Multiartista e educador congolês Serge Makanzu Kiala apresenta o recital “Porque somos de longe”, domingo (12), às 16h30. Às 17h, as artistas-pesquisadoras Gabi Carvalho, Mayara Ferreira e Yanca Lima compartilham a performance comentada “Rasura”
O encontro entre linguagens artísticas e a celebração dos afetos a partir de visões de artistas negros dá o tom da programação do Paço do Frevo neste domingo (12), Dia dos Namorados. O museu recebe, a partir das 16h30, o recital “Porque somos de longe”, do multiartista e educador congolês Serge Makanzu Kiala. Radicado no Brasil, ele une poesia e canções à capela. Em seguida, às 17h, as artistas-pesquisadoras Gabi Carvalho, Mayara Ferreira e Yanca Lima compartilham com o público a performance comentada “Rasura”. As duas atividades podem ser assistidas a partir da aquisição do ingresso da casa (R$ 10 inteira e R$ 5 meia).
Graduado em Artes Plásticas pela Académie des Beaux Arts de Kinshasa, Serge Makanzu Kiala desenvolve um trabalho interdisciplinar e atravessado por várias linguagens artísticas. No Paço do Frevo, sua apresentação mistura poesia e música, inspirando-se na proposta dos recitais. Intitulada “Porque somos de longe”, a ação tem início às 16h30, na Praça do Frevo, no terceiro andar do museu. Ao longo de sua carreira, Serge, que é radicado no Rio de Janeiro, já participou de exposições no Brasil e na República Democrática do Congo, além de ter atuado como educador no Museu do Amanhã (RJ).
Após a apresentação, a Praça do Frevo vira palco para a performance comentada “Rasura”. Nela, as artistas-pesquisadoras Gabi Carvalho, Mayara Ferreira e Yanca Lima compartilham os processos da obra, que é construída a partir das experiências delas enquanto artistas e mulheres negras – e como a rua atravessa os corpos ao mesmo tempo em que os forja.
SOLIDARIEDADE – Para auxiliar a comunidade da cadeia da cultura popular diretamente afetada pelas chuvas que caíram na Região Metropolitana do Recife, o Paço do Frevo, em seu papel de responsabilidade social, está apoiando campanhas de instituições que zelam pelo bem estar e reestruturação de grupos, associações e agremiações da cultura. Entre elas estão o Homem da Meia Noite, Clube das Pás, Cariri Olindense, Terreiro de Xambá, Daruê Malungo e AMP – Articulação Musical Pernambucana. Por isso, o Paço atua como ponto de arrecadação de donativos como alimentos não perecíveis, água, agasalhos, lençóis, toalhas, roupas, produtos de higiene, material de limpeza, descartáveis como fraldas e absorventes, leite (fórmula) para bebês etc. O recebimento das doações acontece na lateral do museu, na Rua Domingos José Martins, durante seu horário de visitação: de terça a sexta, das 10h às 17h; sábado e domingo, das 11h às 18h.
PAÇO DO FREVO – O Paço do Frevo é reconhecido pelo IPHAN como centro de referência em ações, projetos, transmissão, salvaguarda e valorização de uma das principais tradições culturais do Brasil, o Frevo. Patrimônio imaterial pela UNESCO e pelo IPHAN, o Frevo é um convite à celebração da vida, por meio da ativação de memórias, personalidades e linguagens artísticas, que no Paço do Frevo encontram seu lugar máximo de expressão, na manutenção de ações de difusão, pesquisa e formação de profissionais nas áreas da dança e da música, dos adereços e das agremiações do Frevo.
O Paço do Frevo é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, com realização da Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura da Cidade do Recife e da Secretaria Municipal de Cultura, e gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o patrocínio master do Instituto Cultural Vale, o papel de mantenedor do Grupo Ultra, patrocínio da RedeCard Itaú e da White Martins. Conta com o apoio do Grupo Globo, Pernambucanas e Chevrolet Serviços Financeiros, e o apoio cultural do Itaú Cultural e do Porto de Suape.
SERVIÇO
RECITAL – “Porque somos de longe”, de Serge Makanzu Kiala
Quando: 12 de junho, às 16h30
Local: Praça do Frevo (no terceiro andar do museu)
Entrada mediante aquisição do ingresso do museu (R$ 10, inteira, e R$ 5, meia)
PERFORMANCE COMENTADA – “Rasura”, Gabi Carvalho, Mayara Ferreira e Yanca Lima
Quando: 12 de junho, às 17h
Local: Praça do Frevo (no terceiro andar do museu)
Entrada mediante aquisição do ingresso do museu (R$ 10, inteira, e R$ 5, meia)
Obs. A mesma entrada dá acesso às duas ações.
Paço do Frevo – Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife – Recife
Horários: Terça a sexta, 10h às 17h | Sábado e domingo, 11h às 18h
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia) – entrada gratuita às terças-feiras
Obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19.