Tradicional celebração, que mistura cultura popular e fé, contará nesta edição com a participação de 11 pastoris. Liturgia começa às 17h, no Pátio do Carmo, e termina no Pátio de São Pedro, onde há a queima propriamente dita da Lapinha, abrindo oficialmente alas para os preparativos momescos
A tradicional celebração da Queima da Lapinha encerra, neste domingo (6), os festejos do Ciclo Natalino, promovidos pela Prefeitura do Recife, desde o último dia 9 de dezembro, em vários locais da cidade. A programação, gratuita e aberta ao público, reunirá 11 pastoris no Pátio de São Pedro para celebrar o Dia de Reis, acompanhados por Mendes e sua Orquestra.
Manifestação oriunda do século 19, que nasce da mistura entre cultura popular com os rituais religiosos trazidos pelos jesuítas, a Queima da Lapinha é um rito de despedida do Ciclo Natalino, abrindo caminho para o Carnaval. Na celebração, a Lapinha, que simboliza a manjedoura onde nasceu o menino Jesus, é conduzida pelos pastoris, do Pátio do Carmo até o Pátio de São Pedro, onde se dá a queima propriamente dita das folhas, palha e outros materiais que acomodam o menino Jesus.
Todo o ritual é acompanhado de cânticos e jornadas, conduzidas pelas pastoras. Além de acompanhar o cortejo, o público pode também escrever pedidos em pedaços de papel e atirá-los às chamas para queimar junto com a Lapinha, na esperança de que eles sejam atendidos ao longo do ano.
A concentração para o cortejo começará às 17h, no Pátio do Carmo. Desta edição do evento, participarão os pastoris: Lindas Ciganas, Estrela Brilhante, Estrela Guia do Cabo, Estrela do Mar, Giselly Andrade, Pastoril Infantil da UR-3, Luz do Amanhecer, Sonho de um Adolescente, Tia Marisa, Tia Nininha 3ª Idade e Viver a Vida 3ª Idade.
Depois de queimada a Lapinha, o frevo tomará conta do Pátio de São Pedro, anunciando o início do próximo e mais esperado ciclo festivo do Recife: o Carnaval.