Por Camilo Campolina
Cada vez mais empresas tem aderido ao uso das tecnologias em cloud. Afinal, elas trazem muitos benefícios como o ganho de agilidade e mobilidade. Entretanto, na hora de escolher o provedor, e diante de muitas boas opções no mercado, pode surgir a dúvida de qual será a melhor escolha. Porém, o que realmente importa são as práticas de gerenciamento, é preciso entender e extrair o melhor destes ambientes cloud.
Ao buscar uma cloud, as corporações devem levar em conta a aquisição de uma solução que esteja adequada e alinhada com os seus objetivos. E, justamente, nesse momento, é onde se faz necessário integrar melhores práticas de gerenciamento à plataforma cloud, com base na definição de toda a arquitetura que foi desenhada para hospedagem das aplicações sob o modelo cloud, com o intuito de suprir as necessidades da empresa.
Desta forma, é importante deixar claro que escolher o provedor com base na sua presença no mercado não dá garantias da sua performance, segurança e estabilidade – até porque as ofertas disponíveis são todas muito semelhantes. O que faz diferença é o serviço de gerenciamento, que começa pelo levantamento das vulnerabilidades e dos requisitos, visando a criação de uma arquitetura adequada para melhor utilização da infraestrutura em nuvem.
É muito importante analisar a capacidade de integração dos serviços. É necessário mapear as interligações entre a arquitetura intra cloud e suas respectivas dependências, bem como fazer o monitoramento, manutenção e suporte, evitando ruídos entre sistemas que possam acarretar falhas. Implementar processos que garantam a fluidez da operação, sem interrupções, é uma das etapas fundamentais do processo de gerenciamento da nuvem.
Outro ponto essencial é o da segurança. Todas as empresas, independentemente de porte ou segmento, sabem a importância de um ambiente computacional seguro. Nesse quesito, é importante considerar soluções de alta disponibilidade e Disaster Recovery, soluções de firewalls, antivírus e backups que garantam a continuidade das operações, seja no padrão single ou multizone. O nível de padronização no gerenciamento da camada de segurança cloud é um fator essencial, que faz a diferença na estabilidade da conexão com o provedor.
Somado a isso, é necessário cuidar da arquitetura. Cada empresa tem uma forma de operar, com características específicas de atuação. Assim, quando é implementada a solução cloud, é desenhado um modelo de serviço com base no perfil da companhia, que busca a melhor integração entre as equipes de sustentação e o aperfeiçoamento da utilização dos sistemas, retroalimentando um processo de melhoria contínua nos métodos de gestão e governança, garantindo a busca do modelo mais adequado e assertivo para gestão de mudanças, incidentes, problemas e demandas.
Para tanto, é preciso contar com o apoio de especialistas, a fim de garantir uma padronização dos serviços adotando as melhores práticas, mitigando quaisquer tipos de erros, falhas ou inconsistência numa operação cloud. A eles caberá a responsabilidade tanto de criar o projeto, identificando o atual cenário da empresa, quanto de garantir o resultado do processo, se certificando de que a adoção ou a migração para a nuvem aconteça sem nenhum tipo de percalço.
Certamente, a escolha de uma consultoria apropriada dependerá da análise das características dos serviços que são oferecidos, juntamente com as características da cloud. Quanto maior seu portfólio de soluções, maiores são as chances de êxito, já que, dessa forma, a empresa mostrará que tem todos os recursos necessários para entregar um resultado de alto nível.
Diante disso, é fundamental observar os quesitos referentes aos projetos que levam em conta a escalabilidade de recursos inseridos no sistema; a hospedagem, que implica na manutenção e suporte; o gerenciamento, onde adentram os princípios de metodologia, governança, segurança e conectividade, bem como a parte de Billing e faturamento.
Portanto, o sucesso de um projeto em cloud não depende somente da grife do provedor, mas sim da adoção de práticas, processos e metodologias que configurem o seu gerenciamento de forma contínua e em alta qualidade. Afinal, mais do que simplesmente implementar um novo recurso para a organização, compreender suas funcionalidades e contar com o apoio certo para o gerenciamento é o que faz a diferença na sua adoção.
Camilo Campolina é diretor de tecnologia na Seidor Brasil.
Sobre a Seidor:
A Seidor é uma empresa dedicada ao fornecimento de soluções tecnológicas na área de consultoria de software e serviços de TI, inovação, estratégia, infraestrutura, desenvolvimento e manutenção de aplicações on-demand, cloud computing, IoT, entre outros. Com mais de 30 anos de experiência e um volume de negócio anual de mais de R$ 3 bilhões e mais de 6 mil profissionais na Europa, América Latina, África, Oriente Médio e nos EUA, a empresa possui alianças estratégicas com os principais e maiores desenvolveres internacionais de tecnologia. No Brasil, possui escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Vitória, Goiânia e Recife, contando com mais de 1 mil profissionais.