Desde 2016 o publicitário Nilo Thiago brinca de ser sósia do vocalista Russo Passapusso e no último sábado (7) conseguiu a tão esperada foto com o artista
O Bud Basement vem reunindo pessoas que se conectam pela atitude, por meio de uma atmosfera urbana, genuína e contemporânea como a Budweiser, patrocinadora global da Copa do Mundo FIFA™. O espaço, foi inspirado nos icônicos porões de Nova York (EUA) e Berlim (Alemanha). O projeto, que está presente em dez capitais no país, recebeu na noite do sábado (07), no Recife, um dos shows mais esperados do evento: o da banda BaianaSystem, além do agito dos DJs Allana Marques e Damata. A festa começou às 22h e foi até o dia amanhecer.
O publicitário Nilo Thiago, de 32 anos, chegou no Bud Basement vestido igual ao vocalista do BaianaSystem. Ele contou que conheceu a banda em 2016, num festival que aconteceu na cidade e logo vieram as comparações da aparência com Russo Passapusso. “Quando as atrações começaram a ser divulgadas, algumas pessoas me disseram que eu parecia com ele. Mudei até a foto do meu perfil nas redes sociais por uma dele e algumas pessoas acharam na real que aquele era eu”, contou. Agora, Nilo é fã e acompanha todas as apresentações do Baiana na cidade. Numa das principais prévias de carnaval de 2017, ele decidiu ir fantasiado do cantor. “Fiz crachá falso e tudo. Tinha gente que vinha tirar foto comigo”, lembrou ele.
Antes do show, que concentrou o maior público do Bud Basement Recife até agora, Nilo conheceu a banda no camarim e conseguiu a tão esperada foto com o ídolo. “Nossa, foi muito massa! Agora vou confundir a cabeça dos meus amigos perguntando quem é quem na foto”, brinca ele, que contou achar incrível a ideia do projeto da Budweiser. “Recife é provavelmente uma das capitais do Brasil que mais misturou a atmosfera urbana no discurso cultural através da música, com o manguebeat lá nos anos 1990, reverberando até hoje no país inteiro. Isso tem tudo a ver com o conceito que a cervejaria está trazendo e também do BaianaSystem, que é um exemplo contemporâneo disso”, falou.
Idealizado pelo guitarrista Roberto Barreto, em 2009, o BaianaSystem, composto também pelo baixista Marcelo Seco, o diretor visual Filipe Cartaxo e o icônico vocalista Russo Passapusso, subiu ao palco às 1h da manhã. O nome da banda vem da junção de “guitarra Baiana” com “sound system”, que são sistemas de som criados e popularizados na Jamaica. A mistura do arrocha, hip-hop, samba do recôncavo, reggae e os graves do sound system jamaicano, além das projeções no palco, que são sempre um espetáculo à parte, são a fórmula do sucesso do grupo baiano, que teve o show eleito como o melhor em 2016 pelos críticos do prêmio da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).
O público acompanhou cantando todas as letras, dançando e armando as famosas “rodas”, já conhecidas dos fãs, com o setlist que a banda apresentou. Faixas do premiado disco “Duas Cidades”, entre elas “Invisível”, “Forasteiro” e “Capim Guiné” e ainda: novas inserções sonoras, trechos instrumentais inusitados, versos mais antigos – do disco BaianaSystem (2010) e do EP Pirata (2013) – resgatados e introduzidos de forma inovadora na apresentação.
O Bud Basement Recife, localizado na Av. Sul Gov. Cid Sampaio, 121, Imbiribeira, segue até a final da Copa do Mundo e conta com lounges, bares, loja, house mix, espaço de jogos e de artes plásticas, banheiros, barbearia, estúdio de tattoo, palco, arquibancada e telões em 360 graus.