Catarata e glaucoma são principais causas de cegueira no Brasil, de acordo com a OMS 

No Brasil há mais de 1,2 milhão de cegos, de acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. No entanto, com base em dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de 80% dos casos de cegueira são evitáveis e/ou tratáveis, ou seja, mais de 950 mil brasileiros que perderam a visão poderiam estar enxergando, se tivessem recebido tratamento apropriado e em tempo adequado.

O Abril Marrom é dedicado à conscientização da população para a prevenção da cegueira, incentivando o diagnóstico e tratamento precoce. “A prevenção é o acompanhamento anual da saúde ocular. A recomendação é a consulta ao oftalmologista uma vez por ano, com exceção dos casos que tenham alguma doença prévia, como glaucoma, retinopatia diabética, esses pacientes precisam de acompanhamento com menor intervalo de tempo a depender da gravidade da doença. A orientação é não deixar de fazer esse acompanhamento todo ano. Tem várias doenças do olho que não vão parar por causa da pandemia”, alerta Dra. Anamaria Coutinho, oftalmologista do Oftalmax Hospital de Olhos, empresa do Grupo Opty. Todas as unidades da Oftalmax seguem rigorosos protocolos para atender com segurança os pacientes.

A OMS estima que a catarata é responsável por 47,8% dos casos de cegueira no mundo, sendo a principal causa de cegueira adquirida em todo o mundo. A doença provoca a perda progressiva, porém reversível, da visão, podendo ser imperceptível pelo paciente nos estágios iniciais. A cirurgia da catarata consiste na remoção do cristalino opaco e sua substituição por uma lente intraocular artificial transparente. Paralelamente, a presbiopia, a diminuição progressiva da capacidade de focar nitidamente objetos a curta distância, é um dos principais problemas que podem surgir com o envelhecimento e costuma ocorrer a partir dos 40 anos de idade. 

Já o glaucoma é a segunda causa de cegueira no mundo (12,3%), superado apenas pela catarata (47,8%). Há cerca de 900 mil glaucomatosos no Brasil. Contudo, o Ibope Inteligência constatou recentemente que 40% das pessoas desconhecem essas doenças. O glaucoma pode causar cegueira permanente, uma vez que a perda de visão não pode ser recuperada. O tratamento consiste em controlar os sintomas por meio de colírios ou procedimentos cirúrgicos, por isso é importante enfatizar os cuidados e a rotina da consulta. “Existem casos de glaucoma avançado que você precisa iniciar ou ajustar o tratamento ou até mesmo realizar cirurgia, não dá para esperar passar toda a pandemia para resolver. O glaucoma é uma doença perigosa por ser assintomática, o paciente pode não perceber nada, e ela é diagnosticada somente com exames no consultório e exames complementares”, pontua Dra. Anamaria.

A oftalmologista também alerta que ainda não é possível saber as reais alterações oculares que o coronavírus pode causar, o que acaba sendo mais um motivo para os cuidados e prevenções, e a necessidade da consulta com o oftalmologista após a detecção do vírus, para que sejam realizados os direcionamentos corretos, caso haja alguma alteração nos exames oculares. “É sempre prudente que após a doença faça-se um exame oftalmológico para ter certeza de que não teve nenhum acometimento ocular, justamente porque é tudo ainda muito incerto, sobre o que o coronavírus pode causar nos olhos”.

Sobre o Opty

O Grupo Opty nasceu em abril de 2016, a partir da união de médicos oftalmologistas apoiados pelo Pátria Investimentos, que deu origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a prática da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. No formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina. 

Atualmente, é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando 25 empresas oftalmológicas, e mais de 1800 colaboradores e 750 médicos oftalmologistas. O Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), a Oftalmoclin (BA), o Hospital Oftalmológico de Brasília (DF), o Hospital de Olhos INOB (DF), o Hospital de Olhos do Gama (DF), o Centro Oftalmológico Dr. Vis (DF), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC), o Centro Oftalmológico Jaraguá do Sul (SC), a Clínica Visão (SC), o HCLOE (SP), a Visclin Oftalmologia (SP), o Eye Center (RJ), Clínica de Olhos Downtown (RJ) e COSC (RJ), Lúmmen Oftalmologia (RJ), Hospital de Olhos do Meier (RJ), Hospital Oftalmológico da Barra (RJ), Centro Cirúrgico Jardim de Alah (RJ), o Oftalmax Hospital de Olhos (PE), UPO Oftalmologia – Unidade Paulista de Oftalmologia (SP) e do HMO – Hospital Medicina dos Olhos (SP) fazem parte dos associados, resultando em 55 unidades de atendimento. Visite www.opty.com.br