Festival Sundance.

Direção: Nathaniel Kahn

“Profile”

Ao investigar as técnicas de recrutamento online do Estado Islâmico usadas para atrair jovens europeias para a Síria como noivas da Jihad, Amy Whittaker, uma jornalista freelancer de Londres, cria no Facebook um perfil falso de uma muçulmana convertida radicalizada. Quando um recrutador profissional entra em contato, ela se depara com uma oportunidade única. Mas Amy se coloca em perigo quando a fronteira entre seu perfil real e seu perfil falso se dissolve. Baseado no best-seller Na pele de uma Jihadista, da jornalista francesa Anna Erelle.​ Berlim e Sundance 2018.

Direção: Timur Bekmambetov

 

“O Que Você Irá Fazer Quando O Mundo Estiver Em Chamas?”

No verão de 2017, uma sucessão de brutais assassinatos de jovens afro-americanos cometidos por policiais espalhou ondas de choque por todo o país. Uma comunidade negra do sul dos Estados Unidos tenta lidar com os efeitos prolongados do passado em um país que não está do seu lado. Enquanto isso, o grupo militante Panteras Negras prepara um protesto em larga escala contra a violência policial. O filme é uma empolgante reflexão sobre o status da raça na América. Premiado em cinco categorias no Festival de Veneza 2018.​

Direção: Roberto Minervini

 

“O Quebra-Cabeça”

Um retrato minucioso de Agnes, que chegou aos 40 anos sem nunca se aventurar muito longe de casa, da família ou da unida comunidade de imigrantes em que foi criada pelo pai viúvo. Isso começa a mudar de forma silenciosamente dramática quando ela ganha um quebra-cabeça de presente de aniversário. Após anos se preocupando exclusivamente com as necessidades e desejos do marido, Louie, e dos filhos, Ziggy e Gabe, Agnes vai deixar a sua bolha doméstica para se dedicar ao seu novo passatempo, experimentando a emoção de fazer algo que ela gosta e ser muito boa nisso. Sundance 2018.​

Direção: Marc Turtletaub

“A Quietude”

As irmãs Mia e Eugenia passaram a maior parte da vida em continentes diferentes, mas ainda assim mantiveram uma rara e quase desconcertante intimidade. Quando o pai delas sofre um derrame e entra em coma, Eugenia abandona sua casa em Paris e retorna a La Quietud, a quinta da família em uma região rural da Argentina, onde Mia vive com a mãe, Esmeralda. A alarmante situação do pai é aliviada pelo anúncio de que Eugenia está grávida. Mas ainda assim as tensões familiares continuam a assombrar e a fachada de tranquilidade não vai durar muito. Exibido no Festival de Veneza 2018.​

Direção: Pablo Trapero

 “Rafiki”

As boas meninas do Quênia se tornam boas esposas quenianas, mas as jovens Kena e Ziki desejam algo maior para suas vidas. Apesar da rivalidade política entre suas famílias, as garotas resistem e continuam sendo amigas próximas, apoiando-se mutuamente para alcançar seus sonhos em uma sociedade bastante conservadora. Quando o amor floresce entre elas, as duas meninas serão forçadas a escolher entre felicidade e segurança. Banido em sua terra natal, o filme, a primeira produção do Quênia a ser exibida em Cannes, foi indicado ao prêmio Un Certain Regard.

Direção: Wanuri Kahiu

“A Rainha do Medo”

Robertina, uma das atrizes mais aclamadas da Argentina, tem apenas um mês para a estreia de seu novo solo. Em vez de se dedicar ao preparo e aos ensaios, no entanto, ela passa seus dias em um constante estado de ansiedade, distraindo-se obsessivamente de suas responsabilidades profissionais. Fugindo dos ensaios e se envolvendo em desentendimentos mesquinhos entre seus assistentes, começa a se convencer de que está sendo perseguida. Lentamente, Robertina transforma seu mundo em um curioso cenários de intrigas domésticas e fobias absurdas. Prêmio Especial do Júri no Sundance Film Festival.​

Direção: Valeria Bertuccelli, Fabiana Tiscornia

RBG: Hero. Icon. Dissenter.”

