Entre as regiões do país, o Nordeste é o segundo maior consumidor do produto

Seja doce ou salgado, seco, com recheio, com cobertura, feito com amido, do tipo waffle, amanteigado ou rosquinha, o biscoito está presente nos hábitos alimentares dos brasileiros. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), o setor movimentou R$ 29 bilhões em 2022, com 1,5 milhão de toneladas em volume de vendas. Não é à toa que o alimento tem uma data só sua, 20 de julho, quando se comemora o Dia Nacional do Biscoito.

Aproximadamente 80% dos adultos, segundo a Abimapi, consomem algum tipo de biscoito diariamente ou, pelo menos, semanalmente. A avaliação do consumo diário nos estados brasileiros aponta um ranking do segmento, com a região Sudeste com o maior índice, responsável por 50%, seguida do Nordeste (48%), Centro-Oeste (46%), Sul (36%) e Norte (28%).

“O biscoito, apesar de parecer algo singelo e corriqueiro, parceiro do cafezinho, lanche da tarde ou merenda, tem uma história muito intrigante que remonta à ancestralidade da civilização humana e acompanha a sua evolução. Os biscoitos, assim como os bolos, são embrionários dos primeiros processos de elaboração de pães, só que seriam evolução desses pela complexidade de técnicas e de ingredientes”, explica Robson Lustosa, coordenador do curso de Gastronomia da Faculdade Senac Recife.

“As massas ‘cozidas duas vezes’ (de onde vem a palavra francofonica biscuit) eram na verdade uma forma de maior conservação dessa especialidade da confeitaria, tanto que na Idade Média era chamada de Gateau Sèc (literalmente, bolo seco). Na Itália,  a sbrisolona vive sua identidade híbrida entre bolo e biscoito. De maneira geral, o biscoito, através de sua história, consegue demonstrar sua importância na gastronomia mundial em suas diferentes variações”, completa Robson.

Etimologicamente, a palavra biscoito vem do latim: “bis”, duas e “coctus”, cozido e significa “cozido duas vezes”, numa referência ao processo de fabricação. O vocábulo passou para a língua portuguesa pelo francês, “biscuit”. Sua origem não é totalmente certa, pois antes mesmo dos registros de que o alimento era preparado na Pérsia e no antigo Egito, acredita-se que os homens primitivos faziam algo semelhante utilizando grãos esmagados e água.

VESTIBULAR – Para quem deseja ingressar no mundo gastronômico, a Faculdade Senac Recife abriu o processo seletivo para o segundo semestre de 2023, com 40 vagas para o Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia. Com duração de cinco semestres e ofertada no turno da manhã, a graduação possibilita que o aluno desenvolva competências compreendendo o processo produtivo do alimento aliado às técnicas de cozinha.

Além de Recife, a Faculdade Senac também oferece o curso de Gastronomia em Caruaru, no Agreste, e em Petrolina, no Sertão do Estado. A quantidade de vagas ofertadas é a mesma, 40, mas com aulas sendo realizadas no turno da noite. Reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), o curso recentemente recebeu o conceito máximo (nota 5) na avaliação feita pela pasta. Interessados em fazer o Vestibular 2023.2 podem se inscrever pelo site faculdadesenacpe.edu.br/vestibular/ .