Os encontros acontecem semanalmente desde janeiro e colaboram para uma melhor dinâmica de trabalho

A Superintendência de Saúde de Fernando de Noronha e sua equipe realizaram, nesta segunda (17), mais um encontro com os agentes comunitários do arquipélago, na Unidade de Saúde da Família (USF). Desta vez, o tema da roda de conversa foi sobre saúde mental e teve os profissionais como peças fundamentais. O assunto trabalhado em questão foi sobre ansiedade. Participaram da qualificação a psicóloga da unidade e oito agentes.

De acordo com a psicóloga da USF, Ilma Melo, é importante cuidar da saúde mental dos agentes comunitários, uma vez que eles absorvem todos os problemas da comunidade. “Como psicóloga, abri espaço para que os agentes falassem sobre suas impressões acerca do que é Saúde Mental para eles. Em seguida, conversamos sobre a importância do autocuidado e do respeito por eles mesmos nos atendimentos. Trabalhamos técnicas simples, de como gerenciar situações de maior estresse no trabalho, para que não se deixem atingir pelos problemas”, explicou.

Ainda segundo Melo, os agentes são peças fundamentais no tratamento da equipe e os nossos são excelentes. “São dedicados e muito comprometidos com a busca do bem-estar da população noronhense”, enfatizou a psicóloga.

Os encontros, que acontecem desde o mês de janeiro, trazem à tona assuntos diversos relativos à saúde, com o objetivo de capacitar os profissionais na identificação de problemas que a comunidade esteja passando no momento. Após as capacitações, os agentes passam a ter mais conhecimentos e, durante as visitas na comunidade, podem repassar o que foi identificado para a equipe da USF de forma mais específica. 

Para a enfermeira-chefe da USF, Janaína Rocha, as rodas de conversas são muito significativas para o trabalho dos agentes e toda equipe de saúde da unidade. “A importância se dá justamente pelo fato deles estarem cada vez mais preparados, para que possam ter um olhar mais atento para as dificuldades da comunidade. Eles são um elo de comunicação entre o PSF e a população. Dessa forma, é preciso estarem cada vez mais preparados para dar assistência e passar as informações necessárias. Por esta razão, é imprescindível que, durante as visitas domiciliares, o agente comunitário de saúde esteja ciente do que deve observar e repassar”, afirma a enfermeira.

Até esse último encontro, diversos temas importantes já foram abordados nas rodas de conversas, a exemplo de IST na boca, tuberculose, TDH e Autismo, PreP (pré-exposição), Vacinação e Saúde Mental (ansiedade). Para a próxima reunião, novos assuntos estão sendo avaliados.