Mostra coletiva Non Ducor, Duco aborda os contrastes da megalópole com diversas técnicas e plataformas

No dia 05 de março, a LONA Galeria abre ao público a mostra coletiva Non Ducor, Duco, que reverencia a cidade de São Paulo em seus diferentes aspectos. Entre os artistas convidados, estão Eros de Nardi, Evandro Prado, Leo Sombra, Link Museu, Mirella Marino, Pio Figueiroa e Sueli Espicalquis.

“Para homenagear e provocar a cidade que nos acostumamos a amar e odiar, elencamos artistas distintos que a reverenciam, seja nas paisagens, nos objetos, nos monumentos ou movimentos que ela mesmo inspira, protege e expurga”, afirma Renato De Cara, curador da exposição.

Além de abordar a dualidade da capital paulista, que é cheia de contrastes em questões sociais, étnicas, arquitetônicas e estéticas, a exposição apresenta uma grande diversidade de técnicas e plataformas. “Procurei elencar artistas que tenham forte relação com a cidade, independentemente de suas origens, e que olhem para ela por diferentes pontos de vista, assim como a própria cidade se comporta. Então teremos fotografias, aquarelas, gravuras, objetos, esculturas e pinturas, olhando ou para um detalhe específico da megalópole ou para os ambientes mais abertos das paisagens, sejam elas centrais ou periféricas”, destaca Renato.

Os visitantes farão uma verdadeira viagem por paisagens e culturas da metrópole. “Vamos ter desde referências dos povos originários até as interferências mais contemporâneas que a cidade abriga. Desde os monumentos mais icônicos, passando pelas paisagens centrais e seus grafismos, detalhes de objetos encontrados até paisagens mais bucólicas”.

Sempre nesse espírito de mostrar o caráter dual de São Paulo, há diversos pontos de vista abordados. “Importante notar que os olhares nunca são óbvios. Podemos até encontrar algumas obras que, num primeiro momento, pareçam como ‘cartões postais’, mas que um olhar mais atento encontra ironia ou uma crítica mais aguçada para os contrastes da cidade”, aponta o curador.

A exposição Non Ducor, Duco é a primeira colaboração de Renato De Cara para a LONA Galeria e é gratuita. Non Ducor, Duco é uma expressão em latim que significa “Não sou conduzido, conduzo”. O lema está presente no brasão da cidade de São Paulo. O público pode conferir as obras de 05 de março a 20 de abril de 2022, e o espaço é aberto de quartas a sábados, das 13h às 18h.

Foto: Divulgação

Serviço:

Anexo LONA – Exposição Non Ducor, Duco

Rua São Bento, 181 / 1° andar

Tel: (11) 99403-0023

Abertura: 05/03/22 – Entrada gratuita 

Encerramento: 30/04/2022

Funcionamento: de quarta a sábado das 13h às 18h

Sobre Renato De Cara 

Renato De Cara se formou em Jornalismo pela PUC/SP em 1985. Sempre interessado em arte, cultura e moda, especializou-se em estética contemporânea, produziu, escreveu, editou e fotografou conteúdos relacionados ao tema para grandes veículos de comunicação. A partir dos anos 2000, essa afinidade com a arte aflorou um maior interesse pela curadoria. Em 2006, ele fundou a Galeria Mezanino, onde produziu e curou diversas exposições até 2017. Em 2018, foi convidado pela Secretário de Cultura da cidade de São Paulo, André Sturm, para assumir a direção do Departamento de Museus da Cidade, com 15 equipamentos em casas e prédios históricos, além de um importante acervo fotográfico, de bens móveis, de memória oral e, também, de arte popular, folclórica e etnográfica. Desde 2019, Renato também colabora com curadoria, consultoria de arte e mentoria para variados clientes e artistas.

Sobre a LONA Galeria | A LONA Galeria abriu suas portas na Barra Funda em março de 2019, em uma parceria entre o curador Duílio Ferronato e o artista Higo Joseph. Com foco em artistas que estão iniciando a carreira e em ascensão com potencial artístico e de mercado, a galeria apresenta exposições individuais e coletivas produzidas por meio de curadores parceiros. Conta com dois espaços: a galeria, em um sobrado no bairro da Barra Funda, e o anexo, localizado no primeiro andar de um edifício histórico no centro de São Paulo. Tem como missão a inserção de artistas emergentes no circuito e um primeiro contato com o mercado e instituições de arte, como também o incentivo a novos colecionadores.