Dju segue abordando o lado enigmático e inexplicável da vida em uma série de lançamentos. Após a mística “Quase Lua Cheia” e a solar “Bem Te Vi”, “Xote Celestial” apresenta novos contornos à sonoridade da cantora sul-matogrossense radicada no Rio de Janeiro. A faixa mescla ritmos regionais brasileiros com uma irresistível pegada pop, amplificada com o clipe gravado com a participação de diversos artistas circenses.
Assista a “Xote Celestial”: https://youtu.be/-ozQOKuvvt8
Ouça “Xote Celestial”: https://smarturl.it/
A letra tem tudo a ver com a proposta do trabalho autoral de Dju: narra um reencontro de outras vidas, a junção de dois universos. Traduzindo em versos a sensação de reconhecer alguém de outro tempo, de outro lugar, a canção traz um olhar dançante para o que pode ser uma sensação de déjà vu – ou muito mais que isso.
“É como se pudesse acessar uma memória. É um amor que transcende, um amor livre, que vai além de ideias e conceitos, onde tudo só é e acontece naturalmente, de maneira fluída, respeitando e acolhendo os próprios ciclos. Inclusive, os altos e baixos, prós e contras, dualidades e espelhos que toda relação traz. Acho que mesmo falando sobre um ‘amor perfeito, divino, espiritual’, eu entendo que perfeito é justamente ser o que é, com suas imperfeições, acolhendo o lado mais humano, as incertezas, os medos. Por isso a ideia do espiral, porque mesmo que algo (seja um padrão, encontro entre duas almas, uma situação) se repita, é como se estivesse a uma oitava acima, como uma evolução do encontro, da situação, do ciclo”, explica a artista.
“Xote Celestial” usa a figura das constelações e planetas para comparar o amor a um salto no escuro do universo. Da narrativa focada em dois, ela se tornou uma canção coletiva no clipe, celebrando a própria aura de encontros da música. O vídeo usa a ideia de um circo místico como uma grande ode ao amor em todas as suas formas, cores, sensações e expressões.
“Essa música é regida pelo arcano dos Amantes no tarot e pelo arquétipo lunar da donzela. Xote Celestial é um dos meus maiores xodós. Escuto ela e me sinto dançando com alguém pelas estrelas. Eu compus pouco antes de começar a pandemia e tem um ano que eu venho trabalhando a produção dela junto com meu amigo e produtor, Miguel Travassos. A voz e os instrumentos foram gravados dentro do meu guarda-roupa, exceto os sopros, que a gente gravou com o naipe da Foli Griô Orquestra no estúdio do Felipe Fernandes”, recorda.
Este é o terceiro de uma série de quatro singles projetados para apresentar a sonoridade de Dju enquanto artista autoral, fazendo de uma vida de experiências voltadas para o autoconhecimento e a espiritualidade inspiração para suas canções. Se as músicas diferem em estilo, elas se interligam ao tratarem de processos de autoconhecimento que se correlacionam. Todas são regidas por um arquétipo do tarot e simbolizam as fases da lua interna de Dju.
A ligação com a música que possuía desde a infância ganhou corpo nos últimos três anos, quando Dju passou a entoar mantras em satsangs e retiros espirituais e cantar em bares e eventos. Mesclando sua relação com a música com uma jornada interna por suas questões emocionais, o resultado é um caldeirão de influências, onde MPB e indie se encontram com tons de espiritualidade e mantras.
Assista ao clipe “Quase Lua Cheia”: https://youtu.be/_YXgNndZdKY
Assista ao clipe “Bem Te Vi”: https://youtu.be/4BwJa8vfoW8
“Sinto que sou muitas mulheres em uma só. Sou a feiticeira, a menina que brinca, a apaixonada, a que morre e renasce e todas as infinitas possibilidades de ser. Por isso estou usando também esse conceito de lançar uma música por lunação e ao todo serem quatro, representando cada fase minha e interligando com as fases da lua”, antecipa Dju.
“Xote Celestial” já está disponível nas principais plataformas de streaming, e o clipe, no canal oficial de YouTube da artista.
Assista a “Xote Celestial”: https://youtu.be/-ozQOKuvvt8
Ouça “Xote Celestial”: https://smarturl.it/
Ficha técnica
MÚSICA
Composição e voz: Dju
Produção Fonográfica: Miguel Travassos
Arranjos: Miguel Travassos
Violão, Guitarra, Bateria, Percussão, Baixo e Piano: Miguel Travassos
Coro: Dju, Miguel Travassos e Lara Galvão
Trombone: Ciça Salles
Trompete: Thiago Garcia
Saxofone Tenor: Pedro Sucupira
Gravação dos Sopros: Estúdio Felipe Fernandes
Mixagem: Cadu Fausto
Masterização: Bruno Giorgi
CLIPE
Direção: Bruna Simões
Imagens: Matheus Yan
Roteiro: Bruna Simões e Dju
Direção de fotografia: Bruna Simões
Direção Criativa: Bruna Simões, Dju e Mateus Rebel
Assistente de criação: Lara Galvão
Produção: Bruna Simões e Dju
Pós Produção: Bruna Simões
Edição: Bruna Simões
Locação: Parque das Ruínas
Figurino Dju: Mateus Rebel
Styling: Mateus Rebel
Maquiagem: Mateus Rebel e Luiza Dreyer
Agradecimentos: Dom Pedro Conteúdo ; Prana Life ; Izabel Procópio
Fotos: Lara Galvão
Elenco do Clipe:
Bambolê: Alice Amarante
Palhaça Alfreda Froidi: Luiza Dreyer
Mágico: André Pain
Mímico: Luciano Pontes
Tecido: Ana Bivar
Cigana: Marina Moyses
Letra
Foi um encontro entre dois planetas
Entre as constelações
Eu me encantei com a sua leveza
Me conduzindo em confusões
E me peguei tão de surpresa
Suspirando novas sensações
Dançando nossas incertezas
tão certas quanto minhas conspirações
A gente aconteceu em forma de espiral
Não podia ser diferente
não podia ser normal
nosso destino se esbarrou quase que um carma ancestral
as estrelas ja diziam que seria informal
Criatura cê é tão natural
nossa música é um beijo
nosso beijo é surreal
Criatura cê é celestial
Nosso amor foi tão perfeito
divino e espiritual
Você me transcende, me solta, me acende, me faz flutuar
Minha alma sente de tão inocente que é te amar
A gente aconteceu em forma de espiral
Não podia ser diferente
não podia ser normal
nosso destino se esbarrou quase que um carma ancestral
as estrelas ja diziam que seria informal
Criatura cê é tão natural
nossa música é um beijo
nosso beijo é surreal
Criatura cê é celestial
Nosso amor foi tão perfeito
divino e espiritual