Uma das regiões demarcadas mais antigas da história do vinho, superior a 250 anos, ganha cada vez mais espaço nas taças dos brasileiros pela grande variedade de rótulos, entre eles o desejado Casa Ferreirinha Barca-Velha, um dos mais raros do Douro

Casa Ferreirinha acaba de anunciar que a safra 2011 do icônico Barca-Velha será lançada no próximo mês em Portugal e deverá chegar ao Brasil em maio deste ano. Sendo o Barca-Velha o vinho responsável pela quebra de paradigma, mostrando que era possível fazer grandes vinhos não fortificados no Douro, é inevitável que a Casa Ferreirinha seja uma das vinícolas mais importantes desta região, sendo seus best-sellers importados e distribuídos com exclusividade pela Zahil.

Douro é considerado a área demarcada mais antiga da Europa e da história do vinho e a Casa Ferreirinha investiu fortemente na aquisição de propriedades privilegiadas com o objetivo de fazer grandes vinhos. A vinícola possui quintas de potencial vitícola considerado excepcional, onde a principal delas e que dá origem ao Barca-Velha é a Quinta da Leda, localizada no Douro Superior. Tais condições tornaram a Casa Ferreirinha uma das responsáveis em tornar o Douro conhecido por grandes rótulos além do vinho do Porto que, para muitos, ainda é o símbolo desse vale do nordeste de Portugal que se estende ao longo do rio Douro.

“A história da Casa Ferreirinha é uma verdadeira lição de viticultura e enologia, com o desenvolvimento de vinhos que unem as melhores uvas do Douro Superior, repletas de riqueza e estrutura, com outras provenientes de grandes atitudes do Baixo e Cima Corgo, que contribuem no blend com sua acidez e aroma. São décadas buscando a excelência na produção. Hoje, os rótulos da vinícola vão desde a juventude do Esteva e Planalto, passando por mais ricos como o Papa Figos, Vinha Grande e Callabriga, que fazem grande sucesso no Brasil, até excepcionais como o Quinta da Leda”, explica Bianca Veratti DipWSET e Diretora de Comunicação da Zahil.

A especialista em vinhos indica quatro rótulos da Casa Ferreirinha para quem deseja iniciar essa viagem pelo paladar e aroma dos vinhos do Douro, ou mesmo para quem já está familiarizado e queira preparar suas papilas enquanto aguarda, em maio, a chegada do Barca-Velha 2011.

Foto: Divulgação

Casa Ferreirinha – Papa Figos Tinto (R$ 172)

O Papa Figos é um rótulo que os brasileiros conheceram nas suas viagens à Portugal e adotaram com entusiasmo quando foi lançado no Brasil, tornando-se um best-seller. É indicado para quem procura um vinho agradável e de qualidade, fugindo da monotonia. O estilo é frutado, mas com boa concentração e equilíbrio.

Casa Ferreirinha – Vinha Grande Tinto (R$ 218)

Apesar de próximos na faixa de preço, o Vinha Grande Tinto e o Papa Figos são vinhos muito diferentes, sendo o primeiro destinado a apreciadores que buscam ‘algo a mais’. O Vinha Grande foi o segundo vinho produzido pelo Sr. Fernando Nicolau de Almeida em 1960, logo após criar o Barca-Velha, como uma opção mais acessível, porém com o mesmo DNA de qualidade. É um vinho elegante e complexo, com taninos firmes, porém finos, que pode evoluir por anos na garrafa.

Casa Ferreirinha – Callabriga (R$ 426)

Callabriga é o nome de uma colina localizada em frente à Quinta da Leda, na outra margem do Rio Douro. Luis Sottomoyor deseja mostrar com ele uma nova visão da Casa Ferreirinha, com um vinho exuberante e encorpado, que traduz a riqueza do Douro.

Casa Ferreirinha – Quinta da Leda (R$ 866)

O Quinta da Leda é uma verdadeira joia. Feito exclusivamente com uvas vindas da propriedade de mesmo nome, está entre os grandes vinhos da Casa Ferreirinha, hierarquicamente antes do Reserva Especial e Barca-Velha. Um vinho para conhecedores e colecionadores, ou para quem deseja algo singular para momentos igualmente especiais.

Sobre a Casa Ferreirinha

A história da Casa Ferreirinha está indissociavelmente ligada a uma mulher extraordinária: Dona Antónia Adelaide Ferreira, que nasceu em 1811, na Régua, porta de entrada para os vinhedos do vale do Douro. Ainda que de estatura pequena, e reservada por natureza, Dona Antónia era carismática, visionária e empreendedora. Criou novas extensões de vinhas, aumentou e aprimorou os stocks de vinhos velhos da empresa e contribuiu para melhorar as vidas árduas das famílias de agricultores locais, fundando escolas, creches e hospitais. Tal era a afeição da população que lhe chamavam, carinhosamente, de “Ferreirinha”. Com a sua morte, em 1896, deixou como legado um notável património do Douro e um negócio imensamente bem-sucedido.

A grande aposta da Casa Ferreirinha nos vinhos não fortificados viria a surgir cerca de meio século mais tarde. Produzir vinhos do Douro elegantes e de alta qualidade, com requinte e o elevado potencial de envelhecimento dos vinhos do Porto Vintage, tornou-se o sonho de Fernando Nicolau de Almeida que, desde cedo, começou a trabalhar na empresa, tendo ascendido a diretor técnico. Selecionou as melhores uvas do Douro Superior, repletas de riqueza e estrutura, e combinou-as com outras, provenientes de grandes altitudes, pela sua acidez e aroma.

Assim nasceu, em 1952, o Barca-Velha, um vinho icónico que é, desde então, produzido apenas nos melhores anos, considerado como um dos tintos de Portugal com maior longevidade, elegância e complexidade. A génese da Casa Ferreirinha é, portanto, uma verdadeira lição de enologia, que determinou a evolução dos vinhos desta Casa, enriquecida com a plantação de raiz da Quinta da Leda, iniciada em 1979, onde nascem as uvas que permitiram aumentar e melhorar a produção. Hoje, a gama Casa Ferreirinha, produzida sob a liderança do enólogo Luís Sottomayor, vai desde a juventude de vinhos como Esteva ou Planalto, passando por vinhos mais ricos como Papa Figos, Vinha Grande e Callabriga, até aos excepcionais Quinta da Leda, Antónia Adelaide Ferreira e Reserva Especial, com o Barca-Velha a ocupar o topo da hierarquia.

Sobre a Zahil

Fundada em 1986 pelos irmãos Antoine Zahil e Serge  Zehil, a importadora passou a se dedicar exclusivamente à importação de vinhos a partir de 1999. A qualidade dos vinhos é a principal estratégia da Zahil, sendo criteriosamente selecionados por uma equipe de especialistas sob a competente consultoria de Jorge Lucki, expert em vinhos e referência nos mercados brasileiro e internacional. Os vinhos produzidos por cerca de 70 produtores, em 11 países, são importados e distribuídos com exclusividade em todo o território brasileiro, com destaque para a presença nas cartas de mais de  2000 dos melhores restaurantes nacionais. A cuidadosa seleção conta com nomes de peso que representam as principais regiões produtoras e estilos de vinhos ao redor do mundo.

Zahil

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