Multiartista plural e versátil, Yasmin Umbelino mescla seus mundos musical e teatral em “Antares”, seu álbum de estreia a ser lançado ainda este ano. O trabalho faz uma jornada apocalíptica ao fim do mundo e tem no single “Plexos” uma reflexão sobre nossas (des)conexões da vida e o que nos espera no fim do universo. A faixa chega às plataformas de música com um clipe e é o lançamento inaugural do selo MUSA LAB – Laboratório de Ideias Musicais, fundado por Umbelino e o produtor musical Thiago Guedes para dar maior visibilidade a artistas em quem acreditam.
Ouça “Plexos”: https://tratore.ffm.to/plexos
Assista a “Plexos”: https://youtu.be/3-f902M8x2c
O álbum terá um lançamento conjunto com um livro digital onde Yasmin Umbelino amplia seu universo poético e de referências para “Antares”. “Plexos” é uma faixa de apenas um minuto e meio, mas que contém muito das inspirações estéticas e líricas do trabalho como um todo.
“Com temática retrofuturista e apocalíptica, ‘Plexos’ é o primeiro single que escolhi para apresentar o ‘Antares’ pro mundo. Não teria como começar de outra forma, eu acho. Ela tem cara de abertura, é pequena, densa. Foi composta em 2020 e nasceu de uma necessidade enorme de falar sobre esse paradoxo entre amor e destruição em uma única canção. Como amar no fim do mundo? Como construir essas relações se, até o mundo que nos abriga, se cansou de nós? Será que há esperança? Em ‘Plexos’ eu, essa personagem a caminho da estrela Antares, aceito o fim que bate na porta e me entrego à viagem”, sintetiza Yasmin.
O single soma a uma série de lançamentos da artista de Sabará (MG). Cantora, compositora, instrumentista, atriz e experimentadora artística, Yasmin Umbelino combina suas paixões pela música e pela atuação em um álbum de estreia ao mesmo tempo pessoal e performático.
Yasmin deu seus primeiros passos como cantora no festival Sonora – Ciclo Internacional de Compositoras de Belo Horizonte, onde foi selecionada para se apresentar. No ano seguinte, subiu ao palco do mesmo evento, dessa vez em sua cidade natal. Já em 2018, veio o primeiro single e clipe, “Canção de ser par”, com arranjos de Thiago Guedes, Tiago Salgado e Gih Guerci, músicos da banda de rock progressivo 4 Instrumental. Além disso, Umbelino participou de festivais como Pá na Pedra e Muthim. Em 2019, estreou seu show autoral, “Dente de Leão”, no Teatro Espanca!, em Belo Horizonte.
Agora, Yasmin transforma sua inquietude criativa em um álbum de estreia ambicioso. Se unindo novamente ao produtor Thiago Guedes, ela prepara “Antares”, uma viagem sonora e dramatúrgica sobre sua forma de ver e viver o fim do mundo. Com formação reduzida, mas potente, a sonoridade passeia por músicas introspectivas e reflexivas embaladas por sons eletrônicos e analógicos.
Em um lançamento conjunto com o disco, um livro homônimo digital será uma investigação de Yasmin pela dramaturgia e pela poesia. Nele, o disco se torna cena e os sons ganham uma nova roupagem.
“‘Antares’ é um não-lugar. Rota e ponto de fuga. É pra onde ir quando não há mais espaço nem ar para respirar fundo, quando há o sufoco na poeira dos dias. Mais que uma estrela distante, é um delírio. O disco é uma mistura poética analógica e digital que busca em narrativas sonoras a construção de uma visão sobre o fim do mundo”, resume a artista.
Já é possível conferir “Plexos” nas principais plataformas de música.
Ficha técnica
Produção musical , arranjos, mix e master: Thiago Guedes
Voz: Yasmin Umbelino
Guitarra, synths: Thiago Guedes
Baixo: Ronilson Silva
Direção e roteiro: Rhodes Madureira
Assistente de direção: Letícia Morato
Direção de fotografia: Rhodes Madureira
Conceito: Yasmin Umbelino
Produção: Musa Lab – Laboratório De Ideias Musicais
Assistente de produção: Chantal Umbelino
Figurino: Chantal Umbelino E Dinha De Paula
Maquiagem: Sabrina Fernandes
Apoio: Líder Auto Center Sabará, Ricardo dos Anjos, Edmar de Paula, Glória Umbelino.
Letra
Olha pro céu,
até o sol já se escondeu de nós,
de nossos plexos,
complexos de vida.
Olha pra frente e me diz:
O que restou pra ser feliz?
Entre botões, conexões,
mais nada.
Te olho dentro dos olhos,
você: minha nave
entre os gigantes de aço,
o céu já cinza de pólvora.
E eu reconheço que a vida é mais
que os seus olhos castanhos.
Mas quando tudo se explodir,
que seja bem aqui.