Capitaneado pelo clipe “Resiliência”, projeto tem produção musical de Papatinho
Espiritualidade, ancestralidade e astrofísica surgem na música de Lua, artista carioca que dá os primeiros passos em uma carreira já promissora. Dona de influências que vão de elementos terrenos aos confins do universo, a cantora entrega uma lírica afiada, ao mesmo tempo moderna e primeva, original e cosmopolita unindo pop urbano e hip hop. Após se apresentar durante o Rock in Rio 2019, no stand da Warner Music Brasil, em parceria com a Mix FM, aos 20 anos, Lua lança o single duplo “Nova”, com as faixas “Resiliência” – que ganha clipe – e “Dali & Kali”, com beats do renomado produtor Papatinho (Marcelo D2, Criolo, Black Alien, Anitta, Ludmilla) via Warner Music Brasil. O trabalho está disponível em todas as plataformas de streaming.
Ouça “Nova”: https://lnk.to/luanova
Veja o clipe “Resiliência”: https://youtu.be/wG4zlkFFoq4
Veja o lyric video “Dali e Kali”: https://youtu.be/FSaMXkLJ-IM
“É um sonho trabalhar com o Papatinho. Conheço o trabalho dele desde 2011 com a ConeCrewDiretoria e chegar na Papatunes e ver a gente trabalhando num som meu foi realmente algo impactante. Ele é uma referência pra mim de onde você pode chegar com seriedade e trabalho incessante”, explica a artista.
Criada na Zona Oeste carioca, Lua cresceu em meio aos conceitos de espiritualidade e energia que hoje influenciam sua música. Aos 12 anos, transcendeu o dogmatismo do centro espírita que frequentava para buscar respostas em conceitos da astrofísica, ufologia, umbanda e budismo. Nessa mesma época, passou a compor as primeiras canções.
De lá para cá, Lua se tornou uma artista sincretista, uma verdadeira cigana urbana que não dissocia sua arte da jornada espiritual que a trouxe até aqui. “O amadurecimento musical nesses anos veio junto com o amadurecimento pessoal, com as vivências e experiências e com a minha percepção mudando. Foi um crescimento musical constante porque nunca deixou de acompanhar o meu crescimento pessoal. Como escrevo sobre o que vivo penso e sinto, tudo sempre foi profundamente integrado”, reflete.
Vinda de uma família de músicos voltados para o rock, Lua canalizou nos beats a sua inspiração. O lado eletrônico se contrapõe e, ao mesmo tempo, complementa a sua arte plural, com a influência direta de elementos esotéricos e sincréticos trazendo uma constante ligação com o orgânico. São partes de uma mesma criadora.
“Todas essas terapias holísticas e esotéricas estão envoltas no processo de autoconhecimento, cura e despertar do espírito, que me ajudaram 100% a ser quem sou hoje, ajudando a integrar e suavizar os pontos negativos e a potencializar e enriquecer os pontos positivos. Sempre fui de escrever sobre a vida, como ela flui e influi na gente, então foi um caminho paralelo que se cruzou de acordo com as minhas vivências e buscas. Acredito que ela cria um tipo de ‘filtro’ no nosso olhar que afeta todo e qualquer aspecto da nossa vida”, explica Lua.
Entre mantras e rituais, ela constrói uma ligação direta com o ouvinte para muito além do entretenimento. É uma música urbana que trilha a fina linha entre enérgica e benevolente – porém nem por isso menos consciente, engajada, crítica, feminista e liberal. Em “Resiliência”, um mantra para Ganesha surge no refrão da música.
“Conheci esse mantra bem novinha, com a mesma idade que comecei a compor e ele sempre me ajudou a passar por cada momento de dificuldade. Ele é pra dissolver obstáculos do percurso, para atrair prosperidade, clareza de mente. Foi por isso coloquei como refrão de ‘Resiliência’, vai de encontro com a mensagem da música e traz essa vibração de Ganesha pra perto”, conta Lua.
Ela é uma das apostas do hub criativo carioca MangoLab. Responsáveis por desenvolver a carreira da artista, eles são uma plataforma multimídia de desenvolvimento de talento, visibilidade artística e experimentação cultural. Pensando novas estratégias de levar música ao seu público alvo, a MangoLab aposta em capacitar e desenvolver nomes promissores da cena independente, passando pelo midstream ao mainstream.
Neste que será seu cartão de visitas ao cenário nacional, a cantora e compositora mostra uma musicalidade em estado bruto, um cristal prestes a ser lapidado.
