Na 26ª edição do Festival do Rio, a Mostra Itinerários Únicos reúne 11 títulos da Alemanha, Argentina, França, Portugal, Reino Unido e Suíça, com histórias de personalidades e lugares singulares, que marcaram seu tempo com novas ideias, quebra de tabus e preconceitos, ou que se destacaram na luta por liberdade e individualidades.

Em pré-estreia mundial, “Twiggy”, de Sadie Frost, resgata a trajetória da supermodelo da década de 1960, cantora, atriz e produtora Twiggy. O filme traz depoimentos dela própria, e de nomes como Paul McCartney, Lulu, Poppy Delavigne, Brooke Shields, Pattie Boyd e Zandra Rhodes. Outro ícone, agora do cinema, Humphrey Bogart, é retratado em “Bogart: Life Comes in Flashes”, de Kathryn Ferguson. 

Exibido na mostra Sessões Especiais do Festival de Cannes 2024, “The Belle from Gaza”, de Yolande Zauberman, é um documentário sobre mulheres transgênero em Israel. Nele, a diretora investiga a lenda de uma jovem que, ameaçada de morte por causa de sua identidade transgênero, teria fugido da Faixa de Gaza para Tel Aviv a pé. O documentário entrelaça as vidas, muitas vezes trágicas, de várias mulheres transgênero.

Direto do Festival de Veneza, “Riefenstahl”, dirigido por Andres Veiel, conta a vida da controversa cineasta alemã Leni Riefenstahl, cujas obras refletiam os ideiais da estética nazista. Já o longa  “Jean Genet Now”, de Miguel Zeballos, retrata a história do escritor e ativista francês.  O diretor  cria a cinebiografia a partir dos conceitos e das imagens documentadas por François Thierry nas décadas de 1960 e 1970.

A seleção destaca dois documentários musicais: “The Stones and Brian Jones”, de Nick Broomfield, que revela a criatividade musical, a vida frenética e autodestrutiva do artista, fundador dos Rolling Stones. E “Misty – The Erroll Garner Story”, dirigido por Georges Gachot,  que narra  a trajetória e a obra de uma das grandes lendas do jazz americano, Erroll Garner.

“A Sudden Glimpse to Deeper Things”, de Mark Cousins, analisa a vida e obra da artista abstrata escocesa Wilhelmina Barns-Graham. A atriz Tilda Swinton interpreta a voz de Wilhelmina no documentário. Já “O Poeta Rei”, do cineasta Carlos Gomes, busca entender a obra de Al-Mu’tamid, poeta árabe do século XI, considerado um dos melhores do seu tempo.  O filme mostra uma viagem do ator Adriano Carvalho nos tempos atuais por lugares onde Al-Mu’tamid viveu, enquanto o artista lê as poesias do poeta rei.

In the Mood for Art – The M+ Museum and the Art Scene in Hong Kong”, de Michael Schindhelm, debate o papel do museu Museu M+ e do cenário artístico, no futuro de Hong Kong. Outro longa que destaca jóias arquitetônicas é “The Promise – Architect BV Doshi”, de Jan Schmidt-Garre, que apresenta os famosos edifícios e oferece uma visão exclusiva do processo de trabalho de Balkrishna Doshi (1927-2023), um dos arquitetos mais influentes do século XX na Índia.

Sobre o Festival do Rio

O Festival do Rio é o grande encontro audiovisual da América Latina. Desde sua criação, já foram exibidos mais de 7 mil longas, incluindo obras recém-premiadas em Cannes, Berlim, Toronto, Veneza e outros. Formador de público, e de mão de obra, o Festival do Rio já capacitou milhares de profissionais. Anualmente o evento reúne, além de filmes exibidos nos mais importantes festivais mundiais, diversas mostras temáticas e sessões populares. Distribuídos em diferentes mostras, incluindo a competitiva Première Brasil, os filmes nacionais compõem parte fundamental do Festival, que é a maior vitrine da produção brasileira.

O Festival do Rio conta pelo terceiro ano consecutivo com a apresentação e patrocínio master do Ministério da Cultura e da Shell Brasil através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e com o apoio especial da Prefeitura do Rio, por meio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria Municipal de Cultura, e apoio institucional da FIRJAN.

Sobre a Shell Brasil

Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

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