Após chamar atenção com a intensidade dos singles “Salamandra”, “Bom ou ruim” e “A revolução interna”, o quinteto Alteris entrega seu EP de estreia, “AMI”. O álbum reúne uma gama de influências da banda em canções que refletem seu amadurecimento e questionamentos sobre a sociedade. Em clima progressivo, de música brasileira e latino e neopsicodelia, o grupo lança as cinco canções nos principais serviços de streaming.

Ouça “AMI”: http://smarturl.it/AlterisAMI

A Alteris passou o último ano em um longo e detalhado processo de produção de “AMI” em sua cidade natal de Barra Mansa (RJ), ao lado de Júlio Victor, conhecido pela banda Sasha Grey As Wife e pelo canal de YouTube Tá Na Capa, que assina a produção musical. Formada por João Barros (vocal), Mahayan Maximiano (guitarra), Igor Telles (baixo), Felipe Miranda (bateria) e Dayan Maximiano (teclado), a Alteris aborda nessas canções a temática da fragilidade das relações interpessoais com uma identidade singular, fruto de uma experiência adquirida nos palcos.

Do início do processo de produção à masterização final, os músicos se guiaram por um som orgânico e que conseguisse transmitir, de forma fiel, a experiência da banda ao vivo. “Quando começamos a produção do álbum, tínhamos definido gravar a bateria por último, mas como a ideia era deixar a sonoridade o mais orgânica possível, alteramos a estratégia no meio do processo e o resultado foi: o álbum ficou pronto dois meses antes do previsto e uma sonoridade totalmente fiel ao show ao vivo”, avalia o vocalista João Barros.

Para a Alteris, o primeiro EP é mais que uma declaração sonora – é uma expressão das questões que importam para a banda. A cada letra, o grupo reflete temas inerentes à experiência humana atual, versando sobre desejos, instintos, individualismo e uma visão polarizada do mundo. Muitas delas receberam interpretações visuais em clipes, onde as canções ganharam forma em cenas igualmente intensas.

Assista a “Salamandra”: https://youtu.be/VRnnuj8Vj3M

Assista a “Bom ou Ruim”: https://youtu.be/LQsaCi14aWg

Assista a “A Revolução Interna”: https://youtu.be/xcBEhKaJEV4

Essa reflexão marca presença até no nome do trabalho e na capa do álbum. “Esse lançamento representa nosso primeiro manifesto até aqui: temos que nos conhecer. Temos que conhecer o outro. Temos que jogar juntos e só assim poderemos evoluir humanamente. O nome do álbum já traz bastante isso. ‘AMI’ é expressão em tupi-guarani utilizada para definir a aranha que não tece teia. No conceito do álbum, a aranha somos nós humanos e a teia as relações interpessoais. Precisamos urgentemente começar a tecer essa teia”, conclui João.

O EP teve produção, mixagem e masterização de Júlio Victor, que também assina a arte de capa. A captação do áudio da bateria foi realizado no Estúdio Jukebox. Agora, a Alteris se prepara para levar “AMI” oficialmente aos palcos. Novas datas de turnê serão anunciadas em breve.

Foto: Divulgação

Ficha técnica:

Produção, mixagem e masterização de áudio: Júlio Victor

Captação do áudio da bateria: Estúdio Jukebox

Créditos da capa: Júlio Victor

Faixa-a-faixa, por João Barros:

1 – Salamandra:

Conceitualmente, essa canção representa o constante devorar do ser humano em relação a sua própria espécie. A faixa tem grande influência no objetivo de mostrarmos o máximo das diversas faces que possuímos nesse momento de primeiras impressões.

2 – A Revolução Interna:

Essa música representa a principal mensagem que queremos passar: a verdadeira revolução é aquela que vem de dentro para fora. Todas as revoluções, sejam sociais, políticas, religiosas, se resumem à revolução humana.

3 – Bom Ou Ruim:

Observando o momento de caos geral que vivemos, acreditamos que um dos principais fatores responsáveis pela desarmonia e intolerância é a cultura do maniqueísmo, portanto a música passa pela necessidade de provocar uma reflexão sobre o tema e também sobre a  liberdade individual de cada um em suas ações.

4 – Cada Um:

A faixa fala sobre a necessidade de respeitar o poder da individualidade no sentido das características específicas que cada pessoa tem. Funciona como se fosse uma celebração dessas individualidades e traz o debate de como todos juntos, com suas particularidades, se completam e fazem as coisas funcionarem de maneira mais natural e positivamente.

5 – Falsos Laços:

A música aborda as relações interpessoais e a maneira superficial com que elas são formadas. É sobre como se tornou tão comum e suficiente aquelas perguntas de elevador “tá calor hoje, né?”, “nossa, será que vai vir chuva por aí?”. Sobre como não temos interesse em fazer do diálogo e convivência algo mais profundo, algo que possa ser transformador na sua vida.

Alteris é:

João Barros (vocal)

Mahayan Maximiano (guitarra)

Igor Telles (baixo)

Dayan Maximiano (teclado)

Felipe Miranda (bateria)

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