Foto: João Alberes
O single é o primeiro do álbum “Perde Esse Medo”, que promete balançar a cena musical do país com uma rica sonoridade e proposta popular
A cantora e multi-instrumentista pernambucana Bia Villa-Chan faz estreia nesta terça-feira (17/09) do tão aguardado álbum “Perde Esse Medo”, um projeto que promete revolucionar a cena musical ao mesclar a energizante guitarrada paraense com a rica tradição musical de Pernambuco. O primeiro single do álbum, “Pix Pra Mainha”, já está disponível em nas plataformas de streaming.
“Pix Pra Mainha” é uma amostra da proposta inovadora do álbum, prometendo conquistar o público com sua pegada animada e letras que retratam situações cotidianas das mulheres, num estilo contagiante e inconfundível. “Perde Esse Medo” é produzido por Marquinhos Maraial e apresenta uma mistura envolvente de sons do Pará, enriquecida pelo estilo distintivo de guitarrada de Villa-Chan e a integração de ritmos regionais.
A artista destaca a importância do Pará em sua trajetória, mencionando que o estado, conhecido por sua riqueza cultural, a recebeu de braços abertos através de suas redes sociais, onde ela tem reinterpretado clássicos regionais. “O Pará é lindo e rico culturalmente, assim como Recife. Recebi muito carinho da região e agora retribuo com este álbum. ‘Pix Pra Mainha’ é uma música que brinca com o cotidiano e tem uma pegada super alto astral, que com certeza será um chicletinho na cabeça de todos”, afirma Bia Villa-Chan.
O single “Pix Pra Mainha”, composto por Marquinhos Maraial, Júnior Berimbau e Johnny Guerra, é distribuído pela Polydisc Music. Os novos trabalhos da multi-instrumentista já atraiu a atenção de grandes nomes da música paraense, como Ximbinha, que convidou a pernambucana para um duelo de guitarrada pelos pontos turísticos de Belém, a ser lançado em em breve.
O álbum “Perde Esse Medo” será lançado em etapas até fevereiro. Em preparação já dos seus novos shows, Bia incluirá, não apenas as novas músicas, mas também números de Aldo Sena, um ícone da música paraense. “O Aldo é de uma simplicidade gigante em suas composições. Acho que é por isso que ele é o mais conhecido entre todos os mestres”, avalia ela. “O que fala ao coração das pessoas é o simples, não tem jeito. Aldo faz música para o povo”.
Bia Villa-Chan
Nascida em Recife, Pernambuco, Beatriz de Lucena Villa-Chan Cantalupo, mais conhecida como Bia Villa-Chan, é uma artista multifacetada que está redefinindo a cena musical brasileira. Com uma trajetória marcada por uma mistura vibrante de frevo, MPB e música regional, Bia também é aclamada por suas apresentações com o bandolim, seu instrumento distintivo. Embora seja uma multi-instrumentista talentosa, com habilidades no baixo e bateria, é na guitarra que ela encontrou sua verdadeira paixão e expressão artística.
A jornada musical de Bia começou precocemente sob a orientação de seu avô, Heitor Villa-Chan, um dos fundadores do icônico bloco Pirilampos de Tejipió. Aos seis anos, Bia já estava afinando seu bandolim em casa, dando início a uma carreira que a levaria a grandes conquistas. Formada em violão clássico pelo Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ela também é graduada em Odontologia e possui mestrado em Engenharia Biomédica, com especialização em energia nuclear e radioproteção pela mesma instituição. No entanto, após superar um câncer na tireoide, Bia fez a ousada escolha de dedicar-se exclusivamente à música a partir de 2017.
Sua estreia como artista solo foi marcada pelo EP “Pedacinho de Mim”, que recebeu elogios pela direção musical de César Michiles e pelas composições de Jota Michiles, Daniel Bruno, Marco Mirti e Antônio Siqueira Campos. Desde então, Bia tem expandido seus horizontes, colaborando com grandes nomes como o cantor pernambucano Alceu Valença e o renomado guitarrista baiano Armandinho Macêdo, filho de Osmar Macêdo, co-criador do trio elétrico no Carnaval de Salvador.
Em 2019, Bia Villa-Chan recebeu o prestigiado 10º Prêmio da Música Pernambucana como Melhor Cantora de MPB, além do Troféu Gonzagão, um prêmio frequentemente chamado de “Oscar” da música nordestina. Ela também foi condecorada como Talismã do Baile dos Artistas do Recife, um reconhecimento de sua influência e contribuição significativa para a música da região.
Pix Pra Mainha:
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