Especialista explica benefícios e alertas sobre o procedimento
Desde que chegou ao Brasil, em 1990, para tratamentos de saúde, a toxina botulínica tem sido notícia na mídia, não só pelas mudanças positivas que causa na pele como também pelo seu uso excessivo e indiscriminado. Usada para amenizar rugas de expressões com mecanismo de paralisação do músculo, a toxina botulínica caiu no gosto de celebridades no mundo inteiro, o que, de certa forma, ajudou a promover o produto.
A biomédica especializada em estética, Luciana Cabral, que atende no Instituto Luciana Cabral, localizado no RioMar Trade Center, no Pina, Zona Sul do Recife, explica que a toxina deve ser uma aliada à saúde da pele e que seu uso em excesso não é recomendado. “A toxina é uma ótima opção para amenizar as rugas dinâmicas, evitando a formação delas a longo prazo. Para quem quer envelhecer com uma pele saudável e tratada, essa é uma excelente indicação”, explica.
Além de ser usada na estética, a toxina botulínica também pode ser utilizada no tratamento auxiliar da enxaqueca; hiperidrose, que é o suor excessivo principalmente nas mãos, pés e axilas; e ainda em espasmos, que são contrações musculares. É um procedimento que não oferece riscos à saúde, porém, é contraindicado para gestantes e lactantes. “Recomendamos fazer uso de forma preventiva, evitando a formação de rugas profundas no futuro e gerenciando o envelhecimento da pele”, informa a especialista.
Para fins estéticos, o procedimento não precisa de recomendação médica. Porém, Luciana Cabral alerta para que o procedimento seja realizado por um profissional realmente capacitado, instruído e com experiência. No exterior, já há uma toxina que não precisa de reparos e com maior durabilidade, podendo chegar a 8 meses de duração. No Brasil, o efeito do procedimento na pele dura cerca de 90 dias. “Utilizamos as toxinas disponíveis no mercado brasileiro associadas a outras tecnologias para somatizar resultados, que são muito positivos”, ressalta.
A aplicação é feita com anestesia local, de forma rápida, com uso de uma agulha específica, de menor espessura no mercado. De acordo com a biomédica, os cuidados após a aplicação são básicos como: evitar exposição de qualquer fonte de calor, não massagear a região tratada, não utilizar nenhum tipo de ácido na pele no dia da aplicação, e manter a rotina diária de cuidados.
Luciana Cabral – a biomédica é formada há 13 anos, e tem habilitação em patologia. Fez pós- graduação em Biomedicina Estética e Harmonização Facial, pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Atualmente é palestrante, professora e mentora, além de Responsável Técnica da Botoclinic Guararapes e CEO do Instituto Luciana Cabral.