Aos 85 anos, a juíza da Suprema Corte Americana Ruth Bader Ginsburg construiu um legado que a transformou em um ícone inesperado da cultura pop. Mas a trajetória singular que a levou até o posto mais alto da Justiça americana é desconhecida, mesmo para seus maiores admiradores. O filme explora a vida e a carreira de Ginsburg. Estreou no Festival Sundance 2018. ​

Direção: Betsy West, Julie Cohen

“A Rota Selvagem”

Charley tem 15 anos e acabou de chegar a Portland com seu pai solteiro. Os dois precisam muito de um novo começo depois de terem passado por tempos difíceis. Enquanto seu pai ainda mergulha em seus tormentos pessoais, Charley encontra conforto em Lean on Pete, um cavalo de corridas. Baseado em um romance de Willy Vlautin e vencedor do Marcelo Mastroianni Award de melhor ator (Charlie Plummer) no Festival de Veneza.

Direção: Andrew Haigh

“Selvagem”

Leo tem 22 anos e vende seu corpo nas ruas em troca de algum dinheiro. Homens chegam e vão, ele continua no mesmo lugar. Em busca de amor, mas, ao mesmo tempo, sem poder imaginar o que o futuro vai trazer, ele enfrenta as ruas com o coração batendo forte. Exibido na Semana da Crítica em Cannes 2018.

Direção: Camille Vidal-Naquet

“Sem Rastros”

Sinopse: Uma adolescente e seu pai têm vivido por anos sem serem notados em Forest Park, vasta floresta na fronteira de Portland. O paradeiro deles é descoberto por acaso e eles são removidos do parque, ficando sob os cuidados do serviço social. Os dois tentam se adaptar ao novo ambiente, até que uma decisão repentina os coloca numa jornada arriscada e os força a confrontarem seu desejo contraditório de pertencerem a uma comunidade e viverem isolados ao mesmo tempo. Da mesma diretora de Inverno da Alma, indicado ao Oscar e vencedor de dois prêmios no Festival de Berlim.

Direção: Debra Granik

 

 “Skate Kitchen”

Camille, tímida adolescente, se enturma com o coletivo feminino de skatistas de Nova York conhecido como Skate Kitchen. Entre os novos amigos, é apresentada a um mundo diferente, o que a leva a se desentender com a mãe, e se encanta por um jovem e misterioso skatista. A relação com o rapaz, no entanto, revela-se mais complicada do que manobras como o kickflip. Skate Kitchen captura a experiência feminina em espaços dominados por rapazes ao contar a história de uma menina que aprende sobre a importância da amizade e do autoconhecimento. Sundance Film Festival 2018.​

Direção: Crystal Moselle

“Tarde Para Morrer Jovem”

Durante o verão de 1990 no Chile, um pequeno grupo de famílias vive em uma comunidade isolada logo abaixo dos Andes, construindo um novo mundo longe dos excessos urbanos, com a crescente liberdade que se seguiu ao fim recente da ditadura. Nessa época de mudanças e reavaliações, Sofía e Lucas, 16 anos, e Clara, 10 anos, vizinhos nesta terra árida, debatem-se entre seus pais, primeiros amores e medos, enquanto se preparam para a grande festa de Ano-Novo. Eles podem estar longe dos perigos da cidade, mas não estão dos da natureza. Melhor direção no Festival de Locarno 2018.​

Direção: Dominga Sotomayor

 

“O Termômetro de Galileu”

Filmado na região italiana de Piemonte com a família do cineasta Tonino De Bernardi, um filme sobre a transmissão entre gerações, sobre seu amor e o respeito que todos têm uns pelos outros, pela vida e pela arte. Exibido no Festival de Cinema de Roterdã 2018.

Direção: Teresa Villaverde

 “Tinta Bruta”

Em momento particularmente difícil, Pedro responde a um processo criminal e, ao mesmo tempo, tem que lidar com a mudança da irmã para o outro lado do país. Sozinho no escuro do seu quarto, ele, em uma forma de catarse, assume o codinome GarotoNeon e começa a dançar, com o anonimato garantido por camadas de tinta néon sobre a pele, diante de milhares de desconhecidos que o assistem pela webcam. Exibido no Festival de Berlim 2018, o longa conquistou os prêmios de Melhor Filme – Ted