Disco conta com participações de músicos pernambucanos como Luna Vitrolira, Sofia Freire, Una, Henrique Albino e Felipe Castro

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Quando Jader, Guilherme Assis e Ian Medeiros se reuniram num estúdio para compor O Que Há Lá, disco de estreia da Mulungu, em maio de 2019, eles não imaginavam o que estava por vir. Ao mesmo tempo, não poderíamos ter em mãos um disco tão coerente com o momento que estamos vivendo desde o ano passado. 

Ouvir O Que Há Lá, que será lançado no dia 21 de maio via com incentivo do Funcultura, através da Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo do Estado de Pernambuco, é como entrar em um portal sensorial, composto por sentimentos tão comuns a nós durante o último ano. São letras e arranjos que trazem questionamentos sobre quem somos, o que queremos, qual o propósito do que procuramos, qual o tempo certo? Não há respostas, mas temos aí músicas que despertam os sentidos e nos fazem buscar um autoconhecimento, nos redescobrir em meio ao caos e à calmaria. Existencial seria a palavra e a tônica para o disco. 

Disco já está a venda na loja Passadisco por R$10,00 – https://www.passadisco.com.br/produtos/cd-mulungu-o-que-ha-la-passa-disco-pre-venda-entregas-a-partir-de-21-05/ 

Com uma banda composta por apenas três músicos e a vontade de compor sons mais complexos e sem amarras, a limitação acabou guiando o disco de uma forma positiva. “Trabalhamos com equipamentos eletrônicos, samples e bases eletrônicas pré-gravadas. Assim, a limitação de pessoas guiou a composição do disco”, afirma o vocalista Jader. O multi-instrumentista Guilherme Assis foi quem criou todas as automações para que a banda funcionasse e soasse como eles pretendiam, trazendo experiências sensoriais que vão da música ao visual. Já o baterista Ian Medeiros contribuiu com as percussões e também com a sonoridade setentista do disco, proporcionada pelo seu estúdio (o Cantilena). Além disso, ainda há a presença de Gabriel Furmiga: o diretor de arte é um elemento-chave da banda, guiando toda a estética do disco. 

As faixas que compõem o disco contam com preciosas participações de novos, porém já consagrados, nomes da cena musical recifense – como Una e Luna Vitrolira. Una, Sofia Freire e Felipe Castro fazem parte do coro presente em algumas faixas e Henrique Albino nos sopros (flauta e saxofone). O Que Há Lá ainda conta com um rico recurso – a última faixa é uma audiodescrição do disco para deficientes visuais, descrevendo tanto o encarte como também toda a ficha técnica. 

Além do disco, o projeto ainda inclui um mini documentário que vai ao ar no dia 27 de maio no Youtube da banda. Trata-se de um show-entrevista gravado na Passadisco, uma das poucas lojas de discos remanescentes no Recife, e também local afetivo para o vocalista Jader, fundado pelo seu pai. O material tem intervenções visuais de Gabriel Furmiga e direção de Hugo Bonner e Vitor Sormany.

“É um disco existencial. É sobre aceitar – e a ordem que as músicas foram organizadas gira em torno disso, de aceitar os movimentos. Seja da vida, da música ou do disco, claro.” finaliza Jader.  

Foto: Divulgação

Mulungu – A banda é um projeto que nasceu a partir das inquietudes musicais de Jáder e Guilherme Assis – colegas de palcos e estúdios devido às bandas Projeto Sal e Barro. Experimentando sonoridades desde 2018, a banda criou corpo quando o multi-instrumentista Ian Medeiros (Mahmed de Natal/RN) veio passar uma temporada no Recife. De um encontro sem compromisso já nasceu a primeira canção. O disco de estreia, O Que Há Lá.

MULUNGU

Lançamento do disco O Que Há Lá – 21 de maio

Lançamento do mini documentário – 27 de maio pelo canal do YouTubeyoutube.com/mulunguu 

Disco a venda – https://www.passadisco.com.br/produtos/cd-mulungu-o-que-ha-la-passa-disco-pre-venda-entregas-a-partir-de-21-05/