Fazendo história na cena tech house, Leo Oliver tornou-se um dos nomes proeminentes de Miami. Com suporte de grandes artistas, como Don Diablo, James Hype e Tita Lau, o DJ e produtor já lançou mais de 40 faixas e frequentemente se apresenta nos melhores clubs da cidade. Mantendo o projeto com seu próprio nome focado em sonoridades mais explosivas e energéticas, o artista vem desenvolvendo e ganhando espaço com um alias que anda por sons mais melódicos e vibrantes, como o afro house. Estamos falando de Olive3. Seu mais novo lançamento neste segmento é “Toxic Love”, pela gravadora Leonidas, que se apaixonou pela faixa assim que a ouviu.
Mas a entrada do brasileiro em sonoridades mais calmas e profundas aconteceu despretensiosamente. Tudo começou ao observar o mercado da música eletrônica de Miami que, segundo Leo, está dominado pelo afro house. “A grande maioria das casas aqui trabalham exclusivamente essa vertente, como Boho, Mila, Casa Neos, Kiki on the River, Sea Spice, Baoli… Fora os festivais, como Soundctuary, We Belong Here… Também têm DJs de afro house constantemente nos line-ups, nomes como Francis Mercier, Maz e Antdot, além dos locais como Eran Hersh, Sparrow & Barbosa, Peace Control e Simone Vitullo. Então, observando essa tendência, para não usar o nome Leo Oliver que já está estabelecido no tech house e preservar essa imagem já construída, decidi criar um alias para poder produzir faixas com mais diversidade e ter mais recursos para trabalhar diferentes vertentes”, explica.
O DJ e produtor passou a experimentar esses novos sons. Acabou criando cinco faixas e lançando em sua própria gravadora, para testá-las. Criou também alguns bootlegs e soltou no SoundCloud. O resultado foi tão positivo que tomou grandes proporções e, definitivamente, deu vida ao Olive3. Ele passou, então, a ser convidado para se apresentar em mais lugares e para lançar mais tracks.
“Comecei numa pegada bem mais suave e leve, com bastante vocal. É uma música agradável de se ouvir, algo mais light, quase um pop. É uma sonoridade que se enquadra super bem na rádio, por exemplo”, conta o artista sobre seu novo alias.
“No More” saiu pela G-Mafia, sendo o primeiro afro-house da renomada gravadora. Já “Forms of Love” pela Cactunes Records e “Boho” pela Mustache Crew Records, uma homenagem ao club de Miami em que o artista é residente todas as quintas-feiras por meio do trio Nativos (BR), seu outro projeto paralelo formado por ele, Olive3, ao lado de Gianni Petrarca e Rodrigo Vieira. Agora, “Toxic Love” acaba de sair pela Leonidas, sendo uma grande aposta tanto da gravadora quanto do brasileiro (ouça aqui).
Ouça “Toxic Love”: Spotify
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