Artista do Projeto Invasão lança seu novo single nesta sexta (04/11), data em que é celebrado o Dia da Favela
A fé é uma moeda de tanto valor quanto o dinheiro nas mãos daqueles que pouco ou nada tem. É sobre se fortalecer em suas crenças para vencer as dificuldades da vida que o cantor pernambucano Juninho JDC, integrante do Projeto Invasão, rima em seu novo single, ‘Século XXI’. A música, um funk consciente carregado de positividade, chega a todas as plataformas digitais na próxima sexta, 04/11, data em que é celebrado o Dia das Favelas.
Em ‘Século XXI’, JDC discorre sobre alguns dos males que vem assolando a humanidade nos últimos tempos. Mentira, traição e violência são temas lembrados pelo funkeiro em sua composição, mas não de forma negativa e sim de forma combativa. Postura de quem precisou lutar desde cedo por dignidade e progresso na vida.
Aos 23 anos, morador da favela do V8, localizada na periferia de Olinda, Região Metropolitana do Recife (PE), Juninho compartilha com os fãs, em “mais uma de mais umas” de suas letras, um papo de visão carregado de otimismo e gratidão. “Sou um homem de muita fé em Deus, que acredita 100% na Bíblia, sem errar. Às vezes somos ingratos ao acordar e não agradecer a Deus, que nos deu fôlego e nos protegeu até hoje. Sem Ele não somos nada”, afirma o cantor que espera que ‘Século XXI’ toque as pessoas e lhes sirva como exemplo e incentivo.
Sobre o artista
Wagner Fernando Severo de Castro, o Juninho JDC, tem apenas 23 anos, mas já rima como veterano. Cantando e compondo funk há quase uma década, o artista pernambucano – original da comunidade do V8, a ‘Terra dos Pezo’, localizada na periferia de Olinda (PE), é um dos artistas do elenco do Projeto Invasão e já conta com vários singles, clipes e participações em sets, seja mandando aquela visão no funk consciente ou colocando o baile para balançar no brega funk.
Também barbeiro de profissão, JDC – que é a sigla para Juninho do Corte – ainda não vive exclusivamente de sua música. Para ajudar no ‘corre’ de sua arte, o jovem comanda uma pequena barbearia em sua favela, onde deixa os ‘crias’ na régua com o domínio deste seu outro talento.