Risco de ter um ataque cardíaco aumenta 4% durante os feriados já que muitos dos sintomas podem ser facilmente confundidos com a famosa ressaca  

Para o nordestino, o São João é a festa mais esperava do ano, seja pela tradição de se vestir com roupas típicas ou comer as delícias de milho. Mas, a brincadeira nem sempre para por aí. O recesso junino vem seguido de exageros alimentarem ou consumo excessivo de álcool, além do déficit de horas de sono. Segundo pesquisa realizada pela Universidade de Melbourne, na Austrália, o risco de ter um ataque cardíaco aumenta 4% durante os feriados, já que muitos dos sintomas como fraqueza, náuseas e palidez da pele, podem ser facilmente confundidos com a famosa ressaca. 

Segundo o cardiologista e Hemodinamicista do MedInterv/ Real Cardiologista, Dr. Heitor Medeiros, existe um maior risco de morte súbita cardíaca, com o abuso de álcool, aumentando com a quantidade consumida, independente se há ou não doença cardíaca de base. E esse conjunto de  problemas que surgem após comemorações é chamado de Síndrome do Coração Pós-feriado. 

“Essa síndrome é caracterizada pela presença de palpitações e desconforto no peito, causados por arritmias cardíacas após a ingestão, em excesso, de bebidas alcoólicas. É comum as pessoas se confundirem com os sintomas do infarto e o mal-estar da ressaca, que leva a automedicação, além da falta de uma consulta médica”, alerta, acrescentando que a grande ingestão de álcool pode desencadear a fibrilação atrial.  

Quando esse sintoma aparece, é sinal de que algo não está bem e com os batimentos cardíacos irregulares. Com isso, as chances de complicações como um derrame (AVC) são maiores. Ainda de acordo com o Dr. Heitor, devemos estar atentos também ao período  atual de retomada do aumento de casos da covid-19. É sabido que esse vírus não se limita a afetar apenas os pulmões, tendo diversas repercussões no organismo como ataques ao intestino, aos rins, ao cérebro e ao coração. No músculo cardíaco, o Sars-CoV-2 pode se alojar no coração e devastar as células do órgão.   

Essa infecção gera uma resposta desmedida do sistema imune que leva a um estado de inflamação generalizada, além de prejudicar o funcionamento de várias partes do corpo, entre elas, o próprio sistema cardiovascular. 

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