Convivência entre patroa e empregada é mote de comédia sobre relacionamento que chega ao Teatro RioMar dia 11 de novembro
“Todos temos na vida um lado Fulaninha e um lado Dona Coisa. Brincamos com isso quando as atrizes invertem de papel no palco”, detalha Daniel Herz, diretor da comédia “Fulaninha e Dona Coisa”, de Noemi Marinho, que faz turnê pelo Brasil em novembro e chega ao Teatro RioMar Recife para única sessão dia 11. O espetáculo, idealizado por Eduardo Barata, retrata através do humor as dificuldades da convivência diária entre patroa e empregada. De um lado está Dona Coisa (Vilma Melo), uma mulher moderna, independente, que prefere manter certa distância em suas relações. Do outro está Fulaninha (Nathalia Dill), uma jovem com a cabeça cheia de sonhos, que chega do interior para trabalhar como empregada doméstica e se envolve em inúmeras trapalhadas. “Fulaninha e Dona Coisa” fala das diferenças de origem e da relação entre duas pessoas, ao mesmo tempo, tão ricas e distintas. Ingressos, a partir de R$ 25, já estão à venda.
“A possibilidade de emocionar o público dentro de uma comédia é algo quem me instiga e me interessa”, comenta Daniel Herz, que além de assinar a direção, também interpreta o papel de um técnico de telefone que se envolve com Fulaninha. “Em um momento em que o país passou por transformações nos direitos trabalhistas dos empregados domésticos, a peça aparece como uma oportunidade de falar das recentes modificações, de maneira bem-humorada, sem deixar de ser informativa. Um espetáculo que trata das muitas possibilidades e ambiguidades que existem entre o personagem que oprime e o que é oprimido”, afirma o produtor, Eduardo Barata.
“Como as mudanças de cena são muito rápidas, resolvemos fazer uma brincadeira a partir do conceito de transformação”, conta Clívia Cohen, responsável pelos figurinos (que se transformam em múltiplos elementos e adereços), assim como a relação entre as duas personagens também vai se transformando. Leandro Castilho compôs vinhetas e trilhas que auxiliam nas transições de cenas. “A música contribui bastante com o humor. Aproveitei ritmos bem brasileiros, como batucada de tamborim, cuíca e samba”, comenta Castilho. A cenografia de Fernando Melo da Costa, com algumas sugestões de elementos que compõem a casa de Dona Coisa, propõe um espaço de jogo cênico que permite ao espectador idealizar uma casa diferente para Dona Coisa, através da imaginação. A iluminação é de Renato Machado.
Ficha Técnica:
Texto: Noemi Marinho
Direção: Daniel Herz
Idealização: Eduardo Barata
Cenário: Fernando Mello da Costa
Figurinos: Clívia Cohen
Iluminação: Renato Machado
Trilha sonora original: Leandro Castilho
Direção de produção: Elaine Moreira
Produção executiva e diretor de palco: Tom Pires
Elenco: Nathalia Dill, Vilma Melo e Daniel Herz
SERVIÇO
“Fulaninha e Dona Coisa”
Dia 11 de novembro (domingo), às 19h
Teatro RioMar: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping
Ingressos:
Plateia Baixa: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)
Plateia Alta: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Balcão Nobre: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)
*Canais de vendas oficiais: bilheteria do Teatro RioMar Recife (terça a sábado, das 12h às 21h, domingos e feriados, das 14h às 20h) e www.uhuu.com.
Classificação: 12 anos
Duração: 70 minutos