Ouça “Nova”: https://lnk.to/luanova
Veja o clipe “Resiliência”: https://youtu.be/wG4zlkFFoq4
Veja o lyric video “Dali e Kali”: https://youtu.be/FSaMXkLJ-IM
Crédito: Juliana Colinas
Ficha Técnica:
Produção Musical: Papatinho
Produção Executiva: Papatunes Records
Engenheiro de Gravação do Álbum: Choppinho
Engenheiro(s) de Mixagem do Álbum: 2F- UFLOW
Engenheiro(s) de Masterização do Álbum: 2F-UFLOW
Gravado no Estúdio: Papatunes Studios
Mixado na: Papatunes Studios
Masterizado no: Papatunes Studios
Bateria eletrônica, Sampler, Baixo, Percussão: Papatinho
Voz: Lua
Voz: Igor Califfa
Pro Tools: Choppinho
Pro Tools: 2F-UFLOW
Violão, Teclado: Julio Pac Man
Gravadora: Warner Music Brasil
Clipe:
Produção Executiva: MangoLab
Direção: Antônio Arraes
Assistente de Direção: Gabriela Scardini
Direção de Produção: Alberto Aguinaga
Produção de Set: Antônio Pedro Azevedo
Direção de Fotografia: Victor Vidigal
Foquista: João Pedro Gaspar
2º Assistente de câmera: Eduardo Curi
Eletricista: Phabien Silvério
Direção de Arte: Hugo Teixeira e Jéssica Cirino
Figurinista: Pedro Araújo e Isabela Cardoso
Cabelo: Anne Rodrigues
Maquiagem: Juliana Sales
Making-of e Still: Juliana Colinas
Catering: Rosana Oliveira
Edição: Antônio Arraes
Colorização: Pedro Koeler
Letras:
Resiliência
Om gam ganapataye namaha
Om gam ganapataye namaha
Om gam ganapataye namaha
Sharanam ganesha
Quando eu percebo que a raiva é só mais um sentimento
Já vou sentindo a clareza invadir meu pensamento
E eu te juro, fica mais fácil com o tempo
A compreensão de compreender que tudo é momento
Perdão é necessário pro jardim de dentro
E abre espaço pra florescer que tá tendo
Segura, eu to indo conforme o movimento
Me moldando pra não ser moldada num soprar de vento
Resiliência é um caso à parte
O poder de quebrar e juntar cada parte
Assim como a alegria, a tristeza também parte
Espera que o mundo gira, apenas faça sua parte
Sentimento dá raiva e dá prazer
O melhor dos dois mundos pra cê escolher
Saiba priorizar o que vale pra valer e ame todos os dias
Sem ter um porquê
Existe um velho conto no meu cantar
No encontro do rio com o mar
O rio ficou com medo de se perder, e quis voltar
E entendeu que não se tratava de se perder
E virou mar
Om gam ganapataye namaha
Om gam ganapataye namaha
Om gam ganapataye namaha
Sharanam ganesha
Om gam ganapataye namaha
Om gam ganapataye namaha
Om gam ganapataye namaha
Sharanam ganesha
Um oceano repleto de formas de se afogar
Eu me afogo em versos pra desafogar
Não conto com a sorte
Conto com fazer e estar
Em ser e somar
Em ser e somar
E pra cada ser humano que eu cruzei
Me fazendo mal ou bem
Obrigada aos envolvidos
Quem é quem
Se prova no dia a dia e se muda quando convém
Cada tropeço foi uma aula e cada aula foi em particular
Ruí meus ossos sozinha pra me testar
E tá aqui o resultado pra tu escutar
Experiência se ganha ao praticar
Se perca no labirinto do seu instinto
Confie no que tu chama de viver sorrindo
A alquimia de ser um ser progredindo
É constantemente confundida com a loucura e perigo
O ser que me habita me faz pensar
E de vez em sempre dou um stop pra meditar
Dou um stop pra meditar
Om gam ganapataye namaha
Om gam ganapataye namaha
Om gam ganapataye namaha
Sharanam ganesha
Dali e Kali:
Amor
Cê curou
Ferida que eu nem sentia dor
Tudo por que cê regou
A nossa flor
E amor
Eu parei pra compor
E te cantar que isso é amor
Só pode ser amor
Amor
Cê curou
Ferida que eu nem sentia dor
Tudo por que cê regou
A nossa flor
E amor
Eu parei pra compor
E te cantar que isso é amor
Só pode ser amor
Ele me diz o quanto ama
Me chama pra cama
Fala que gama
Fala que sana
Todas as dores dissolvidas em prana
Em conversas em sombras
Em sonhos cê me conta
Vocês tipo bonny e clyde
Nós é tipo um strike
Não se espera e acontece quando vai
Quando for cê for, volta vai
To te querendo bem mais
A gente pode e faz
A gente fode e faz
(Refrão)
Amor
Cê curou
Ferida que eu nem sentia dor
Tudo por que cê regou
A nossa flor
E amor
Eu parei pra compor
E te cantar que isso é amor
Só pode ser amor
Amor
Cê curou
Ferida que eu nem sentia dor
Tudo por que cê regou
A nossa flor
E amor
Eu parei pra compor
E te cantar que isso é amor
Só pode ser amor
Bota o mundo pra fuder
Eu não quero saber
Universo me deu você
E uns versos pra escrever
Eu vou querer mais o que?
Além de te ter
Querer o que de que?
Seu olhar e thc
Insaciável
Ele me deixa de quatro nos dois casos e eu relaxo
Inigualável
Único como picasso, meu porto no seu abraço não é acaso
Me pega pra sair
Vamo logo ali
Onde ninguém pode ver
Onde ninguém pode ouvir
Do nó fizemos laço, divino como Dali e Kali
Cade você aqui?
(Refrão)
Amor
Cê curou
Ferida que eu nem sentia dor
Tudo por que cê regou
A nossa flor
E amor
Eu parei pra compor
E te cantar que isso é amor
Só pode ser amor
Amor
Cê curou
Ferida que eu nem sentia dor
Tudo por que cê regou
A nossa flor
E amor
Eu parei pra compor
E te cantar que isso é amor
Só pode ser amor