As inseguranças do amanhã ao lado da vontade de viver a mil se tornam uma MPB pop com clima oitentista e de rádio no fim de noite. Assim é “Motel Existencial”, nova faixa do trio Afeto Clandestino que está disponível em todas as plataformas de música.
Ouça “Motel Existencial”: https://tratore.ffm.to/motel-
Assista ao visualizer de “Motel Existencial”: https://youtu.be/XNAsxaZK8rw
O projeto une a cantora e compositora carioca Beatrice, o produtor e guitarrista Diogo Sarcinelli e o cantor e compositor Paulo Domingues. Mirando no futuro, Afeto Clandestino começa a revelar as faixas produzidas, mixadas e masterizadas no espaço A Casa Estúdio. “Motel Existencial” foi construída a seis mãos em todas as fases de sua criação. Nos vocais, Beatrice e Domingues dividem as interpretações das canções autorais, que falam de amor, tesão, incertezas e revoltas, costurando um olhar sobre a vida no Brasil atual.
Após estrear com com o clipe e single “Princípio do Absurdo”, eles preparam seu EP de estreia para o começo de 2022. “Motel Existencial” pode ser ouvida em todos os serviços de streaming de música.
Assista ao clipe “Princípio do Absurdo”: https://youtu.be/clYNvG2nnIM
Crédito: May Bandeira
Ficha técnica:
Composição: Beatrice, Diogo Sarcinelli e Paulo Domingues
Produção Musical: Beatrice, Diogo Sarcinelli e Paulo Domingues
Engenharia de som: Diogo Sarcinelli @ A Casa Estúdio, RJ
Mixagem e masterização: Diogo Sarcinelli
Baixo: Diogo Sarcinelli
Violão: Paulo Domingues
Vozes: Beatrice e Paulo Domingues
Letra:
Olhos nas janelas tão quadradas
Avisto o morno do meu quintal.
A vida por dentro tão parada,
Não tenho mais o que esperar.
Sozinha não dá pra viver,
e o tempo corre aqui.
Estado de ansiedade,
natureza pra observar.
O corpo aflora, viver
sentenças que lhe criou.
Tenho estado aqui pensando,
de onde vem meu amanhã.
Desistência,
sem se cobrar.
Sem se cobrar.
Sem se cobrar.
Formas de viver,
com a falta que me dá.
Formas de viver,
caminhos que falham.
Formas de viver,
com a falta que me dá.
Sem poder esquecer,
caminhos que falham
Amanhã o que será?
Já nem sei se vou voltar.
Resistência,
já nasceram muitas mais de mim.
Não sabemos o que será no fim.
Olhos nas janelas tão quadradas
Avisto o morno do meu quintal.
A vida por dentro tão parada,
Não tenho mais o que esperar.
Sozinho não dá pra viver,
e o tempo…
Acompanhe Afeto Clandestino: