Em meio a tanta instabilidade, o papel essencial das instituições de ensino superior nesse momento é o de encontrar meios de desenvolver as habilidades e competências que discentes e docentes necessitam para desempenhar suas funções, hoje e no futuro. Todo esse processo de inovação deve ser recepcionado como aliado do processo educacional e de uma nova forma de lidar com os aspectos acadêmicos e procedimentais da relação ensino-aprendizagem.  Como o ensino de um modo geral irá se comportar diante das exigências que a tecnologia trás para a sociedade e as instituições competentes, públicas e privadas, são alguns dos questionamento dessa nova era.

Mas, toda essa transformação não acontece à toa. Com boa parte dos alunos nativos digitais, o ensino superior necessita de abordagens inovadoras. De acordo com o professor de Direito da Universo, André Bezerra Meireles, ao mesmo tempo, essa realidade digital não é acessível a todos, por diversos problemas, como: acesso a equipamentos com capacidade de permitir acompanhar as muitas plataformas digitais, suas mídias, os recebimentos dos diversos dados, entre textos, fotos, vídeos, áudios, o acesso à internet que, apesar de ser reconhecido como um direito humano, não atinge a grande maioria das pessoas nem em âmbito nacional, que dirá em âmbito mundial, entre outras dificuldades que o cotidiano já nos mostra que, o mundo digital não existe para todos.

“Todo esse misturar de facilidades que a tecnologia nos dá é limitado e limitador para muitos estudantes, profissionais e acadêmicos que não podem mais se furtar ao uso desse instrumental. Todos esses reflexos e exigências da era digital surtem efeito nas práticas pedagógicas dos professores que também precisarão se reinventar e acompanhar essa evolução, oferecendo materiais didáticos mais dinâmicos, que estimulem o engajamento, motive os alunos e, por consequência, impactam na retenção do alunado, e na própria qualidade de ensino que os docentes buscam, sempre bem intencionados, prestar”, comenta.

Dessa forma, toda instituição de ensino, do infantil ao superior, se quiser se manter competitiva, deve investir na sinergia entre tecnologia e educação para acompanhar e evoluir nesse cenário.