O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) é a principal causa de morbidade na população brasileira, segundo dados do Ministério da Saúde. Nos jovens, apesar de extensa investigação, até 40% dos casos não têm sua causa definida, sendo denominados AVCi criptogênicos. O forame oval patente (FOP) é uma das principais causas desse tipo de AVC, que pode permitir uma passagem potencial de êmbolos para os demais órgãos, inclusive o cérebro . 

De acordo com o cardiologista e hemodinamicista, Dr. Heitor Medeiros, o forame oval (FO) é uma estrutura embrionária natural e indispensável na circulação fetal, por possibilitar uma comunicação interatrial necessária ao aporte sanguíneo para os segmentos superiores, com reduzidas passagens pulmonares. Porém, existe a persistência do FO (FOP), em até 25% das pessoas, sendo um defeito comum no coração. “Só se deve fechar esse defeito com indicação, ou seja, se o paciente tiver tido AVC, sem outra explicação”, explica. 

Quando o paciente tem esse tipo de comunicação, muitas vezes assusta, mas é preciso alertar que o mais importante é o acompanhamento com o cardiologista. A grande maioria dos casos vai permanecer aberto, sem causar qualquer prejuízo para o indivíduo. 

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