Por mais um ano consecutivo, a Ambev foi reconhecida como a empresa que mais praticou inovação aberta no Brasil. A informação foi divulgada nesta terça-feira (18), pela 100 open Startups, plataforma pioneira e líder em open innovation na América Latina. Junto com a Ambev, Suzano, ArcelorMittal, Raízen e Basf lideram o TOP 5 do Ranking.
Além do reconhecimento principal, a Ambev foi destaque na categoria de Bens de Consumo e Alimentação, ocupando também a 1ª posição. Somando mais de 573 interações de negócios com 340 startups, a companhia teve um crescimento de 65% em relação ao ano passado. E junto com as demais empresas ranqueadas, o número de relacionamentos subiu para 42.588, o equivalente a 60% a mais do que em 2021, que foi 26.348. Os tipos de parcerias mais comuns feitas pela Ambev foram a contratação de fornecimento de serviços e/ou produtos, ou de pilotos, seguido pelo matchmaking e conexão com as startups.
Neste ano, a Ambev passou a se posicionar como uma empresa de plataforma, com diversos negócios, que facilita a conexão entre as pessoas e promove o crescimento compartilhado com seu ecossistema. Isso porque, há alguns anos, a companhia vem passando por um processo de transformação digital, abrindo suas portas para o mercado e entendendo que ser apenas uma empresa de bebidas não representa mais a cia completamente.
“A colaboração com o ecossistema de startups é parte crucial da nossa estratégia de negócios aqui na Ambev, e essa relação ficou ainda mais forte nos últimos anos, nesse processo de transformação e evolução que vem acontecendo. Sabemos que é impossível inovar sozinho e, tendo consciência da nossa capilaridade, queremos que nosso ecossistema evolua e cresça junto com a gente. Liderar o Ranking 100 Open Corps novamente só reforça que estamos no caminho certo”, comenta Eduardo Horai, Vice-Presidente de Tecnologia da Ambev.
Segundo Bruno Rondani, fundador e CEO da 100 Open Startups, o número de corporações que contrataram startups neste ano chegou a 4.449, superando as 3.425 corporações de 2021. “Após sete edições do Ranking 100 Open Startups, reconhecemos claramente o impacto da open innovation e das open startups como ferramentas de transformação – não apenas das corporações, mas do mercado e da sociedade, e especialmente das pessoas. Posso afirmar com muito orgulho que o Brasil possui a maior e mais vibrante comunidade de open innovation do mundo. Além disso, o movimento open startups vem expandindo para toda a América Latina e outras regiões do mundo”, afirma Rondani.
Além disso, o Ranking mostra que, em 2022, as corporações fecharam mais negócios com startups do que nunca. De acordo com o levantamento, realizado entre julho/21 e junho/22, o valor total de contratos de Open Innovation fechados entre corporações e startups alcançou o montante de R$2,7 bilhões, representando um valor médio de R$260 mil por contrato. E os setores que mais se destacaram foram os de Bens de Consumo e Alimentação, Construção e Imobiliário e Serviços Financeiros.
O Ranking TOP Open Corps é parte do Ranking 100 Open Startups, que é publicado desde 2016 e chega a sua sétima edição em 2022. Além das TOP 100, também foram reconhecidas as corporações TOP 5 e TOP 10, em 25 categorias setoriais. As startups premiadas como líderes em open innovation no ano serão anunciadas em novembro.
Proximidade com o ecossistema e foco na aceleração de projetos de impacto social
Nessa jornada de estreitar o relacionamento com suas startups parceiras e fortalecer a visão de ecossistema e crescimento compartilhado, a Ambev também anuncia o lançamento do Selo “Comunidade Ambev”. A proposta é atestar de forma visual que as startups do portfólio são parceiras oficiais da companhia.
De acordo com a Ambev, essa demanda surgiu durante as reuniões do Founders Community, grupo que reúne os sócios das startups da comunidade, que sempre comentavam o quanto falar do relacionamento que tinham com a Ambev para os seus investidores gerava efeito positivo no negócio.
“A relação com a nossa comunidade de startups é de longo prazo, independente de estarmos ou não desenvolvendo algum projeto no momento. Acreditamos que esse gesto, por mais simples que seja, pode ajudá-los a impulsionar seus negócios e valorizar todo o nosso ecossistema. No final do dia, é uma relação de ganha-ganha”, comenta Marcos Aurélio, Community Manager da Ambev.
Além disso, com a missão de conectar mais inovação à sólida agenda de ESG da Ambev, a quarta edição da Aceleradora 100+, programa de inovação focado em projetos socioambientais, acaba de abrir as portas para nove startups testarem seus projetos pilotos.
Em parceria com Quintessa e Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA), as iniciativas serão implementadas nos próximos meses. Mentores especialistas, fundos de investimento e executivos da Ambev selecionaram as propostas entre 20 empresas participantes da primeira fase do programa. São elas: Agtrace, AMZ Projects, Atmos Energy, Barkus, Biotecland, iWrc, MEI Shop, O2Eco, Urucuna.
Todas as soluções oferecidas estão em linha com os pilares da Ambev focados em ação climática, ecossistema empreendedor, embalagem circular, agricultura sustentável, gestão da água e Amazônia, que possuem compromissos ambiciosos para serem alcançados até 2025. O foco das startups vai de redução no consumo de energia, uso de biofertilizantes, limpeza de rios à capacitação financeira para pequenos pontos de venda parceiros.
A Atmos Energy, por exemplo, entrou para a Aceleradora 100+ com o objetivo de entender as dores dos pontos de vendas no que diz respeito ao consumo de energia e como poderiam agregar valor para a operação desses estabelecimentos. “Em parceria com o time de sustentabilidade da Ambev, acreditamos que a escala da solução de monitoramento e controle de refrigeradores vai reduzir a emissão de gases de efeito estufa e o consumo de energia global da empresa em 15%. Nosso piloto vai acontecer em sete bares de São Paulo, no Centro de Distribuição de Osasco e em uma Darkstore do Zé Delivery, monitorando o consumo de energia em tempo real de todos os estabelecimentos por intermédio da nossa plataforma web/mobile, e controlando as câmaras frias, geladeiras, freezers e chopeiras”, comenta Luiz Filipe Guerra, fundador da Atmos.