A jornada do físico J. Robert Oppenheimer ao criar a bomba atômica e enfrentar as consequências desse feito sairá das páginas para as telas.

Oppenheimer, novo filme do diretor Christopher Nolan, chega aos cinemas nesta quinta, 20 de julho. O longa-metragem se inspira no livro homônimo, biografia escrita por Kai Bird e Martin J. Sherwin e publicada no Brasil pela Intrínseca.

A produção conta com Cillian Murphy no papel do protagonista, Robert Downey Jr. como Lewis Strauss, ex-presidente da Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos e principal opositor político de Oppenheimer, e Emily Blunt como Kitty Oppenheimer, esposa do físico. Outros nomes conhecidos do público completam o elenco, como Florence Pugh, Matt Damon e Kenneth Branagh.

J. Robert Oppenheimer foi o brilhante e carismático físico que liderou os esforços para desenvolver uma arma nuclear em favor de seu país durante a guerra. Logo após o bombardeamento de Hiroshima, tornou-se o cientista mais famoso de sua geração — uma das figuras icônicas do século XX, a personificação do homem moderno que enfrenta as consequências do progresso científico.

No entanto, Oppenheimer em seguida se opôs ao desenvolvimento da bomba de hidrogênio e criticou os planos da Força Aérea de travar uma guerra nuclear infinitamente perigosa. Na hoje quase esquecida histeria do início dos anos 1950, suas ideias contrariaram poderosos defensores de um avanço nuclear maciço, e, como consequência, ele foi considerado indigno de confiança para lidar com segredos de governo dos Estados Unidos.

Este livro narra a vida de Oppenheimer em detalhes reveladores e sem precedentes. Construído após numerosas pesquisas, baseou-se em milhares de registros e cartas encontrados em arquivos nos Estados Unidos e no exterior, em extensos relatórios do FBI e em cerca de uma centena de entrevistas com amigos, parentes e colegas de Oppie. Ao longo das páginas, acompanhamos os primeiros anos escolares dele; a ida para Berkeley, Califórnia, onde estabeleceu, durante a década de 1930, a principal escola norte-americana de física teórica e se envolveu profundamente com causas de justiça social e muitos adeptos do comunismo; o período em Los Alamos, Novo México, em que transformou um ermo planalto escarpado no laboratório de armas nucleares mais potente do mundo — e transformou-se a si próprio.

Vencedor do prêmio Pulitzer e considerado o melhor livro de 2006 por veículos como The New York Times, The Washington Post e Chicago Tribune, é um retrato rico e instigante sobre um homem notável e ambicioso e sobre os Estados Unidos da primeira metade do século XX. Ao traçar a jornada desse Prometeu moderno, Oppenheimer nos faz pensar nos caminhos percorridos pela humanidade e em como podemos construir nosso futuro.

“Esta biografia obrigatória, resultado de 25 anos de pesquisa, reavalia o caráter de Robert Oppenheimer e oferece seu mais complexo retrato até hoje.”
The New Yorker

KAI BIRD é autor de The Chairman: John J. McCloy and The Making of the American Establishment e The Color of Truth: McGeorge Bundy and William Bundy, Brothers in Arms. Co-organizou, com Lawrence Lifschultz, Hiroshima’s Shadow: Writings on the Denial of History and the Smithsonian Controversy. Editor colaborador da revista The Nation, vive em Washington com a esposa e o filho.

MARTIN J. SHERWIN foi professor de inglês e de história norte-americana na Tufts University e publicou também A World Destroyed: Hiroshima and Its Legacies, além de ter vencido o prêmio Stuart L. Bernath e o American History Book Prize.

OPPENHEIMER: O TRIUNFO E A TRAGÉDIA DO PROMETEU AMERICANO, de Kai Bird e Martin J. Sherwin

Tradução: George Schlesinger
Páginas: 640
Editora: Intrínseca
Livro impresso: R$ 99,90
E-BOOK: R$ 69,90