A estação mais quente do ano já chegou, e muitos buscam alternativas para se refrescar durante esse período. Alguns apostam em um mergulho na piscina, outros preferem sobremesas geladas como o sorvete e tem gente que não abre mão de bebidas refrescantes como água de coco e cerveja. Sim, é impossível pensar no verão e não imaginar sol, mar e uma gelada na mão.
Porém, com o crescimento das cervejas artesanais, hoje em dia é possível encontrar centenas de rótulos nas prateleiras e sempre surgem dúvidas sobre qual é o estilo mais indicado para ser apreciado no verão. Por mais que as cervejas sejam sempre ligadas ao período mais quente do ano, existem rótulos que combinam mais com o inverno.
Para ajudar quem costuma ter dúvidas, a beer sommelier da cervejaria Berggren, Camila Nassar, explica quais são os estilos que não podem faltar no verão, confira:
– Witbier
Conhecida por ser a versão belga das cervejas de trigo, as Witbiers são famosas por serem leves e refrescantes. O estilo surgiu há mais de 400 anos, mas saiu de linha em 1950 e retornou graças ao cervejeiro belga Pierre Celi, que, na cidade de Hoegaarden, retomou a produção e fez com que as Witbiers voltassem com força total. Além da semente de coentro, a Berggren Witbier é produzida com raspas da casca de laranja e limão, ingredientes que conferem um toque de criticidade à cerveja.
– Session IPA
Existem diversas histórias sobre como surgiu a cerveja IPA. Uma diz que ela surgiu em 1822, na Inglaterra, nas mãos do cervejeiro George Hogson. No século XVII, a Índia estava sob colonização inglesa, e para evitar que durante as viagens de navio as cervejas estragassem, ele aumentava a carga de lúpulo e o teor alcoólico. Hoje em dia existem diversas variações da IPA, entre elas a Session IPA. A Berggren Session IPA carrega em seu DNA a característica do estilo IPA, porém, segue o conceito Session que contempla o corpo leve, refrescante e alta Drinkability. Uma explosão de aromas cítricos, provenientes da potência dos lúpulos americanos Citra e Mosaic, usados sem moderação no processo de Dry Hop.
– Sour
Uma cerveja ácida. Sim, estamos falando das Sour Beers. Um estilo bastante popular na Bélgica, em Bruxelas, mas que também conquistou os alemães e mais recentemente os americanos e brasileiros. A Berggren Sour Tangerina é conhecida pela sua espuma cremosa e frisante. No aroma e sabor, a presença de notas de tangerina, o baixo amargor e uma acidez moderada dão o equilíbrio perfeito ao estilo. É uma cerveja bastante leve e refrescante, fácil de beber.
– Hop Lager
As Lagers podem ser consideradas novas quando falamos sobre a história da cerveja, já que surgiram no final do século XIV, mas só conquistaram espaço na primeira metade do século XIX. A Berggren Hop Lager possui uma incrível combinação da refrescância presente na Lager e os inigualáveis aromas florais, cítricos e herbais das IPAs. Com corpo médio baixo, médio teor alcoólico e alta drinkability, uma cerveja para qualquer momento.
– American Pale Ale
Para quem procura uma cerveja parecida com uma IPA, mas sem o alto teor alcoólico característico desse estilo, a American Pale Ale é uma boa opção. American Pale Ale ou APA é um estilo de cerveja pale ale desenvolvida nos Estados Unidos na década de 1980. A Berggren APA possui corpo médio e final levemente seco, e é uma cerveja com alta drinkability e a melhor opção para quem quer sair do óbvio. No aroma, o lúpulo surge em primeiro plano trazendo notas cítricas e, no sabor, o amargor é equilibrado pelo dulçor do malte.
Sobre a Berggren
A Berggren é uma cervejaria que foi oficialmente inaugurada em novembro de 2015. Quem está à frente dos trabalhos é o Diretor Geral Lucas Berggren. A empresa teve seu projeto iniciado entre 2008/2009, quando a família Berggren começou a estudar o funcionamento dos equipamentos para a montagem da fábrica e entre 2013/2014 a família, que tem atuação na indústria têxtil, ganhou um fôlego financeiro e deu retomada definitiva ao projeto.
Produzindo cervejas de estilo clássico, e outras inspiradas na Escola Americana, a Berggren Bier conta com uma fábrica piloto (com laboratório e estrutura de envase) para testar as cervejas – algo presente em poucas cervejarias do país.