Um novo local de convivência, conectado a áreas verdes e ao Aeroporto do Recife, com comércio, obras de arte e restituição de patrimônio histórico, está a caminho no Recife. A Aena, administradora do aeroporto, dá início ao projeto de construção de um espaço de múltiplos usos, a ser integrado à Praça Salgado Filho, aberto para a mobilidade e o lazer da população. O lugar vai concentrar serviços de transporte, como veículos por aplicativos e de turismo, exposição de obras de arte, cafés e lanchonetes. A infraestrutura local também sofre intervenções com a recuperação das calçadas na fachada do aeroporto, replantio de árvores adequadas ao espaço, drenagem para evitar alagamentos, e implantação de ciclofaixas e passagens no mesmo nível das calçadas para melhorar a acessibilidade. A previsão é que a obra seja entregue até o final de 2025.

A primeira fase do projeto prevê a demolição do antigo terminal de passageiros do Aeroporto do Recife. Fechado desde 2004 pela antiga gestora do equipamento, o edifício estava em processo de arruinamento quando o aeroporto foi concedido. Depois de passar por duas reformas, nas décadas de 1980 e 1990, a construção perdeu os traços arquitetônicos modernistas datados de sua inauguração, em 1958. Desta época, restaram obras de arte murais de Lula Cardoso Ayres, que estão sendo recuperadas por renomados restauradores pernambucanos. “A Aena realizou o processo de estabilização dos painéis de Cardoso Ayres, que passarão por restauração antes de serem devolvidos à contemplação de pernambucanos e turistas”, explica Marcelo Bento, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Aena Brasil.

Seguindo o planejamento para a construção do novo ambiente de convivência, a Praça Salgado Filho, desenhada por Burle-Marx, passará por intervenções numa etapa posterior. A Aena vai retomar o projeto original do paisagista, brindando o espaço público com a restituição de um jardim histórico que, depois de recuperado, será adotado pela concessionária.

“Depois de pronto, o conjunto integrado pelo espaço do antigo terminal e a Praça Salgado Filho, somado à fachada do aeroporto, vai inaugurar um novo espaço de convivência pública na cidade, recuperando o uso de uma área hoje degradada”, destaca Bento. O local contará ainda com ambiente para a fruição das obras de arte de Lula Cardoso Ayres, pequenos comércios, cafés e lanchonetes, trazendo vida para um espaço degradado da cidade, e melhorando significativamente a experiência de permanência dos usuários no Aeroporto do Recife.

Sobre a Aena Brasil

Aena Brasil é marca registrada da espanhola Aena, considerada a maior operadora aeroportuária do mundo, em número de passageiros, pelo Conselho Internacional de Aeroportos, gerindo 78 aeroportos e dois heliportos em cinco países. A companhia também é a maior do país, administrando 17 aeroportos, em nove estados brasileiros, sendo responsável por 20% da malha aérea nacional e pela gestão de Congonhas, o segundo maior em número de embarques e desembarques. Em 2023, seus aeroportos movimentaram mais de 410 milhões de passageiros, sendo 283 milhões na Espanha e 41 milhões no Brasil. Desde 2020, gere os equipamentos de infraestrutura do Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB). Em 2023, assumiu Congonhas (SP), Campo Grande (MS), Uberlândia (MG), Santarém (PA), Marabá (PA), Montes Claros (MG), Parauapebas (PA), Uberaba (MG), Altamira (PA), Ponta Porã (MS), Corumbá (MS). Os dois blocos são administrados por diferentes sociedades de propósito específico: Aeroportos do Nordeste do Brasil (ANB) e Bloco de Onze Aeroportos do Brasil (BOAB). Na Espanha, a Aena opera 46 aeroportos e 2 heliportos. É acionista controlador, com 51%, do aeroporto de Londres-Luton no Reino Unido, além de participar na gestão de aeroportos no México (12) e Jamaica (2).