Voluntária exibe bijuterias que já produziu para ajudar entidade que acolhe doentes de Parkinson
Quando não está produzindo bijuterias na Associação de Parkinson de Pernambuco (ASP-PE), no Parque de Exposições do Cordeiro, no Recife, a artesã Isabela Moraes, de 29 anos de idade, está fazendo na casa dela. Diante do tempo de isolamento social, a voluntária aproveita o tempo livre entre o trabalho de advogada e artista plástica para desenvolver um trabalho social que vem contribuindo para a manutenção da entidade. Brinco, pulseiras, tiara e colar estão entre as peças que a artesã produz.
“Eu não posso ajudar financeiramente, então ajudo com mão de obra do trabalho, e assim funciona a roda da solidariedade. Acredito muito que o meu trabalho como artesã, voltado para a causa social, pode colaborar para o que eu sei ajudar”, conta a voluntária, inscrita na plataforma Transforma Recife, sobre a decisão de usar a capacidade manual para ajudar ao próximo.
Os materiais que Isabela utiliza são repassados pela ASP-PE, já a mão de obra é de responsabilidade da voluntária. Ela ainda faz questão de reforçar a venda das peças, divulgando os produtos entre os amigos e familiares. As bijuterias fazem parte do bazar da entidade que funciona de segunda a sexta, das 8h às 16h.
Atualmente a Associação de Parkinson de Pernambuco atende cerca de 180 portadores da doença. Criada desde 2001, a instituição oferece diariamente um conjunto de serviços que ajudam no desenvolvimento dos portadores da doença. A associação oferece tratamentos de saúde, terapias, oficinas, entrega de medicamentos, palestras e atividades de lazer. Para ajudar a associação com doações, o valor pode ser depositado na Caixa Econômica Federal, na agência 1294, conta 3061-6, operação 003. A ASP-PE atende pelo telefone (81) 3424.2710.